Minha expressão horrorizada, assustada, e meus dedos ao redor do banco do meu assento como se minha vida dependesse disso. E talvez dependa. Mais uma vez o barulho seco e alto atinge a lataria do carro, e o motorista vira bruscamente entrado em uma via da estrada na esquerda que leva para dentro de um tipo de viaduto.

— Consegue dirigir cortando os carros enquanto a janela está aberta? — Shawn questiona passando para a parte da frente da van, mal consigo ver como ele o faz, mas se espreme todo entre os dois bancos passando para frente onde o motorista antes estava sozinho.

— S...Sim. — O homem responde.

— Ótimo. — Shawn concorda então.

Não consigo compreender o real significado do que ele disse até que ele abre a janela com uma pequena fresta, o suficiente somente para colocar seu braço para fora que agora está exposto. O homem cola na porta, com o rosto contra a janela que felizmente assim como toda a van é blindada. Mas seu braço não é.

Prendo a respiração por alguns segundos, em seguida com meu peito subindo e descendo angustiado com minha respiração acelerada e sufocada. Por deus...

O primeiro som que sai da arma que Shawn segura é o suficiente para fazer toda uma floresta silenciosa gritar, e mesmo estado dentro de um túnel com poucos carros, ainda consigo tremer totalmente por dentro quando o som seco e alto quebra todo o ambiente.

De longe você consegue perceber que esse som não faz parte do conjunto do momento, é instável, agonizante, e terrível o suficiente para fazer até mesmo sua alma tremer.

— Consegui. — Fala baixo, mas consigo ouvir. Shawn entra novamente no carro fechando por completo a janela e deixando-se encostar contra o assento respirando fundo enquanto pega o celular para ligar pra alguém.

— Ainda estão nos seguindo? — helen pergunta nervosa, e com seu tom alguns tons acima.

— Diminuiram a velocidade após perceberem que também tínhamos capacidade de revidar. — Shawn responde sério. — Não poderemos seguir diretamente o hotel.

— Então? O que iremos fazer? — O motorista pergunta ainda com o pé totalmente no acelerador, pois não diminuímos nenhum pouco.

— É isso que verei com Robert.

[...]


Levar Natália para o hotel não foi fácil, primeiro tivemos que dar algumas voltas pela cidade até termos certeza que não tinha nenhum carro nos perseguindo

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Levar Natália para o hotel não foi fácil, primeiro tivemos que dar algumas voltas pela cidade até termos certeza que não tinha nenhum carro nos perseguindo. Nisso foram quase duas horas dentro da van, e comecei a desconfiar que ela estava ficando asfixiada dentro do aumotomovel.

Então descemos em um estacionamento que ficava um pouco mais para o sul da cidade, longe e rural o suficiente para que tivéssemos certeza que era seguro. Após eu e Natália pegarmos outro carro que já nos esperava, segui para outro hotel onde ninguém da equipe dela estava. Eu e Robert achamos mais seguro fazer assim, já que nitidamente seja la quem esteja por trás disso decidiu enviar uma pequena mensagem esclarecedora.

SHE | S.M ( completo)Where stories live. Discover now