Rebeca
Quando acordo pela manhã, com os olhos embaçados, noto uma pálida luz batendo contra as cortinas fechadas. Nesse instante tenho plena consciência de onde estou e do homem unido em minhas costas nuas. Aconchego-me nele, sentindo a quentura do seu corpo, e a respiração suave soprando em meu pescoço, o que indica que ainda dorme. Inspiro profundamente, esticando as pernas, e o simples mover faz meus músculos reclamarem, também experimento uma leve ardência na parte intima, trazendo à memória, a noite de luxúria que partilhamos. Ele me possuiu de todas as formas que podiam ser; com os lábios, com as mãos, com seu pênis longo e grosso, de frente, de costa, de lado. Me dispus a participar ativa e avidamente. Mesmo saciada, meu corpo fica em chamas só de lembrar. Viro-me, baixando os lábios em seu peito nu, enquanto movo-me por cima dele. Ele ronrona de olhos fechados, sonolento, me agarrando. Beijo-o no pescoço, lábios e olhos.
-- Mulher, sossega! --ele resmunga, sorrindo de canto, continuando com os olhos fechados.
-- Estou apenas lhe dando um beijo de bom dia—digo, dando selinhos em seus lábios.
-- Sei... --ele solta um gemido rouco, quando desloco uma para o membro que se encontra duro como pedra.
-- E o que é isso? -- verifico, massageando-o —Parece estar em plena forma. -- Digo escorregando para baixo. Passo a língua na ponta avermelhada.
-- Não sou de ferro! -- ele solta uma respiração profunda, à medida que começo o chupar deliciada com seu cheiro e seu descontrole. -- Vem cá, vem sua assanhada! – a voz soa imperativa, ao me arrastar por cima dele beijar-me vorazmente -- Estou vendo que acordou muito disposta, esta manhã. -- externa com um sorriso devasso, percorrendo um dedo em volta dos meus lábios.
-- Talvez, um pouco.
Ele solta uma risada rouca.
-- Não ficou chocada?
-- Surpresa, seria a palavra certa...
-- Você me fez perder o controle.
-- Eu gostei.
--Tem certeza?
-- Sim.
-- Mas, avise-me se eu a machucar.
-- Gosto de fazer sexo com você de todas as formas.
Ele rir, posicionando-se para ficar em cima de mim, com as pernas envolta de minhas coxas. Então passa explorar meus seios e a seguir meus lábios inchados dos beijos dele. Ajeitando-se, introduz o joelho entre minhas pernas, alvejando o membro alongado e rijo no meu sexo escorregadio, e mergulha-o, até o limite, passando bombear fundo e lentamente por um tempo interminável. Acompanho o movimento com as pernas levantadas em suas costas. E sem demora tenho o primeiro espasmo de prazer. Meu corpo treme. Nossos gemidos aumentam, junto a intensidade rítmicas e constantes das estocadas. De repente, minha cabeça tomba para trás, e ele me sustenta, gemendo alto, ao atingir o clímax, enchendo-me de seu gozo em rajadas violentas. Depois tudo se acalma, inclusive o compasso dos nossos corações.
-- Vai acabar me matando-- ele me beija, quando ainda estou flutuando de olhos fechados.
-- Tenho certeza que é um homem saudável. Vai aguentar-- -- brinco, enlaçando-o pelo pescoço. E ele rir. Sua risada gostosa é como música para os meus ouvidos.
Mais tarde, Alexander levanta-se, para atender um telefonema do pai trancado no escritório do andar debaixo.
Permaneço um bom tempo buscando coragem para me levantar. Estou toda dolorida e a vontade é de ficar na cama. Mas, surpresa com o avanço das horas, pois já passa do meio dia, tomo um banho rápido, e depois desço à cozinha.
YOU ARE READING
UMA TRAMA DO DESTINO- RELEITURA
RomanceRebeca tinha oito anos quando os pais morreram em um acidente de carro. Levada para itália pela tia, nem desconfia que ficará sobre o mesmo teto do homem que provocou o acidente. Sem contar que dez anos depois, ela se apaixona por ele: Alexander C...