IX

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    Suas mãos foram parar na minha cintura coberta pelo vestido azul

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    Suas mãos foram parar na minha cintura coberta pelo vestido azul. Eu engoli em seco quando seus dedos apertaram o local, nossos olhos se encaravam e eu respirei fundo. Lyan me puxou para mais perto dele, mas não chegamos a ficar grudados. Senti minha cintura ser movimentada aos poucos, cada lado era forçado a se movimentar. Ele sorriu para mim e retribui o sorriso, não tão tímida como antes.

Depois de um tempo, comecei a me movimentar sozinha. Suas mãos apertaram mais ali e eu sorri confortável para ele. Lyan se movimentava também ao som da música. Percebi que ele não me segurava mais e eu já dançava por conta própria.

        Quando me dei conta, eu já estava dançando livremente e Lyan me acompanhava também, seus olhos a todo tempo me analisavam e ele se aproximou mais de mim, segurando novamente a minha cintura com uma mão só. Sem perceber, coloquei os dois braços nos ombros dele, nos aproximando mais do que eu esperava. Nos movíamos com sincronia e a música chegou em uma parte um pouco mais lenta. Seu rosto aproximou-se do meu e já senti minha respiração desregulada com a nossa aproximação.

        E aconteceu! Nossos lábios se tocaram, me deixando bastante surpresa — na verdade, quase desmaiei. Demos um selinho demorado, até eu entender o que realmente estava acontecendo de fato, e fechei meus olhos assim que sua língua invadiu a minha boca. Entrelacei nossas línguas e o ouvi suspirar. O gosto da sua boca era uma mistura de menta e tequila, o que me fez suspirar também, era um gosto incrível. Aprofundamos o beijo mais e mais. E eu me sentia realizada, não acreditava que isso estava acontecendo.

      Quando eu conheci Lyan no começo do ano, assim que entrei na faculdade, gostei dele desde que o vi. Ele fazia a maioria das matérias comigo e era amigo da Hanna, mas eu nunca cheguei a falar com ele de verdade, apenas o observava de longe e no final do dia, ficava imaginando o dia que eu o beijasse como uma menininha apaixonada.

       — Mary Angel, você me surpreendeu agora! — Ouvi uma voz grossa e rouca atrás de mim e reconheci quem era o indivíduo.

       Lyan separou nossos lábios na mesma hora e eu o olhei, recuperando o meu fôlego. Senti as mãos dele na minha cintura girar meu corpo para ficar de frente para Adam. Assim que levantei o olhar, vi Adam com os braços cruzados e a testa levemente franzida.

      Engoli em seco e mexi na ponta de uma mecha de cabelo. Encarei o mar azul, vulgo os olhos dele, e quase me perdi naquela imensidão.

       — O que... você quer? — perguntei meio nervosa e perdida. Eu estava completamente perdida, efeito do beijo do Lyan.

       — Hanna pediu para eu procurar você... Você sumiu do nada. — ele disse tombando levemente a cabeça.

       Bufei irritada.

        — Não sumi do nada. Você e ela estavam ocupados demais para repararem em mim, e aliás, estou com o Lyan. Estou bem! — digo articulando com as mãos e revirei os olhos.

Pequenas mentiras Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon