Capítulo 25

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Andrew narrando:

Nunca pensei que um simples esbarro pudesse mudar minha vida, foi assim que minha vida tomou um rumo diferente a partir do momento que Steyce esbarrou em mim. A primeira coisa que eu fiz foi xingar um palavrão mentalmente já que a maior parte das garotas que esbarravam em mim faziam de propósito pra chamar a minha atenção... Mas com ela foi diferente ela nem sequer olhou pra minha cara, eu estava prestes a dar um fora nela que mal percerbi que ela ja havia ido embora.
Eu iria  ignorar e  continuar  caminhando, mas eu travei e mudei meu rumo, fui atrás dela eu não sabia ao certo o porquê de eu estar agindo daquele jeito. Eu nem conhecia aquela garota, mal olhei pra o rosto dela, mas de uma coisa eu sabia...Aquele dia seria diferente.
Alcancei a mesma que sentava num dos bancos do pátio,foi então que pude notar cada detalhe do rosto dela, ela era linda e quem sou eu pra não reconhecer a garota mais inteligente do colégio. Steyce não foi muito com a minha cara percebi pelas respostas curtas que ela dava, as vezes ela dizia sim em frases que não fazia nenhum sentido dar uma resposta, além disso ela fazia caretas. Eu queria saber se ela era realmente o que todo mundo mundo dizia " ingénua, santinha e reservada".

Fiz um teste, eu não queria estar fazendo aquilo afinal eu tinha atenção de dezenas de garotas e porquê implorar por uma. Mas a ideia de ir embora não me pareceu viável continuei com meu plano, foi ai que comecei com o sermão, convidei ela pra uma festa que nem existia...Se ela fosse o tipo de garota que eu esperava, eu estaria ferrado teria que dar uma festa de qualquer jeito, mas pra minha surpresa ela se recusou e não mostrou nenhuma afinidade.
Eu gostaria de ter enfiado minha cara em algum buraco de tamanha vergonha que eu sentia eu acabará de testar uma garota que além de ser nerd possuía uma personalidade admirável.
Era engraçado eu ficar ali falando e ela não ligar pra o que eu dizia, muitas garotas implorariam a minha atenção.
Ela ela estava nervosa quando me aproximei, foi então que  tirei minhas próprias conclusões. "Ela nunca teve um namorado ou amigo".
Ela preferia gastar seu tempo na biblioteca lendo ou estudando diferente de mim e de vários outros alunos.
Ela não tinha amigos também aquele jeito tímido que ela possuía dificultava mais. Queria me aproximar dela mas tudo que eu fazia me afastava mais dela então desisti, Steyce nunca iria querer ser minha amiga, nós somos muito diferente, ela nerd e eu playboy... Francamente isso não combina.
Quando a directora veio ao nosso encontro Steyce suspirou... Provavelmente aliviada por estar se livrando das minhas conversas fúteis. Então preferi pensar que a conversa que eu tive com ela nunca existiu deixei ela de conversa com a directora e fui ter com meus amigos.

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Eu estava indo pra o treino na academia que ficava a duas quadras da minha casa, não levei meu carro fui caminhando enquanto imagens de Steyce me ignorando rodavam na minha mente, se eu dissesse que sua rejeição não me afectou seria uma grande mentira, francamente sua ignorância me afectou em cheio.
Tentei afogar esses pensamentos pra bem longe, comecei a pensar na minha ex namorada que tanto implorava pra voltarmos. Eu tinha pego ela no flagra me traindo com um concorrente, um garoto novo que acabará de entrar no colégio... Aquilo foi mais estressante do que eu esperava, principalmente porque eu era o popular. O garoto mal havia chegado e já havia pegado a minha namorada não é que eu seja um pessoa totalmente fiel mas eu não queria ter sido trocado por ele, minha fama estava por um fio e eu tive que bancar o forte pra não perder o meu estilo badboy.
Esses pensamentos foram atrapalhados quando ouvi vozes gritando, parecia uma discussão aquele não era o caminho que deveria seguir eu devia desviar pra o lado esquerdo e continuar  caminhando, mas uma voz me impediu.
O que Steyce está fazendo por lá?

Questionei intrigado pelo facto dela estar naquele lugar aquela hora. Ela deveria estar em casa ou algo do tipo.
Eu precisava saber o que estava  acontecendo pra justicar tamanha gritaria, foi então que virei e fui atrás das vozes que gritava sem parar, a rua estava deserta o que me dava impressão de que coisa boa não era.
Foi então que avistei um garoto segurando a Steyce pelos cabelos...Uma raiva que nunca havia sentido antes me consumiu por inteiro, fui correndo até eles minha vontade era de socar a cara daquele sem noção e da companhia que não parava de rir do desespero da Steyce, mas encolhe minha mão no momento que vi uma faca nas mãos daquele idiota, meu coração comecou a bater freneticamente contra meu peito... Fiz os cálculos era só dois idiotas que eu precisava dar um lição pra nunca mais encostarem na Steyce, aquela garota provavelmente seria segurada pela Steyce enquanto eu esmagava o rosto daqueles idiotas.
Eu preciva apenas distrai-los mas  eu nem precisei eles mesmos se distraíram e Steyce conseguiu se livrar do garoto que a segurava, então foi minha vez de actuar. Fui correndo até ao garoto mais alto que usava roupas pretas provavelmente pra intimidar as pessoas, soquei o rosto dele e não dei espaço pra ele reagir, meu treinador ficaria orgulhoso se me visse... O garoto como eu imaginava era um fraco, bati nele várias vezes e ele não reagia também não havia como ele reagir diante de um ótimo lutador de karaté.
Senti um toque no meu ombro, mas senti algo mais forte que um simples toque, meu estômago aqueceu  foi um simples gesto que fez meu corpo entrar em combustão.
Eu não sabia como reagir nunca havia sentido algo igual, mas Steyce me tirou do transe quando pediu que eu soltasse o garoto.
Soltei o garoto e ele saiu correndo com muita dificuldade.
Me virei e encarei a Steyce, meu estômago revirou, me senti nervoso e não sabia ao certo o que eu ia dizer, as palavras travavam toda a vez que eu tentava dizer algo...Mas como se ela me entendesse ela me abraçou e hoje digo com toda a certeza do mundo que aquele abraço foi o melhor que eu já havia recebido.
Pra ser sincero saber que Steyce iria ora Nova York dentro de dias me intresteceu, eu queria ter aproveitado ao máximo a companhia dela, Steyce era especial e eu não queria perder-la.

De um dia para outro, a minha mente começou a funcionar como se tivesse vida própria e a Steyce passou a ser o único assunto existente na minha cabeça. Eu estava miseravelmente preocupado pelo facto de nunca mais poder ver a Steyce ela iria pra Nova York, provavelmente ela ficaria por lá por alguns anos e nada garantiria que a nossa amizade se firmasse... Steyce iria conhecer novas pessoas e talvez se apaixonaria essa é mais uma ideia que eu odiava pensar, imaginar outra pessoa  namorando a Steyce era o mesmo que eu ficar afogado no oceano eu nunca suportaria, eu posso esperar ela voltar de Nova York mas e ela? Será que ela iria se lembrar de mim?
Eu nunca havia sentido antes o que eu sinto por ela. Era uma mistura de sentimentais muito complexos que me intrigavam.

Quando eu a  via meu coração palpitava, eu ficava nervoso, envergonhada e sem saber como agir... Qualquer coisa que ela dizia era motivo de fortes emoções e um simples sorriso dela era suficiente para eu soltar suspiros.

Me toquei eu perderia a Steyce... E infelizmente a perdi, a viagem já estava marcada eu fiquei na cama pensando se eu deveria ou não contar a Steyce sobre meus sentimentos, tomei coragem e fui pra casa dela. Quando cheguei eu estava muito nervoso e envergonhado eu estava prestes a mim declarar mas eu fui covarde e perdi toda a coragem.
Me arrependi miseravelmente quando sai de casa dela sem ao menos ter falado que eu gostava dela.
E doeu mais quando percebi que eu não havia gravado o número dela no meu celular, era tarde demais pra eu pedir... Ela já devia ter viajado a muito tempo. Então eu não tive outra escolha a não ser aguardar uma ligação dela já que ela  havia registrado meu número na sua agenda. Fiquei horas segurando meu celular esperando uma ligação dela mas ela não ligou, fiquei preocupada será que ela havia se esquecido de gravar o meu número?

Dias se passaram e nada de ligação da Steyce.

Mesmo que eu não queira se comportar desta forma, as emoções passaram a ser mais fortes do que a razão e os sentimentos começam a controlar as minhas atitudes.

Meu Primeiro AmorWhere stories live. Discover now