Prólogo

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Meu nome é Clary Di Angelo, filha mais nova dentre sete irmãos da família Di Angelo, e a única menina (injusto? É, também acho). A família tem bastante dinheiro, mas gosto de ter minha própria renda, então trabalho como designer, fotógrafa, ajudo em algumas enfermarias de Chicago e vendo pinturas no tempo livre. Minha vida se baseia em tentar ser a filha perfeita para as câmeras e sobreviver à seis irmãos idiotas. Bom, nem todos são idiotas, mas os que moram comigo são.

"Ah,mas por que mora com eles então?"

Digamos que Miranda Tuela Di Angelo (mais conhecida como minha queridíssima mamãe) ama se fingir de vítima de crimes horríveis sempre que um filho sai de casa. Ela sempre inventa uma desculpa ridícula de como os homens são cruéis com ela, e de que nenhum filho dela foi o mesmo desde que George (meu pai) morreu em um acidente de carro (mas todo mundo de casa já sabe que deve ter sido ela querendo o dinheiro da herança).

O mais velho dos meus irmãos, Marcos, foi "adotado" pela minha mãe durante alguns anos, ele já era praticamente adulto mas minha mãe quis se passar de acolhedora dos sem lar e o adotou, contra a vontade dele só pra deixar claro, eu era a única que sabia que ele tinha outra família, uma de verdade.

Eu era pequena, então ele me contava as histórias mais loucas que já ouvi, sobre vampiros, uma realeza, disse que tinha uma menina que conseguia fazer os outros sentirem dor, fiquei com medo, mas ele disse que no fundo ela era legal, também tinha um homem (como um rei) que podia ver tudo que você pensava, ou tudo que viveu, não entendi muito bem, mas deve ser muito legal poder fazer isso! Me contou sobre lobos, e como eles cheiram estranho, eu sempre brigava com ele por chamar eles de "cães sarnentos', mas ele se defendia dizendo que eles chamavam vampiros de "sanguessugas". Acho que ele achava que eu levava tudo na brincadeira, porque me explicou como identificar lobos e vampiros, para ficar longe de encrenca, e disseque se um humano descobre sobre um vampiro, os dois devem ser mortos.Me lembro dele falar "Você não vai lembrar disso daqui um tempo,mas até esquecer, é o nosso segredo, ok?", eu guardei bem o segredo, bom, eu e minha memória fotográfica. Ele era o único que sabia das coisas que eu consigo fazer, mas eu falo sobre isso mais pra frente.

Marcos foi embora quando eu tinha 15 anos, eu fiquei mal, mas sabia que ele tinha que voltar, senão alguém viria buscá-lo e não seria nada bom, pelo menos não para os humanos da casa.

Bom,agora com meus 22 anos eu juntei uma quantia relativamente grande de dinheiro (só pra não dizer muito muito muito dinheiro) e resolvi sair de perto dessa casa que só me fez mal por muito tempo. Hora de recomeçar, em um lugar que não dê pras câmeras me acharem, que não dê para Miranda me achar. Forks, aqui vamos nós.


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Bom, este foi o prólogo, não sei como essa história vai seguir. Ok, é isso.



My dear Major (sendo escrita)Where stories live. Discover now