𝟬𝟯, veronica.

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A sua mão ainda estava no meu rosto, e Nathan me analisava novamente, mas de uma forma diferente. O seu polegar se moveu novamente, subindo do meu queixo até os meus lábios, e eu não sabia o que fazer.

Seus olhos finalmente pararam sob os meus, e mesmo a escuridão de sua íris parecia a cor mais quente eu já havia visto. Por que eu não o conheci antes?

─ Aqui também tá sujo. ─ ele murmura, passeando com o dedo sobre a minha boca.

A sua mão esquerda soltou o meu rosto e desceu até a minha cintura, apertando da maneira mais delicada possível; aprendam, homens!

Nathan percebeu a minha reação positiva ao seu toque e se aproximou ainda mais. Nossas respirações se misturaram, mas eu sabia que a mais ofegante era a minha.

Sem mais enrolações, Nathan colou a sua boca na minha, e o gosto da pasta de dente misturou com o resquício de whisky na sua língua.

Eu nunca fiquei tão rendida por um homem como estou agora.

Em um movimento extremamente rápido, Nathan me coloca sob a pia, sem desgrudar nossos lábios por um segundo sequer. Ele é bom no que faz.

Minhas mãos sobem para o seu cabelo quase que automaticamente, e ele parece gostar disso, já que arfou contra a minha boca. Em contrapartida, a sua mão esquerda abandona a minha cintura, pousando na parte superior da minha coxa.

A ponta de seus dedos faziam círculos e linhas sob a pele desnuda da minha coxa, sempre ameaçando adentrar entre minhas pernas, mas nunca realmente o fazendo. Isso é tortura.

A melodia da música que tocava no andar de baixo, agora abafada pelas paredes, tornava o ambiente ainda mais promiscuo, e era exatamente isso que eu esperava. Eu estava extasiada, e tomando em base que, há menos de quinze minutos, eu disse que não estava bêbada o suficiente para transar com um desconhecido, tenho plena certeza de que eu sou uma baita hipócrita.

Senti todo o meu corpo arrepiar quando, finalmente, os seus dedos entraram em contato com a pele quente do interior das minhas coxas, traçando o caminho até a minha parte mais sensível de forma lenta, muito lenta.

Em um movimento automático, minhas pernas rodeiam o seu quadril, o puxando para ainda mais perto, se é que isso é possível. Aparentemente, ele entende o recado. O meu vestido é erguido até a altura do meu umbigo, deixando a parte de baixo da minha lingerie preta totalmente amostra.

Mais um suspiro deixa os seus lábios, agora extremamente avermelhados e brilhantes, depois que nossas bocas se separam. Nathan não demora em descer seus beijos molhados por todo o meu pescoço, enquanto a sua mão direita estava presa na minha nuca, dando a ele o acesso a todo o meu busto.

Perco o ar quando a camisa preta escorrega por seus braços. Seus braços são fortes, como eu já podia ver antes; seu abdômen definido chama totalmente a minha atenção, e quando percebo, minhas unhas já estão passeando por ele.

─ Puta merda! ─ murmuro em um arfo, soltando todo o ar dos meus pulmões, quando a ponta de seus dedos adentram a peça íntima, entrando em contato com a minha área sensível.

Sinto seus dedos gelados contra mim e não posso evitar em arquear as costas, facilitando ainda mais o seu trabalho. É por isso que eu gosto de caras mais velhos: experiência. Nathan é um daqueles caras que sabem exatamente o que fazer e como fazer, que não estão preocupados apenas com o próprio prazer, mas também em dar prazer à quem está com ele. Isso é maravilhoso.

Sua mão direita escapa da minha nuca e desce as alças do meu vestido, agora expondo a parte de cima da lingerie. Ainda bem que eu coloquei a mais bonita que eu tinha.

Quando sua mão apertou o meu seio, ainda por cima do sutiã, não pude segurar o baixo gemido que escapou dos meus lábios, parecendo mais um murmurio de satisfação. Cansada de preliminares, desço as duas mãos até o botão de sua calça jeans escura, abaixando-a o máximo que consigo.

Seus toques se intensificaram assim que a minha mão envolveu o seu comprimento de forma delicada, porém abrupta. Seus olhos se tornaram chamas, assim como os meus.

Não demorou muito para que ele, assim como eu, cansasse daqueles joguinhos e, finalmente, acabar com toda a minha agonia da abstinência de nove longos meses. Não sei se ele que é realmente bom no que faz, ou se eu passei tempo o suficiente para esquecer como isso funcionava, mas eu não me lembro de sentir essa sensação de formigamento em todo o meu corpo.

Nathan murmurava alguns palavrões enquanto me penetrava, às vezes lenta, às vezes rapidamente. Eu sentia meu rosto ficar úmido pelo suor, devido ao calor humano que emitíamos. Nathan tinha um cheiro maravilhoso, além do seu perfume; era um cheiro doce e, ao mesmo tempo, másculo. Eu poderia senti-lo a vida inteira.

Além de seus movimentos, suas expressões contribuíam para o meu estado de total luxúria. A maioria dos garotos com quem eu já transei – no total de cinco – não emitiam nenhum som, não expressavam quase nada, era um saco.

Suas mãos grossas me puxaram para o chão, onde ele me virou de costas e pude apoiar o meu peso em cima da pia de mármore claro. Agora, mais do que nunca, as coisas estavam quentes.

Não sei quanto tempo ficamos no banheiro, ou quantas vezes trocamos de posições. A única coisa que sei é que ele fez com que eu chegasse ao meu ápice três vezes, assim como ele.

─ Isso foi... Uau. ─ digo, tentando colocar o meu vestido de volta no corpo.

─ É, foi... ─ ele responde, ofegante.

Essa é a parte difícil. Transamos horrores e agora é a hora de ir embora, mas como faz? Nos despedimos com um beijo? Um aceno? Que merda eu faço?

Nathan me surpreende ao se aproximar e me ajudar a ajeitar o vestido e, em seguida, ele passa os dedos entre os fios do meu cabelo, numa tentativa totalmente falha de arrumá-lo. Achei fofo.

─ A gente se vê por aí. ─ ele diz, assim que finaliza tudo com um simples selinho e abre a porta, sumindo em seguida.

Fiquei no banheiro por mais alguns minutos, tentando prender o meu cabelo, mas desisto. Duvido que alguém esteja sóbrio o suficiente para reparar do meu cabelo pós-foda.

Paro um estranho no corredor e pergunto as horas. Quase uma da manhã, ou seja, eu fiquei dentro do banheiro por, no mínimo, duas horas.

Surpreendentemente, consigo encontrar Olivia mais rápido do que eu imaginava. Ela estava no sofá, com um cigarro eletrônico em uma mão e uma garrafa na outra. Seus olhos se arregalam ao me ver e então ela sorri, um sorriso malicioso, como todos os outros.

─ Eu perdi cem dólares, né? ─ ela pergunta, debochadamente.

─ Se você tivesse apostado por cada foda, você perderia trezentos. ─ sua boca se abre em surpresa.

Olivia começa a rir, sob o efeito do álcool, e eu acabo por me juntar a ela.

Foi uma noite e tanto.

não foi exatamente um hot, mas oq vale é a intençãodesculpa se ficou ruim 👉🏽👈🏽

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não foi exatamente um hot, mas oq vale é a intenção
desculpa se ficou ruim 👉🏽👈🏽

mom's boyfriend  ꪵTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang