Capítulo 31

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CRYSTAL

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CRYSTAL

Após a festa de aniversário de Jasmine, eu realmente tenho dado mais atenção à minha amiga e focado mais em outras coisas ao meu redor, de fato, estava na hora de estourar a bolha de fossa na qual eu me encontrava e começar a seguir em frente. Não, ainda não aceito que eu e David possamos estar terminados para sempre, mas pelo menos não passo mais a maior parte do meu tempo pensando nele ou me martirizando pelo que fiz e acredito que isso já é o primeiro passo para tentar melhorar.

E, falando em melhorar, uma das formas que tenho tentado fazer com que eu me sinta melhor é sair, ir para a balada e pegar o máximo de caras que consigo. Obviamente nenhum deles chega perto de me provocar o que David me fazia sentir, mas ao menos são uma boa distração. Sei que isso traz a "antiga eu" de volta à tona, porém eu não sei lidar com essa situação de outra forma neste momento e, por enquanto, tem me servido de forma razoável.

Jasmine e eu terminamos nosso café da manhã, pois dormi em sua casa na noite passada, e pegamos o carro para irmos ao colégio. Passamos o caminho todo cantando nossas músicas pop preferidas e eu adoro a sensação de finalmente começar a me sentir um pouco mais leve e alegre, sem que houvesse uma nuvem cinzenta e densa ao me redor me sufocando o tempo inteiro.

Vamos para as nossas salas assim que chegamos, já que estamos quase atrasadas, e, por algum motivo desconhecido, sinto um arrepio percorrer a minha espinha enquanto subo as escadas. Sinistro.

Tento prestar atenção nas aulas, porém falho miseravelmente pois hoje já é dia dezessete de janeiro e não vi nenhum sinal de David pelos corredores, estou começando a ficar seriamente preocupada. Tenho evitado pensar nele nos últimos dias, mas já é a segunda semana de aula do ano se inicia, então fico com a esperança de que ele tenha voltado, porém ainda nada dele aparecer. Já se passou quase um mês desde que tudo aconteceu.

Por mais que eu saiba que ele esteja vivo e "bem", na medida do possível – pelo menos, é o que me dizem – a culpa ainda me corrói viva todos os dias desde aquele abominável dia por mais que eu esteja sabendo disfarçar ultimamente. Eu sabia, David já havia me contado sobre a insegurança que ele tem, principalmente no quesito aparência e relacionamentos, por conta do babaca do Asher, e eu ainda fui estúpida o suficiente para cair na lábia do irmão dele e me render àquele maldito beijo. O que eu estava pensando naquele momento? Na verdade, eu não estava pensando nada, porque, se estivesse, eu não teria feito aquilo.

Quando paro para pensar nisso, me sinto mal pois eu nem mesmo consigo imaginar o quanto David deve estar sofrendo com essa situação. Eu sou completamente ciente do quanto ele me ama, ou amava pelo menos, o que faz doer ainda mais ao imaginar o quanto ele deve estar sofrendo com esse golpe tão duro. Se eu o conheço bem, e acredito que sim, ele deve estar se sentindo o ser humano mais desprezível da face da Terra e se odiando mais do que qualquer outra coisa por achar que a culpa é dele, e isso só me faz sentir ainda pior, pois eu sempre odiei como David via a si mesmo com tanto desprezo, imagine agora então.

Crumble to Ashes | Phoenix Love #2Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα