[LIVRO 2 DA TRILOGIA PHOENIX LOVE]
Após terem embarcado em um romance que fez explodir as chamas que existiam dentro de ambos, David e Crystal alcançam o pior estágio de seu relacionamento até então. Eles precisarão de toda a força que possuem em si...
¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.
DAVID
Imaginei que as minhas primeiras semanas de volta em Chicago passariam rápido com toda a agitação e tudo que eu tinha para resolver. Me enganei. Essas duas semanas passaram tão devagar que os dias pareciam ter o dobro de horas, mas finalmente mais uma sexta-feira chegou. E, bem, por que eu estou animado com a chegada da sexta-feira? Motivo simples: é o aniversário da Ravena.
Conversamos muito pouco desde que cheguei, na verdade, mal trocamos algumas palavras e mensagens. Não que algum de nós não quisesse passar tempo um com o outro, pelo contrário; no entanto, estou tendo que tomar aulas extras e fazer atividades extracurriculares para recuperar a semana inteira de aula que perdi. Tive sorte que a diretora Hartwell me deixou compensar pelas minhas faltas de alguma forma, mas isso significa que eu passo praticamente o dia todo no colégio e, quando chego em casa, tenho que estudar mais um pouco para conseguir colocar toda a matéria em dia. Anneliese me acordou de cima dos livros todos os dias para me fazer tomar banho e ir dormir apropriadamente na cama.
Hoje, porém, vou dar uma escapada mais cedo do colégio para poder passar o dia com Ravena, afinal não se faz dezesseis anos todos os dias. Sei que ela não vai dar uma festa grandiosa como um baile de debutante que as garotas costumam fazer ao completar essa idade, o que é exatamente o que eu esperava dela. Entretanto, isso não é menos motivo para não a fazer se sentir especial no dia dela.
Não tive tempo de pensar em um presente grandioso, mas uma das coisas que mais gosto sobre Ravena é que ela não é de muita pompa - são as coisas simples e os pequenos detalhes que importam para ela. Tão diferente do restante da sua família, entendo os seus motivos para não se sentir encaixada.
- Feliz aniversário, Dama das Sombras! - exclamo animado, cobrindo seus olhos por trás com uma das mãos, ao encontrá-la me esperando no final das escadas da entrada como havíamos combinado.
- David! - meu nome sai de forma angelical por entre os seus lábios acompanhados de um doce riso.
Tiro minha mão de seus olhos e lhe mostro o cupcake de chocolate com frutas vermelhas e a vela única, que acabei de acender, sobre ele.
- Desculpe, foi o melhor que consegui na cafeteria - encolho os ombros. - Mas prometo que você terá um bolo de aniversário de verdade mais tarde.
- Eu já estou feliz com esse - ela responde genuinamente contente, com um sorriso atravessando o seu rosto mais brilhante do que o sol do meio da tarde.
- Faça um pedido - peço, lhe entregando o cupcake, e a baixinha balança a cabeça em concordância. Ela logo fecha os olhos e assopra a vela, eu bato palmas em comemoração quando ela finaliza. - Qual foi o seu pedido? - pergunto, arqueando o canto da boca.
- É segredo, duh - ela rola os olhos ironicamente e ri em seguida. Como eu havia me esquecido do quanto eu sentia falta dessa risada e do quanto ela me fazia bem. - Vamos - ela me chama, me puxando pela mão.
