Capítulo 15

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Voltei mais cedo do que eu esperava, NADA DE HIATUS NESSA FANFIC.

Favoritem os capítulos gente, isso incentiva muito, e comentem, adoro comentários, vê vocês dizendo o que acham da história me incentiva a continuar e melhorar.

Bem, tenha uma boa leitura ❤️
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Os dias que se passaram foram complicados, doeu muito vê Katsuki inerte em uma cama, doeu muito mais quando ele finalmente pareceu está reagindo e entrou em convulsão. Definitivamente Eijiro não queria ver nunca mais essa cena na sua frente, o pior foi darem um calmante e o segurarem até a convulsão parar, foi horrível ouvir Katsuki chamando seu nome em um nítido desespero e não poder afastar as mãos que o seguraram, pois as mãos em questão eram de médicos que estavam cuidando de sua saúde. Depois desse episódio horrível, ainda tiveram que administrar mais remédios por conta do corpo do loiro ter reagido aos toques, o que não se tornou fácil com a pressão dele oscilando. E por mais que o médico que estava cuidando do loiro, no caso, o Takashi, dissesse que ele estava bem e que logo melhoria, ele via no olhar dele a preocupação, sabia que aquelas palavras serviam para o acalmar, que ter sido atirado contra chão e parede várias vezes brutalmente, receber ondas de calor que queimam a pele, sequer poder respirar por tão quente que o ar estava e ainda ter que aguentar uma crise de afetofobia enquanto salvava uma menina, tinha deixado seu marido em um estado frágil. As vezes se irritava por não saber de tudo, sequer sabia o que era aquele soro que davam ao marido, ou o motivo das mudanças de pressão, entretanto, já controlava sua raiva e agradecia, as vezes a ignorância é uma benção e temia que se ela fosse tirada de si fosse desabar por uma resposta que não queria ouvir, apesar de se irritar por não ter.

Cinco dias tinham se passado, a polícia já tinha ido perguntar de Akane e o ruivo explicou que ela ficaria até Katsuki acordar e depois eles iriam levar ela para passar pelo procedimento burocrático correto. Demorou até que conseguisse convencer os policiais, mas ser um herói, ex aluno da UA e amigo do herói número um, ao passo que também tinha sido aluno do ex número um, dava uma boa influência em certas áreas, foi só ameaçar ligar para Izuku e contatar a UA que os polícias foram embora. No fim, aquele colégio tinha muito peso e o nome dos heróis da sua turma também, não era difícil abrir portas com isso, nem burla certas regras, foi justamente por isso que a afetofobia do marido não foi revelada e que pôde não ir trabalhar durante tanto tempo e ainda sim receber. Com o peso do nome ele conseguiu calar o hospital e ainda afastar mais da metade de repórteres que queriam uma entrevista sobre o que houve, logicamente ainda existiam alguns irritantes que todos os dias insistiam para que fizesse uma entrevista, todavia se negava e ameaçava um processo, foi fácil lidar com o mundo assim. Mas seu mundo não era aquele, era o homem que ainda não tinha acordado, por isso estava tão acabado emocionalmente, tanto que Akane tinha reparado e tentado o animar. Não conseguiu lidar com aquilo e chorou, ela era a criança que tinha perdido a mãe bem na sua frente, ela com certeza estava mais abalada que ele por ser tão jovem e ter visto algo tão horrível, porém lá estava ela, com um sorriso no rosto tentando o animar todos os dias e a qualquer hora.

Poucas vezes Eijiro deixou o quarto, a mais demorada foi quando levou Akane para casa para que ela tomasse um banho e depois se vestisse com um vestido que tinha comprado para ela. De resto, todos os dias estava ali, monitorando cada respiração, cada pulsação e cada mini movimento que o loiro fazia. Não conseguia dormir direito por causa da preocupação e de pesadelos, isso, infelizmente, afetou também Akane, que mesmo enérgica para que se distraísse, parecia ainda mais triste. Ele já tinha pegado a criança tendo pesadelos, ela acordou gritando e correu até o loiro, depois disso ele permitiu que ela dormisse segurando Katsuki. Tinham sido dias difíceis para todos, o rosto do marido parecia cansado e pálido, ele estava se recuperando mas ainda sim, ao seu ver, era lento demais, queria logo o marido em seus braços novamente. A parte boa é que Takashi nunca disse que o loiro ficaria naquele estado por muito tempo, apesar de ter notado que já era para ele ter acordado por como o médico agia.

Doce ÁcidoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora