O Brilho Da Meia-Noite

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Robert nos levou à um prostíbulo e nos garantiu que ninguém ia nos ver e não ia nem perceber já que aqui a maior parte é uma gangue de vampiros. Meu Deus do céu... Vampiros são reais e existem muito deles!

Keller resolveu esperar do lado de fora ao invés de me acompanhar. Entrei e tirei o capuz, mas Robert me disse que seria melhor eu colocá-lo novamente, pois meus cabelos bem cuidados iam me entregar que pertenço à nobreza.

- Scarlett, só tenta não matar ninguém - adverti minha irmã - Você está aqui para aprender a controlar sua sede sugar almas ou seja lá o que e a sede de sangue, e não para um banquete de prostitutas.

- Se me permite alteza... - Robert se aproxima e faço que sim para ele continuar - É bom que a princesa Scarlett se alimente dos vampiros, pois já que são imortais. Quer dizer, não sabemos o que pode acontecer realmente sobre isso de sugar a vida. Mas, creio que, já que os vampiros não tem uma vida humana e podem voltar à ''vida'' novamente... - o guarda de Freya se perde nas palavras.

- Nós entendemos seu pensamento, Robert - dou risada e logo libero minha irmã para ir caçar.

Pego Robert olhando diversas vezes para Freya. Os seus olhos parecem brilhar e o canto de sua boca se levanta e suas bochechas ficam coradas toda vez que Freya o pega lhe observando. Parei ao seu lado e soltei uma risadinha baixa:

- Ela é linda não é?

- Muito! - ele vê que sou eu quem está falando e logo se recompõe - Não, não... Hã...

- Não seja bobo - digo e ele solta um suspiro.

Vejo Scarlett se engraçando com sua presa e logo o beija. Seus olhos ficaram azuis brilhante e os olhos do rapaz vampiro ficaram arregalados. Depois de sugar a vida do rapaz com um beijo, Scarlett volta e agora pega um humano para cravar suas presas afiadas em seu pescoço. O rapaz que antes fora consumida sua vida volta novamente e eu fico abismada. Como poderia existir vampiros se aqueles que transformaram meu pai morrerem pela mão de minha mãe?
Scarlett volta para nós com um sorriso no rosto foi se alimentou bem e não precisou nem transar e muito menos matar o humano der quem tirou sangue.

- Você sabe que uma hora você vai precisar fazer sexo né? - Cat chega do nosso lado.

- Por enquanto não, priminha.

Raven chega com Arthur e diz olhando diretamente nos olhos de minha irmã - A sua sede de sangue e sexo vai aumentar. Eu li os livros da biblioteca do palácio.

Raven ficava com a cara enfiada nos livros mais tempo que o necessário. Ela acredita que o amor verdadeiro ainda existe. Arthur diz que é bobeira acreditar em amor verdadeiro e cada vez que diz isso sinto que Raven fica chateada, mas ela ergue a cabeça como nossas mães nos ensinaram e diz que está tudo bem. Não entendo meu primo, sinceramente. Uma hora diz que ama Raven e outra hora diz que é bobagem ela acreditar em amor verdadeiro dos livros porque esta ''porcaria'' não existe. Acho que ele gosta dela só por ser um desafio ficar com ela às escondidas.

- Onde está Keller? - pergunto fitando o lugar e nenhum sinal dele.

Saímos do prostíbulo e fiquei procurando meu guarda na multidão de vampiros e não o achei. Onde diabos está ele? Não deveria estar tão preocupada assim, mas ele esconde coisas e eu quero descobrir o que é. Eu simplesmente podia beijá-lo e ver cenas de seu passado, mas ele não encosta os lábios no meu e, isso me deixa completamente maluca. Preciso saber quem ele é de verdade.

- Ali está ele! - grita Freya e logo vejo um par de olhos verdes na entrada da floresta.

Fomos até lá para não chamar tanta atenção gritando-o.