— Pensei que fosse ficar brava — disse.

— Achei engraçado.

— Que bom — fechou a porta do quarto, me impedindo de sair. Franzi o cenho para o seu gesto, nervosa.

O que está acontecendo?

Notando a confusão no meu rosto, ele começou a falar.

— Naquele dia que você falou aquelas coisas, não é porque eu não queria ou a rejeitei, só fiquei nervoso. Entende? — começou. O mesmo está se aproximando de mim agora.

— Entendo — foi a única coisa que consegui dizer, porque minha mente ficou em branco. Agora quem está tensa sou eu. O ter tão perto de mim, é desconcertante. Ele é tão bonito, as vezes me pergunto se o mesmo sabe disso. — Qual é a ideia agora? — consegui perguntar, não quero criar pensamentos impróprios em vão como dá primeira vez e passar por uma segunda vergonha.

— Bom... — sorriu. — Nesse quarto, sou só eu, você e uma cama vazia. Então, me diga você. Qual é a ideia?

Senti o meu rosto ficar vermelho. Ele quer que eu diga verbalmente o que eu quero? Não. Isso não vai acontecer. Irei morrer de vergonha antes mesmo de dizer uma palavra completa, por isso decidi fugir dessa responsabilidade cortando a distância entre nós selando os nossos lábios. Os nossos movimentos começaram com um ritmo lento, e com as mãos pousadas nos seus ombros o puxei para mais perto aprofundando o beijo.

As suas mãos deslizaram devagar pelas laterais do meu corpo até pousarem na minha cintura, onde o mesmo me puxou para acabar com a distância que existia entre nós.

E em questão de segundos, o beijo se tornou intenso e impetuoso. As minhas mãos que antes estavam pousadas nos seus ombros foram para as suas costas e por conta do clima frio elas estavam geladas, então sorri durante o beijo quando
arranhei levemente e ele estremeceu por conta do contacto.

Nos separamos quando ele desceu as suas mãos mais um pouco até  chegar na barra da minha camisa, onde a puxou para cima e a lançou no chão do quarto me deixando com o torso desnudo, coberto apenas pelo sutiã preto que estou usando.

Fiquei um pouco tímida com o rumo que isso está tendo, mas serei uma péssima mentirosa se dissesse que quero parar. É a primeira vez que alguém irá me ver nua e é impossível ignorar as batidas frenéticas do meu coração, mas sei que não preciso me preocupar. É com Haden que estou, não com um desconhecido.

— Está ficando vermelha — notou, me observando agora. E percebi que o rosto dele também está corado, mas duvido muito que seja de vergonha assim como eu.

— Eu sei — sussurrei.

Haden riu em resposta, e voltou a me beijar. Como se quisesse me deixar mais calma e tranquila. Com passos lentos o mesmo me conduzindo até a cama, onde sem parar o beijo me deixou deitada ficando por cima em seguida. Ele se curvou e começou a distribuir beijos no meu pescoço, me fazendo entreabrir a boca para suspirar baixinho. As suas mãos foram para as minhas costas para abrir o fecho do sutiã, então arqueei as costas para cima para facilitar e o no segundo a seguir a peça já estava no chão.

Dessa vez os beijos começaram no meu ombro até os meus seios onde foram depositados pequenos beijos. Naquele momento me permiti sentir especial. Ele passou a sua língua pelo meu mamilo enrijecido em movimentos circulares e chupou devagar, me fazendo gemer baixinho.

NeutroWhere stories live. Discover now