Controladores 109

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Anne
Ele coloca João de volta no berço porque ele havia dormido, se senta ao meu lado e diz:
- Olha pode até parecer bobagem comparado ao que acontece na sua família, mas meus pais são extremamente controladores e acham que dinheiro compra tudo. Nos afastamos desde que eu casei com a Viviane, eu já te contei a história que eles não aceitavam ela, não queriam dar o meu dinheiro para eu abrir minha empresa... Então desde lá eu me distanciei um pouco. Eles queriam tomar frente sobre absolutamente tudo na minha vida, quando eu não fazia o que eles queriam, o meu dinheiro era cortado, ou tomavam meu carro... Por isso ei construí minhas empresas sozinho, sem a ajuda de nenhum dos dois.
- Caraca, mas você não acha que eles podem ter mudado?
- Eu sinceramente não sei.
- Todo merece uma segunda chance Robert.
Ele respira fundo e diz:
- Não sei se esse é o caso deles.
- Todo mundo merece Robert. Você se lembra de como você era no começo do nosso relacionamento?
- Lembro, mas esse caso é completamente diferente.
- A situação é outra, mas se enquadra no assunto sobre segunda chance. Se eu não tivesse nem se quer te dado uma chance, nós não estaríamos aqui hoje.
- Tá Anne, você está certa, eu vou pensar sobre. Agora vem aqui.
Ele me puxa para o colo dele, segura em minha cintura e diz:
- Faz tempo que nós não ficamos assim em.
Desde que o João nasceu, o que já tem alguns meses,nós não temos relações. Ele me beija e começa a tirar minha blusa. Mas eu o paro e falo:
- Ei, o João está dormindo aqui ao lado.
- Se o problema for esse vamos para outro quatro.
Sorrio e falo:
- Tá bom, pode ser. Só vou pedir para a Marcela ficar de olho nele.
- Estou te eparando no outro quarto no fim do corredor.
Me levanto e falo:
- Ok safadinho.
Desço e falo para Marcela:
- Marcela, você pode por favor ficar de olho no João? Ele está lá no nosso quarto dormindo.
- Claro menina, pode deixar. O Robert já chegou?
- Já sim.
- Vocês vai sair?
Pensa rápido Anne, porque lógico que eu não vou falar " Ah Marcela, olha o João porque nós vamos transar um pouco".
- Não, nós vamos conversar.
Péssima desculpa, mas foi a primeira coisa que saiu. Ela sorri e eu subo rapidamente para o quarto onde o Robert estava me esperando.
Eu abro á porta, mas não o vejo, quando eu ia chamar por ele, Robert aparece do nada e me agarra. Ele fecha á porta e me coloca contra ela. Com nossos corpos colados, ele diz:
- Como eu senti falta disso.
- Eu também.
Então eu o beijo e nós fazemos amor. Eu tinha até me esquecido de como era bom estar com esse homem maravilhoso, como eu o amo.

Casamento ForçadoWhere stories live. Discover now