Oi
Saudades
Prontos pra conhecer mais sobre a nossa Ally?
Tchau
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Estava uma tremenda bagunça e agitação na casa da arquiteta. Uma verdadeira revolução da moda acontecia em sua sala. Havia roupas espalhadas em araras e jogadas pelo sofá, sapatos de todos os tipos por cima da mesa e centro, e uma Allyson extremamente nervosa e ansiosa que andava de um lado para o outro.
A verdade é que a pesquisadora tinha um encontro aquela noite. O tão aguardado encontro com a mulher misteriosa que já não era mais tão misteriosa assim.
― Não posso crer que as tirou de casa somente para escolher seu visual, Allyson.
― Está tudo bem, Camila. ― Dissera Normani. ― Se é importante pra ela, é importante pra nós também.
― Super concordo. ― Dinah completou, segurando um vestido preto e longo nas mãos. ― O que você acha desse vestido? Eu acho que vai fazer sua crush subir pelas paredes do bistrô.
― Eu usei esse num enterro, Dinah.
A babá arregalou os olhos antes de olhar o vestido outra vez e jogá-lo por trás de seus ombros.
― Então cancela. Carregadíssimo.― A loira pegou outro vestido, sendo vermelho agora. ― E esse?
― Esse é lindo! ― A Tournant expressou. ― Eu iria com ele.
― Calada. Você e Camila não têm lugar de fala. Me abandonaram aqui. Imagina se não chegam a tempo…
― Deixe de ser tão dramática e exagerada, Allyson! Chegamos há três dias.
― Mesmo assim, Camila.
Exasperada e nervosa, a pesquisadora jogou no chão as blusas que segurava e deixou seu corpo cair sobre a poltrona. Era nítido que estava desesperada. Há quanto tempo alguém não a deixava assim! Estava boba e com medo, terrivelmente assustada. E se alguém a machucasse como a primeira vez? Seria o fim!
― Ela está nervosa. ― Normani sussurrou para as outras.
― Um abraço em grupo? ― Perguntou a babá em voz baixa, vendo as mulheres assentirem.
As quatro se aproximaram da poltrona somente para cobrir Allyson com um forte e confortável abraço. Aquele ato aqueceu e acalmou o coração da pesquisadora.
― Tudo vai dar certo, Allycat.
― Camila, você sabe que eu não gosto que divulguem os apelidos de quando eu era pequena.
― De quando era? Quem foi que disse que tu cresceu, criatura? O auge!
― Me respeita, sua geek safada. ― Todas riram da brincadeira. ― Ai, eu amo vocês! Obrigada por virem e pela paciência. É uma pena Lily não ter vindo, mas alguém precisava cuidar do meu jantar.
― Exatamente. ― Lauren aplicou um beijo na cabeça da amiga. ― Sabe como ela é perfeccionista.
― Acho que toda Amsterdam sabe. ― Normani dissera entre um sorriso. ― Mas me conta, qual o nome dela? Como vocês se conheceram? Como você a convidou pra sair?
As quatro mulheres encararam a empresária.
― O quê? Dentre todas eu sou a que menos aparece. Dois filhos pra criar não é brincadeira, gente.
― Só por isso. ― Allyson soltou antes de começar. ― Ela se chama Chloe Bennet, tem 25 anos e trabalha no museu da Anne Frank. Eu a vi pela primeira vez quando fui levar as intercambistas lá. Bom, e como eu a conheci… ― A pesquisadora levou seu olhar para a babá que já prendia um riso. ― Depois que essas duas viajaram, chamei Dinah para me fazer companhia e contei sobre. Uma tarde, quando fomos comprar algumas coisas, cruzamos com a Chloe e essa abusada só faltou gritar e publicar nos jornais que eu estava afim dela.
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Sign of the times
FanfictionA misteriosa casa no final da rua abrigava uma misteriosa mulher. A arquiteta Camila chamava atenção pelo silêncio ao qual levava sua vida. Sempre sozinha, vivendo em Amsterdã, ela sabia bem como era ser castigada. Sim, castigada pelo tempo. A mald...