Natália Rudson é uma famosa atriz da Broadway que após receber diversas ameaçadas de morte precisa contratar um segurança que lhe acompanhe até o final da turnê de sua apresentação. Com uma personalidade única, segredos que lhe atormentam, e um pass...
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- Acha que a Lohane Stenfild estará no evento? - Helen pergunta enquanto entramos no hotel novamente e arqueio minha sobrancelha refletindo sobre isso enquanto andamos para dentro do elevador.
- Sendo sincera que espero que não. - Falo. Ela é uma das principais colunistas de um jornal muito comprado aqui em Nova York, e que por alguma razão divina decidiu me foder a seco toda semana já que minha cara não sai da porcaria daquela capa.
Não me importo em ser capa de revista, afinal eu sou uma celebridade. E sei que com o fato deu estar no meu "auge" da carreira...Aquele momento que todos começam a conhecer de verdade seu nome e na mesma medida que surgem um milhão de fãs apaixonados, também aparecem haters de todos os lados...Então é óbvio que a mídia vai amar me usar como objeto para lucro pessoal.
- Ela vai encontrar uma forma de ir. - Helen responde e suspira enquanto a porta fecha. - O que está achando do seu novo segurança? - Pergunta de repente.
- Bom, além do fato dele não pronunciar uma palavra na minha direção? - Pergunto e dou um sorriso com desdém.
- Shawn é muito profissional, mas ele é um bom rapaz. Passou por muita coisa, e talvez tenha sido isso que o fez se tornar uma pessoa tão centrada na vida. Mas, acredito que esse lance com você é uma regra pessoal dele.
- Como assim? - Pergunto confusa olhando para minha amiga de cabelo colorido.
- Bem.. - Ela respira fundo como se quisesse encontrar as palavras. - Ele tem essa regra de impor um limite entre ele e os clientes. Acho que isso é para não criar intimidade. Afinal, é o trabalho do homem, Natália. - Helen me olha de canto como se falasse " E por favor, não o perturbe!"
- Então basicamente o problema dele não é "falar com as pessoas", e sim falar com Natália? - Pergunto chocada, na verdade abismada!
Helen respira fundo levando a mão a testa antes de soltar o ar enquanto parece rezar em latim por seus pensamentos e cruzo meus braços percebendo que chegamos ao andar pouco antes da porta abrir.
- Natália ele é o seu segurança particular. Se não quer ter qualquer laço com você talvez seja por um motivo plausível.
- Idiotice.
- Natália. - Seu tom é de repreensão.
- Vou trocar de roupa. - Aviso andando pelo corredor e vejo minha amiga parada ainda dentro do elevador que começa a fechar a porta, mas ela interrompe a ação colocando a mão pra frente.
- O que? Você não ia passar o resto da tarde deitada? - Pergunta confusa.
- Ia, mas agora estou cheia de energia! - Grito de volta antes de passar o cartão na porta do meu quarto, e entrar em seguida deixando a porta bater atrás de mim.
