CAPÍTULO LVII

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Boa leitura!

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Desde que havia visto e ouvido tudo que aconteceu no passado com Renjun e que Jisung era o culpado, Chenle estava tão irritado que não conseguia dormir.

— Ei, Chenle, dá um tempo, cara! Você não é assim. — Jaemin diz tomando a latinha de energético de sua mão. — O que aconteceu? Você está muito estranho.

— Aquele desgraçado... Você sabe que o ex namorado do meu irmão apareceu na minha casa ontem? Eu ouvi tudo... Eu vou acabar com esse desgraçado. — Chenle diz irritado abrindo o armário com raiva, deixando o cadeado cair no chão. — Eu pensava que ele era legal, mas percebendo e ouvindo tudo, ele é só um pedaço de lixo que machucou meu irmão e por culpa desse filho da puta o Renjun é assim hoje! Se não fosse por causa dele, o Renjun estaria bem agora! — Ele soca o armário e olha decepcionado para Jaemin. — Você tem noção do quanto ele chorou depois que ele foi embora? Falando que mesmo depois de tudo ainda o ama? Mesmo depois de ter sido ferido e humilhado, Jaemin!

Jaemin enxergava perfeitamente a decepção e raiva nos olhos de Chenle e não tirava sua razão, se fosse com ele, sentiria o mesmo.

— Eu sinto muito... — Era tudo o que ele conseguiu dizer.

— Mas tudo bem, ele não perde por esperar. — Chenle diz fechando o armário, segurando o livro.

— Como assim, Chenle? O que você pretende fazer?

— Você vai ver, Jaemin. Ninguém machuca o meu irmão e sai assim não. Ele vai pagar caro por tudo o que causou para o Renjun. — Chenle diz entre dentes, caminhando rapidamente, Jaemin teve que alargar os passos para acompanhá-lo.

— Fica frio, Chenle. Você está muito nervoso e isso não é bom.

Chenle não disse nada, apenas entrou na sala pisando alto e com uma cara emburrada, jogando a mochila de qualquer jeito em cima da cadeira.

...

— E o que você quer comigo? Precisava mesmo disso? — Mark perguntou depois que Chenle trancou a porta do escritório abandonado.

— Qual é, você deveria agradecer por eu estar aqui ao seu lado agora. — Chenle diz irritado cruzando os braços.

— Fala logo! — Mark revira os olhos, analisando Chenle e percebendo que ele não estava de bom humor.

— Eu preciso da sua ajuda...

— O quê? Acho que não ouvi direito, pode repetir, loirinho? — Ele provoca apenas para ter o prazer de ouví-lo falar novamente.

— Eu disse que preciso da sua ajuda! Qual é, vai me fazer repetir até amanhã? Esquece! — Chenle suspira se virando,mas logo Mark segura gentilmente em seu pulso.

— Não, espera aí. Que tipo de ajuda, não que eu queira te ajudar,mas ao menos quero saber.

— Você deve dar um jeito em um cara para mim. Não me pergunte sobre ele agora, depois eu posso te falar. Mas a questão é, você vai ou não me ajudar? — Chenle pergunta sem rodeios,olhando seriamente para Mark que sorri de canto, mordendo os lábios.

— Pensa que vai ser assim tão fácil? E o que eu ganho em troca te fazendo um favor, Zhong Chenle? — Ele ri sentindo a raiva no olhar de Chenle.

— Eu já falei para não me chamar assim. — Ele diz irritado, revirando os olhos. — O que você quiser, só faz a droga do trabalho logo. — Chenle diz irritado e logo sente sua cintura sendo puxada, fazendo com que ficasse muito perto de Mark, que o olhava profundamente nos olhos, com um sorriso sacana nos lábios. — O que significa isso?

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Where stories live. Discover now