Comings and goings ||Kakashi Hatake

Capítulo 27

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Chapter 27

Abri meus olhos novamente e, tive um susto. Meu cérebro falhou em reconhecer o lugar onde estávamos, de repente, não era mais a arena de batalha e, eu não estava mais ferida. Árvores, céu azul, poucas nuvens, grama verde, clima ameno e diversos bichos passeando tranquilamente pelo bosque.

-Eu não acredito...||Murmurei, ainda analisando todo o cenário||Kakashi me matou!||Falei, com tanto ódio que mal me reconheci.

Eu morri? Quer dizer...Eu realmente morri? 

Permaneci, quieta, tentando entender o que aconteceu. Não é possível, eu me recuso a acreditar que ele falou sério na parte do "Eu vou com a intenção de matá-la", E agora? 

Sentei na grama, me segurando para não rir de nervoso. Aqueles golpes não podem ter me matado, talvez eu só esteja inconsciente. Fechei meus olhos. Tudo bem, já posso voltar. Abri novamente, nada...

-Que tipo de sonho é esse?||Me questionei, observando animais que eu nunca vi na minha vida||Eu não tenho criatividade para criar uma coisa dessas na minha cabeça.

Isso é muito surreal, não pode estar acontecendo. Meus sonhos não costumam ser desse jeito. 

Eu parei para pensar novamente, em novas alternativas para explicar o que estava acontecendo. Se eu não estiver em um genjutsu, ou morta, ou inconsciente, só tem uma explicação pra isso e, me acho louca só de pensar nessa ideia. Me levantei novamente para tentar comprovar minha teoria.

-Euro?||Chamei, procurando uma figura enorme de pavão branco, pelos céus||Euro?!||Berrei, assustando os bichos que passavam perto de mim||EURO?!!

Repeti, no mínimo 7 vezes, nenhuma resposta. Tudo bem, então estou em um Genjutsu, só preciso usar o selo de mão do bode para escapar.

-Liber...

-Então é você, o ser repugnante que anda fazendo balbúrdia pela minha floresta?||Uma voz majestosa me interrompe e, meus olhos imediatamente procuram pelo seu emissor.

Um pássaro consideravelmente grande, vermelho...não, era um tom de laranja flamejante. Suas penas e cauda, eu reconhecia aquele ser celestial, raramente o via pelo país dos Cristais, mas lembro-me perfeitamente de já ter visto 1, apenas uma vez na minha vida, quando tirava férias com minha família, era uma fênix.

-Não sou um ser repugnante, sou uma humana||Retruquei|| E sim, suponho que seja eu que esteja fazendo "balbúrdia" pela sua floresta.

Ele riu, debochado.

-Impossível, humanos não podem vir para essa parte da floresta em sua forma original||Ele respondeu, se aproximando de mim||Que tipo de bicho você é? Nunca vi um dessa forma, que curioso.

-Eu não sou um bicho||Respondi, grosseiramente||Preciso de ajuda para voltar para terra.

-Está vendo todos esses animais ao seu redor?||Ele me questionou, apontando com suas asas, para todos os bichos que passavam perto de nós. Eu assenti, desconfiada||Todos esses são humanos, que morreram e agora habitam no mundo dos Celestiais, é impossível que você tenha burlado nosso sistema de mimetismo, deve haver em algum lugar do seu corpo, resquícios de algum animal.