Viginti et octo

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Oi

Saudades

Prontos pra conhecer mais sobre a nossa Ally?

Tchau

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Estava uma tremenda bagunça e agitação na casa da arquiteta. Uma verdadeira revolução da moda acontecia em sua sala. Havia roupas espalhadas em araras e jogadas pelo sofá, sapatos de todos os tipos por cima da mesa e centro, e uma Allyson extremamente nervosa e ansiosa que andava de um lado para o outro. 

 A verdade é que a pesquisadora tinha um encontro aquela noite. O tão aguardado encontro com a mulher misteriosa que já não era mais tão misteriosa assim. 

― Não posso crer que as tirou de casa somente para escolher seu visual, Allyson. 

― Está tudo bem, Camila. ― Dissera Normani. ― Se é importante pra ela, é importante pra nós também.  

― Super concordo. ― Dinah completou, segurando um vestido preto e longo nas mãos. ― O que você acha desse vestido? Eu acho que vai fazer sua crush subir pelas paredes do bistrô. 

― Eu usei esse num enterro, Dinah. 

 A babá arregalou os olhos antes de olhar o vestido outra vez e jogá-lo por trás de seus ombros. 

― Então cancela. Carregadíssimo.― A loira pegou outro vestido, sendo vermelho agora. ― E esse? 

― Esse é lindo! ― A Tournant expressou. ― Eu iria com ele. 

― Calada. Você e Camila não têm lugar de fala. Me abandonaram aqui. Imagina se não chegam a tempo…

― Deixe de ser tão dramática e exagerada, Allyson! Chegamos há três dias. 

― Mesmo assim, Camila.

 Exasperada e nervosa, a pesquisadora jogou no chão as blusas que segurava e deixou seu corpo cair sobre a poltrona. Era nítido que estava desesperada. Há quanto tempo alguém não a deixava assim! Estava boba e com medo, terrivelmente assustada. E se alguém a machucasse como a primeira vez? Seria o fim! 

― Ela está nervosa. ― Normani sussurrou para as outras. 

― Um abraço em grupo? ― Perguntou a babá em voz baixa, vendo as mulheres assentirem. 

 As quatro se aproximaram da poltrona somente para cobrir Allyson com um forte e confortável abraço. Aquele ato aqueceu e acalmou o coração da pesquisadora. 

― Tudo vai dar certo, Allycat. 

― Camila, você sabe que eu não gosto que divulguem os apelidos de quando eu era pequena.  

― De quando era? Quem foi que disse que tu cresceu, criatura? O auge! 

― Me respeita, sua geek safada. ― Todas riram da brincadeira. ― Ai, eu amo vocês! Obrigada por virem e pela paciência. É uma pena Lily não ter vindo, mas alguém precisava cuidar do meu jantar. 

― Exatamente. ― Lauren aplicou um beijo na cabeça da amiga. ― Sabe como ela é perfeccionista. 

― Acho que toda Amsterdam sabe. ― Normani dissera entre um sorriso. ― Mas me conta, qual o nome dela? Como vocês se conheceram? Como você a convidou pra sair? 

As quatro mulheres encararam a empresária. 

― O quê? Dentre todas eu sou a que menos aparece. Dois filhos pra criar não é brincadeira, gente. 

― Só por isso. ― Allyson soltou antes de começar. ― Ela se chama Chloe Bennet, tem 25 anos e trabalha no museu da Anne Frank. Eu a vi pela primeira vez quando fui levar as intercambistas lá. Bom, e como eu a conheci… ― A pesquisadora levou seu olhar para a babá que já prendia um riso. ― Depois que essas duas viajaram, chamei Dinah para me fazer companhia e contei sobre. Uma tarde, quando fomos comprar algumas coisas, cruzamos com a Chloe e essa abusada só faltou gritar e publicar nos jornais que eu estava afim dela. 

Sign of the timesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora