Capítulo 26

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REBECA

Devo ter dormido, porque depois de sonhar que estava despencando, meus olhos se abrem repentinamente com a surpresa de ver Alexander acomodado na cadeira ao pé da cama. Sem sair da cama, completamente perturbada recosto-me a cabeceira, sob seu olhar fixo. Nos encaramos em silencio. Ele não diz nada. E eu não tenho animo para ser a primeira a falar. Eu desmoronaria novamente. O abajur aceso  dar ao ambiente uma parca iluminacao, deixando o quarto debaixo de uma espessa penumbra. Mas podemos nos ver claramente.

Ele se levanta, dando meia-volta e senta-se na beira da cama com uma perna apoiada no colchão e outra no chão.
Ele baixa a cabeça e num movimento ergue o rosto me encarando firmemente.

--Enquanto você dormia, eu elaborei mentalmente um pedido de perdão com um repertorio de palavras bonitas. --lentamente, um sorriso indulgente risca seus lábios sensuais -- Mas não sou bom com palavras.... só quero que saiba que me arrependo terrivelmente de ter sido grosseiro com você. Eu fui rude... e considero imperdoável o que fiz – O olhar cravado no meu rosto, não se desvia nem um segundo— mas jamais passou pela minha cabeça desistir do casamento, não existe essa possibilidade .... fatalmente, está marcada para ser minha...não abro mão disso.

A declaração é como um toque em meus sentidos. Vibro com a sensação formigante de euforia a Cada palavra. Ainda mais sabendo o quanto é difícil para Alexander expressar seus sentimentos. Ele é terrivelmente averso a sentimentalismo e saber que eu consigo quebrar um pouquinho a casca de seu casulo é sublime.

-- Talvez eu tenha me precipitado também. —Digo, evitando chorar novamente--- acontece que fiquei apavorada com a ideia de que não quisesse mais casar comigo... eu nem sei porque imaginei uma coisa dessa.

-- Eu poderia ter esclarecido seu engano. Mas por orgulho me recusei a fazer. --murmura, parecendo muito sincero. -muitas vezes nao sei lidar com minhas emoções e acabo dominado pela raiva..., mas quero mudar... por você, desejo ser o homem que merece ter.

--Você tem sido maravilhoso ..., e eu compreendo que tem muitas responsabilidades. E que isso o sobrecarregue... gostaria que confiasse mais em mim. –Declaro, respirando fundo – acho que seria bom se desabafasse.

-- Garanto que não vai querer ouvir—acabo rindo—mas agradeço a oferta.

-- Está bem.

-- Estou perdoado? –pergunta, com um sorriso malicioso.

-- Claro que está. – Digo sorrindo. Ele fica em silêncio por um instante, os magníficos olhos azuis muito sérios.

-- Então, mereço um beijo?

-- Muitos beijos.

O rosto dele ilumina-se diante da perspectiva. Ele se inclina para frente, um pouco mais e beija minha orelha. E cingindo minha face com suavidade, pousa os lábios nos meus, num beijo apaixonado que quase me deixa sem fôlego. Ofego, e ele enfia língua quente e deliciosa dentro minha boca, me puxando para si e deslizando as mãos em minhas costas. A necessidade de me entregar a ele é crucial. Apoiando-se na cama, ele intensifica as carícias, tocando com os dedos em cada centímetro do meu corpo, afundando dois dedos entre minhas pernas por dentro dacalcinha, no ponto mais sensível. Minha boca fica seca, enquanto meus gemidos escapam, arqueio o corpo de um lado a outro com necessidade de aliviar -me. Derreto-me nos braços dele, com a boca aberta em busca de ar. Ainda vestida, mas com a roupa erguida, ele abre a zíper da calça e a empurra para baixo, e a seguir rasga a calcinha, escorregando o membro teso dentro de mim. Quando ele movimenta-se para frente e para trás, tento acompanhá-lo, a cada golpe duro e ardoroso. O prazer crescente acumula-se em meu ventre, de repente, sinto- o corpo estremecer num espasmo intenso, num instante que alcanço o clímax. O alívio dele chega consequentemente e o líquido quente jorra de dentro para fora em minhas coxas.

UMA TRAMA DO DESTINO- RELEITURAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora