Casamento Forçado

Emergência 98

Anne
A dor era forte que eu acabei me sentando ma cadeira e colocando a mão na barriga. Minha mãe me olha preocupada e diz:
- Anne, você está bem? Filha, fala comigo.
Eu respira fundo pra tentar conter a dor e falo:
- Eu acho que estou entrando em trabalho de parto.
Eu sentia tanta dor, que tinha vontade de gritar. Eu também tinha muito mesmo, pois eu havia acabado de completar 8 meses, não estava na hora do bebê vir ainda. Minha mãe chama alguns dos empregados e diz:
- Aguenta firme Anne. Você veio de carro?
- Sim, o carro está lá fora com o motorista.
Às contrações voltavam cada vez mais fortes, eu não estava aguentando. Com a ajuda dela e de alguns empregados vamos até o carro. Entro e o motorista começa a dirigir para o hospital. Minha mãe em todo tempo segurava minha mãe, dizia para eu ser forte e que ficaria tudo bem. Com certeza eu estava com mais medo de perder meu filho, do quê dor. Principalmente porque o médico sempre deixou claro que minha gravidez era de risco. Eu nunca iria me perdoar se algo acontecesse com meu filho, pois sei que a culpa seria todo minha. Eu chorava e gritava de dor, era uma mistura de sentimentos.
Assim que chegamos no hospital, eles já me levaram pra emergência. A médica perguntou algumas coisas e então ela disse:
- Você está de quantos meses?
- 8 meses. Doutora salva meu filho por favor.
- Calma senhora.
Ela analisa um pouco, enquanto eu fico morrendo de dor e diz:
- Senhora, nós vamos ter que fazer um parto de emergência, tudo bem?
- Sim, só salva meu filho por favor.
- Pode deixar.
Eles me preparam o mais rápido possível para ir pra sala de cirurgia e depois da anestesia acabei apagando.