CAPÍTULO XLVII

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Boa leitura!

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Jeno acabou acordando primeiro que Jaemin que estava morto em cima da cama, não importava quantos movimentos ou quantos barulhos Jeno fazia, Jaemin continuava a dormir despreocupadamente, enquanto poucos resquícios de baba escorriam pelo canto de sua boca.

Ele acabou sorrindo ao ver a cena e beijou a bochecha quente e macia do namorado, afagando seus cabelos. Pôde sentir um pouco de dor nos quadris e se lembrou do que haviam feito na noite passada e no tempo que levaram. Não era difícil admitir que para um garoto que até pouco tempo não sabia o que era sexo, Jaemin havia ido muito bem e isso enlouquecia Jeno que já estava ansioso para provar novamente e ter aquele Jaemin tocando seu corpo e falando coisas sujas em seu ouvido, enquanto beijava seu pescoço.

Só quando olhou seu reflexo no espelho que Jeno tomou consciência de que não só seu pescoço, mas todo seu peitoral estava marcado, com manchas vermelhas escuras, devido aos beijos e mordidas que Jaemin havia espalhado pelo seu corpo.

Seus quadris finos doíam e logo ao tirar  a camisa, notou marcas pequenas em cada lado deles. Jaemin fez mesmo questão de mostrar que ele era 'foda'.

— Meu gatinho. — Jeno sorri respirando fundo, podendo sentir a fragrância de Jaemin pertinho de suas narinas, se recordando que estava perto demais do namorado, podendo sentir seu cheiro e calor.

Depois de tomar um grande banho, Jeno pegou o cesto de roupas sujas levando para a lavanderia. Billy ainda dormia em uma pequena caminha macia despreocupadamente. Ele aproveitou para colocar água limpa e abastecer o potinho com ração.

Depois de colocar a água com açúcar para ferver, Jeno voltou para a lavanderia, tirando as roupas do cesto e colocando na máquina para lavar. Não gostava de acumular roupas e assim era mais fácil e quanto menos peças, melhor era para passar depois — assim, não iria ficar uma pilha enorme para serem passadas.

Jeno odiava passar roupas, mas já que agora morava com Jaemin e não tinha a ajuda da empregada de sua casa, ele tinha que se virar. Mas sua sorte era que Jaemin o ajudava e não reclamava de fazer as coisas. Havia apenas uma coisa que Jaemin odiava com todas as forças fazer: lavar a louça e arrumar a cozinha. Ele fazia isso com sangue nos olhos. Durante toda a semana, as tarefas eram dividas entre o casal e só para não haver esquecimento ou desculpas, eles combinaram de fazer uma tabela de tarefas com o dia de cada pessoa e com cada tarefa determinada e infelizmente — mas felizmente para Jeno — hoje era o dia de Jaemin arrumar a cozinha e lavar a louça. Jeno já não estava afim devido ao frio, então, acabou agradecendo aos deuses por isso.

Depois de colocar toda a roupa para lavar, Jeno voltou para a cozinha, passando o café em seguida. Depois que o café já estava pronto, começou a arrumar a mesa para o café da manhã. Colocou os pães e biscoitos na mesa, leite e suco. Ele sabia que Jaemin gostava de tomar achocolatado pela manhã, então, já deixava tudo pronto.

Nunca passou na cabeça de Jeno morar com alguém. Sempre achou tão complicado e irritante,justamente por pensar que as pessoas tem gostos, personalidade e estilos devida diferentes uns dos outros e isso, claro, nunca daria certo e acabariam se desentendendo. Nunca entendeu porque as pessoas gostavam de dividir suas vidas, a pontos chegarem a morar juntos. Mas Jeno compreendeu isso, compreendeu quando partiu dele a ideia de morar com Jaemin e sendo sincero, no início ele pensou que não daria certo e logo Jaemin iria arranjar outro lugar, mas havia se enganado redondamente. Cada dia com Jaemin era divertido, novo e engraçado. Era bom estar com Jaemin, ouvir como havia sido seu dia, ouvir seus sentimentos e antes de dormir, deitar ao seu lado, olhar em seus olhos, admirar seus traços únicos e apenas sorrir por estar ao seu lado e ter a sorte de ter alguém como o seu nana com ele.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon