Viginti septem

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Hey florzinhas da Camila rs. Eu sou a sunshine (_sunlovesmoon), e meio que me auto convidei para escrever essas notas, porque segundo a minha personalidade daquele dia, queria encontrar uma namorada hauahauah (a beka conseguiu ue, também quero). Brincadeiras a parte, meu coração já é de alguém, que ainda não lê essa fic, mas que se um dia ela parar pra ler, espero que encontre isso aqui e lembre-se que eu a amo muito, e que se um dia ela mudar de ideia, eu ainda estarei aqui. Pois, acredito muito em destino e sinto que o meu, é ela.
E, quero agradecer imensamente ao Olie por essa história maravilhosa, que deixa meu coração bem quentinho, e que me deu coragem pra escrever a minha própria história (caso queiram ler, vão no meu perfil). Obrigada Olie por sempre compartilhar um pouco de tudo comigo, por sempre me mandar trechos e me deixar morrendo de amor. Quero viver em um mundo onde você seja escritor e eu possa comprar seus livros e dizer para os meus filhos que eu conheço esse grande e renomado escritor. Tenho orgulho de você e de tudo que você está construindo.

Isso ficou enorme, desculpas, vamos ao capítulo que está maravilhoso.

SE NÃO CHEGAR EM 1K DE COMENTÁRIOS COM A DELÍCIA QUE EU FIZ PRA VOCÊS, NUNCA MAIS ESCREVO ALGO DE CAIR O CU DA BUNDA COMO ESCREVI AQUI. 

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Os dedos da arquiteta deslizavam piamente pelas teclas do piano e a melodia eufônica soava. Um tom brando bailava amplo pelo ambiente, trazendo uma sensação de amor e paz. Camila estava navegando nas notas daquela canção de uma maneira que, há muito, não mais fizera. A mulher dividia sua atenção entre suas mãos que seguiam o ritmo, e o seu coração que batia acelerado com a magnífica cena que seus olhos receptavam através das vidraças daquela varanda.

Era o primeiro dia de sol no mês de janeiro e o aumento da temperatura fez com que os Melro-pretos aparecessem, anunciando que os dias ensolarados não estavam muito longe de chegar. As lindas aves de cor negra voavam deslumbrante, dando um charme ainda maior no céu alaranjado, vez ou outra pousando para buscar a comida que os hóspedes do hotel lhes ofereciam.

No meio daquilo tudo estava Lauren, correndo descalça na beira do lago, tentando alcançar um dos pássaros que parecia desafiá-la. Os raios solares cintilavam sua pele alva e acendiam seus cabelos escuros que escorregavam por suas costas com a ajuda do vento. O vestido fino e branco terminava de incrementar a imagem, tornando-a uma verdadeira pintura que nem mesmo Claude Monet seria capaz de reproduzir. Porque, sim, Lauren era digna de uma obra impressionista.

A inspiração crescia ainda mais dentro do peito de Camila que tocava o piano com tamanha veemência. Não saberia dizer quantos anos fizera sem compor coisa alguma, e agora, sentia como se um oceano de ideias a tivesse invadido, afogando sua mente em profundas águas de estímulo e alumbramento.

As notas corriam soltas em meio a sorrisos que surgiam ao ver as falhas tentativas da americana em se aproximar de uma das aves. Lauren amadureceu, sim, primeiro que os outros de sua idade, mas aquela partezinha inocente e infantil ainda estava ali, segura com ela. Camila a apreciava tanto, a amava tanto, que seus olhos lacrimejavam por causa do extenso sentimento.

Em um determinado momento a ave pousou, fazendo a Tournant frear no lugar, dando apenas pequenos passos para conseguir se aproximar. De maneira cautelosa ela abaixou-se, e quando esticou seus braços para agarrar o animal, ele voou rapidamente para o horizonte fazendo Lauren quase cair de cabeça dentro do lago. Camila gargalhou lá da varanda e seu sorriso alargou-se ainda mais quando sua namorada encontrou seu olhar, cruzou os braços e fez uma careta brava para ela.

A coisa mais preciosa de todo universo.

Aproveitando que a sua composição estava chegando ao fim, a arquiteta tirou uma das mãos do piano para sinalizar um pedido, queria que Lauren voltasse para lá. Acenando com a cabeça, a americana entendeu o recado e voltou para dentro do lugar, indo até Camila e aplicando um beijo no topo de sua cabeça. Lauren sentou-se no banco comprido do piano ao lado da arquiteta, a vendo finalizar a canção.

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