Capítulo 30

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DAVID

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DAVID

Metade de janeiro já foi embora, o que significa que já se passou tempo demais para eu continuar ignorando que o restante da minha vida não existe. Sinto que estou finalmente pronto, na medida do possível, para encarar a bagunça que ficou em Chicago e seguir em frente. Até o Jared está brigando comigo e, quando Jared briga comigo, a coisa está realmente feia.

A pior parte de ter que voltar é deixar Kathryn para trás. Ela se tornou tão importante e tão especial para mim em tão pouco tempo como nunca havia acontecido com ninguém antes, e não quero mais imaginar uma vida sem que Kathryn esteja nela, fora que ela merece melhor do que trabalhar naquele lugar, por mais respeitoso que seja.

Sim, eu a chamei para vir embora comigo. Não, ela não aceitou. Ela alega que quer construir a sua vida sozinha, sem a ajuda de um homem bancando-a – o que eu admiro muito – e que é feliz vivendo aqui. Se é esse o seu desejo, quem sou eu para contestar?

Quando contei para Anne que estou prestes a voltar para casa, ela ficou tão feliz que pude ouvir seus pulinhos de alegria do outro lado do telefone. Confesso que estou com saudade dela, muita saudade, é o maior problema de estar longe. Nunca ficamos separados por muito tempo e é estranho não a ter por perto a qualquer momento que eu precisar, seja puxando a minha orelha ou sendo a irmã mais carinhosa do mundo.

Agora estou quebrando a cabeça tentando pensar em algum programa bacana de despedida com Kathryn e que seja especial, mas estou completamente sem ideias porque, desde que cheguei, passamos praticamente todos os dias juntos, então já fizemos todas as programações legais. Parece que a minha obscuridade consumiu toda a minha criatividade e romantismo.

Ou não. Neste instante, sinto como se uma lâmpada tivesse acendido sobre a minha cabeça como naqueles desenhos quando o personagem tem uma boa ideia. Termino meu cigarro numa única tragada na sacada e me levanto depressa da cadeira para ir até o banheiro tomar um banho rápido. Troco de roupa, vestindo uma calça jeans, uma camiseta azul, casaco e botas pretas, pego minhas chaves e minha carteira e saio do hotel.

Pego o meu carro e vou para o mercado mais próximo, compro uma cesta, uma toalha quadriculada, uma garrafa de vinho e duas taças. Em seguida, vou para uma padaria e compro alguns sanduíches e doces. Sei que é clichê, mas as melhores coisas são clichês, certo? Caso contrário, não seriam clichês. Além do mais, quero aproveitar que, mesmo estando frio, não está nevando como em dezembro e no começo de janeiro e está um lindo dia de sol apesar da temperatura gelada, portanto é ideal.

Dirijo até o Lake Park e carrego todas as coisas que comprei, e também um violão antigo que achei no fundo do porta-malas que eu nem sabia que estava ali, e escolho um espaço dentre o enorme gramado para montar o piquenique. Quando está tudo arrumado, ligo para Kathryn vir me encontrar aqui no parque. Felizmente, ela já está na cidade, portanto não demora muito para chegar.

- Ai meu Deus! – a platinada exclama, ainda a alguns passos de distância. – Não acredito que você preparou tudo isso para mim.

- Sei que isso geralmente é um programa de casal, mas eu gosto de fazer você se sentir especial, além de que uma das coisas que eu mais gosto sobre nós é que não temos rótulos, e nem precisamos de um – digo enquanto ela se senta ao meu lado. Apoio minha mão no seu pescoço e aproximo nossos rostos para lhe dar um beijo quente. Eu definitivamente sentirei falta dessa boca e tudo que ela é capaz de fazer.

Crumble to Ashes | Phoenix Love #2Where stories live. Discover now