viginti et novem

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Oi, boa noite.

Feliz por estar aqui e por entregar ESSE CAPÍTULO. O escândalo é porque ele termina a primeira fase da fic e a partir do próximo começa a segunda. Boa sorte.

Sobre o cap:

1. Tem uma parte que escrevi com trechos de músicas

2. Eu consigo ao menos 1.5k de comentários? Além de me animar, dá pra eu analisar o feedback, entendem? Pq assim vejo se to seguindo bem com a história ou não.

3. Não quero me animar muito pq sempre que me animo num cap que acho extremamente foda, nunca tem o tanto de retorno esperado.

4. Leiam deitados

5. Boa sorte

6. Prestem atenção nos sinais. Os espertos vão perceber que algo de errado não está certo. Heheehhe

7. Fiz nas pressas, se tiver errado conserto depois, ok?

Bora?

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A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. É necessário descobrir que há um encanto de cada momento. É corajoso da parte de todos deixar que o tempo leve o que é dele, é bonito deixar que fique só o necessário para que se continue as novas descobertas. Há uma beleza escondida nas passagens... Uma vida rotineira que se desdobra em novidades, coisas velhas que se transformam em frescor... Camila sabia muito bem disso, entendia como ninguém como era ver o tempo passar.

Para a arquiteta deixar a vida seguir era retirar os obstáculos da passagem. Não há tristeza que mereça ser eterna e nem felicidade. Talvez fosse por isso que o verbo dividir a ajudava tanto, principalmente nos momentos em que fora preciso entender o sentimento da tristeza e da alegria e que eles só eram suportáveis à medida em que ela os dividia... E enquanto eram divididos, eles passavam, assim como tudo precisava passar.

Abrir os olhos fora necessário para Camila conseguir enxergar que os encantos existem em todas as partes, porque eram miúdos mas constantes e com o tempo ela fora aprendendo que era naquilo que consistia a beleza de um instante: a passagem. O tempo estava passando bem mais rápido que aquele par de olhos castanhos podia acompanhar.

Janeiro voou. Fevereiro passou como um vendaval. Março e Abril correram como um raio. Maio não foi muito diferente disso. Quando, finalmente, junho chegou, Camila não conseguia saber se sentia alívio, felicidade ou medo. Talvez fosse uma mistura dos três. A felicidade a tomava de maneira extrema pela realização do seu grande sonho. Sentia o alívio inundar seu peito e engasgar-lhe com a sensação de missão cumprida pela entrega do Centro Esportivo para a Prefeitura de Amsterdam. Por outro lado o medo a inundava ao pensar na velocidade temporal das circunstâncias, em como tudo estava correndo diante do seu nariz e como agora ela conseguia perceber isso, podendo acrescentar o terror do futuro incerto que agora ela possuía.

Estava à beira de uma síncope.

Dentro da limusine, acompanhada pela Tournant, Camila falava de maneira nervosa e alterada ao celular. A arquiteta parecia estar resolvendo as últimas coisas para a grande noite de inauguração do Centro Esportivo enquanto Lauren tentava a acalmar. Estava um tanto quanto complicado mas a americana podia entender, era a realização de um grande sonho, afinal, e a arquiteta queria que tudo fosse perfeito.

― Já falei que não vou aturar erros, muito menos imperfeições. Lutei muito para conseguir realizar meu sonho, não posso... ― Lauren a olhava assustada. Camila estava fora de seu controle e de sua total calmaria. ― Entenda, Joseph, você precisa seguir as minhas... mas eu não quero que... Ai meu Deus! ― Tirou o celular da orelha demonstrando sua total impaciência. A arquiteta gesticulava sem parar, respirando fundo. ― Já chega!

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