O jovem agnóstico

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(A história de hoje, é sobre um amor, nunca vivido.)

É fácil falar de amor, pra quem sempre o teve, é fácil falar de amor, quando se é capaz de olhar pra uma história triste e extrair coisas boas, ele diria gizen...

Sou uma criatura fascinado pelo conhecimento, muito me convém, mas a ignorância é uma dádiva as vezes, ele diria absurdo...

É fácil ver coisas lindas no outro, e chorar pro espelho, ele diria você é incrível...

É muito fácil falar de amor na teoria, mas vivê-lo, ele diria zen...

A história relata duas almas sozinhas, mas apenas um delas carente, ele diria cuidado...

Muitas vozes, gritos, letras, palavras tudo gira nesse momento.

Mas na cabeça do jovem agnóstico, tudo está simetricamente organizado.

Até hoje nas páginas, letras e palavras não achei nada que se aproxime do significado da palavra amor, e do verbo amar.

O amor não tem fórmula, tratando de reações químicas são apenas números e letras. Nada mais!

Olhamos pela janela, e vemos demonstração de amor público em todo o mundo, cada país, cada gênero, cada cor... isso trás a ideia de que se não for de alguma daquelas maneiras não é amor... eu sei disso, eu cri nisso, mas o amor artesanal, é o que todos nós queremos. É o amor com nosso cheiro, nosso toque, nossa história...

O amor não se explica, mas se anseia, não se define, mas se sente falta.

O amor é isso, só isso, as vezes aquilo mas sempre amor...

Nós nascemos para amar, precisamos de amor...

Eu sempre me peguei amando, desde que descobri o que é amor.

Isso me chamou a atenção... por que havia essa necessidades em amar? Será que não basta o que carrego dentro?

A resposta obtida foi surpreendente, até mesmo pra mim.

Eu me amo muito, e por isso, só por isso eu sou capaz de ser amor aos que estão a minha volta.

Carta aberta. 03/06/2020

Marcone Ricardo Pereira

Vozes da alma Where stories live. Discover now