Capítulo: 35

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Dinah narrando


Um mês depois:

- Não acredito nisso. – Escondi meu rosto com o braço, querendo impedir que elas vissem as lágrimas que escorriam por meu rosto.

- Eu sinto muito, Dinah. – O corpo de Maite abraçou o meu, afundei meu rosto nos cabelos dela, apertando meus braços ao redor da cintura dela.

- Fiz de tudo Dinah, eu juro. Só que... Não deu. Eu realmente sinto muito. – Ana falou.

- Ela só esta decepcionada, Ana, sabemos que você tentou de tudo, não se preocupe. – Ela disse afagando meus cabelos, eu apenas assenti, sem levantar a cabeça, concordava totalmente com o que ela havia falado.

- Então eu acho melhor ir embora,
já não posso fazer mais nada. Sinto muito Dinah, tentei de tudo, me empenhei ao máximo, mas não consegui. – Escutei outros murmúrios, mas não levantei a cabeça. Escutei a porta sendo aberta e depois sendo fechada.

- Hei, podemos sair hoje. Boate. Bebida. Garotas...

- vai ser legal. Menos a parte de garotas. – Ouvi Maite falando.

- O que você acha, Dinah? – A voz de verônica chegou aos meus ouvidos.

- Não obrigado, mas divirtam-se. – Murmurei ainda abraçada a Maite.

- Qual é...

- Laur, melhor não insistir, vamos deixar ela se acostumar com tudo. Quer ficar sozinha, Dinah? – Assenti soltando meus braços de seu corpo.

- Amanhã nos falamos. – Ela deu-me um beijo na bochecha e se afastou, Laur me abraçou, dando-me três tapas na costa.

- Se cuide. – Maite disse antes de sair de meu apartamento.

Sentei-me no sofá, minhas mãos foram para meus cabelos. Não acreditava que isso realmente estava acontecendo. Eu estava tão animada, com a ideia de ser mãe. De ter Emily ao meu lado.

Já havia imaginado tantas coisas.

Imaginava quando ela me chamaria de mãe, ou quando daria seus primeiros passos. Como eu vibraria ao ver seu primeiro dentinho nascer. Já imaginava como ficaria orgulhosa ao vê-la ir pela primeira vez ao colégio.

Me imaginava até, respondendo a famosa pergunta : De onde os bebês vem? Ou o ciúme louca que sentiria ao ver qualquer marmanjo querendo namorar minha princesinha. Até já pensei em comprar uma arma.

Ri sem nenhum humor. Todas essa coisas que eu viveria com ela foi abaixo quando Ana chegou.

Sua expressão estava triste, e pensei em qualquer coisa, mas não estava preparada para ouvir um: sinto muito, Dinah. Não consegui a guarda da Emily, ela ficará sob a responsabilidade do casal steward.

Deus... Minha vinda desandou de uma forma que eu não conseguia acreditar, quantos baques uma pessoa pode levar, e ainda assim levantar e tentar novamente?


Allyson narrando


- Srta. Brooke? – A voz de Marcos o porteiro era um pouco vacilante.

- Sim?

- Tem uma moça aqui, ela deseja ver a Srta.

Franzi a testa, será que Angel veio me ver?

- Qual o nome dela? – Perguntei, passando a mão por meu cabelo.

Escutei um cochicho do outro lado da linha, esperei até que marcos voltou a falar.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Onde histórias criam vida. Descubra agora