Sign of the times

Septem

Olá, meus amores imortais. Como estão? Espero que muito bem. 

 Quero dizer que o capítulo de hoje não tem muita coisa interessante como o próximo vai ter. Existe apenas um acontecimento de obra do destino que eu achei muito legal. 

Estou sendo breve porque estou cansada. Meus dias não estão muito fáceis, eu assumo e escrever me leva além. SOTT tem me levado diretamente ao coração da Holanda. E isso faz com que eu me sinta melhor. 

Quer bater um papo comigo? É só me chamar no insta: barbarastraissand ou no twitter: Dinastiahansen 

Conversar com meus leitores me ajuda a me manter mais perto, então fico feliz se puderem. Obrigada! 

Se tiver erros me avisem com comentários no parágrafo para que eu possa consertar, ok? 

Amo vocês! 

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 Era e sempre fora notável que Camila possuía uma grande habilidade dentro da área de Humanas. Música, gastronomia, direito, filosofia e arquitetura eram parte de sua renomada e extensa experiência profissional. Não sabia o motivo de seu grande interesse em ter o ser humano como principal objeto de estudo, apenas sabia e tinha a total certeza de que aquilo era o que queria.

 Adorava manter o foco nos aspectos humanos e amava tentar compreender como o homem vivia em sociedade, qual sua história, seus costumes, crenças e linguagens.

Linguagens... Ah, ela amava linguagens. Sem dúvidas se formaria em Letras algum dia.

 Era quarta-feira e Camila estava em seu escritório. Ela comprara esse lugar há três anos, depois que acabara de se formar. Iniciando a nova profissão, a arquiteta repaginou por completo o seu pequeno imóvel localizado no centro da cidade.

CC Architecture&Design, sua empresa, era associada a um tanto de engenheiros civis recém formados de Amsterdam. Camila era a responsável pela ideia que frisava dar oportunidade e abertura para novos talentos daquela área. Enquanto eles cuidavam de todo cálculo estrutural e dimensionamento das cargas, a arquiteta cuidava de toda modelagem no planejamento de espaços, estética e design.

 Agora ela deveria adiantar o moderno projeto para a construção de um edifício comercial ao qual fora contratada. Poderia dizer-se que 68% de toda a modelagem virtual já estava concluída. Ela deveria apenas se preocupar com a certificação ambiental que necessitava ter em mãos para que os engenheiros pudessem dar início a obra.

— A análise já foi feita? Necessito que tenhamos em mãos o certificado ambiental para que consigamos dar início as atividades. Não posso participar de um projeto que não trará retorno sustentável. — Falava ao telefone com o engenheiro mais novo, o que estava responsável pelo projeto com ela. — Eu realmente preciso que consiga isso, John, ou não adiantará terminar todo o desenvolvimento virtual. — Parecia chateada. — Oh, sim... Eu sei, eu posso entender, mas... Sei que você é novo, mas não quero desculpas, eu quero eficiência! — Respirou fundo. — Se quer tudo certo, faça tudo certo! É simples.

 E desligou. Aquele não estava sendo um dia fácil para a arquiteta. Camila estava um pouco estressada. Alguns de seus novos engenheiros a deixavam assim. Não que fosse uma má patroa ou coisa igual, ela apenas sabia que para adquirir os melhores resultados precisava ter o pulso firme.

— Ainda está cedo para ultrapassar o limite da minha paciência. — Disse a si mesma.

 Camila tornou a sentar-se em sua mesa metálica para voltar a atenção ao seu computador onde estava aberto o projeto. Tornou a concentrar-se até que o telefone tocou mais uma vez, fazendo-a praguejar. Empurrou a cadeira com um tanto de força ao erguer seu corpo. Agora sim estava muito irritada.