•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟ B͟y͟ A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)

Capítulo: 17

Era ela na minha frente. Com um Short fino e a parte de cima com um biquíni ambos preto, e Toda molhada, segurava uma prancha embaixo do braço esquerdo.

- Hum... Oi. – Murmurei sem olha-la muito fixamente.

Sem falar nada ela colocou a prancha de pé, e a levantou um pouco, depois a abaixou com um pouco de força fazendo com que a prancha ficasse presa na areia.

Ta, eu não vou mentir, eu nem sequer por um segundo olhei a barriguinha Sarada dela. Nem uma olhada sequer eu dei.

- Está aqui com quem? – Perguntou sentando-se ao meu lado, só que na areia sem nem perguntar se eu me incomodaria ou não.

- Com Angel. – Disse voltando meu olhar para a praia.

Dinah narrando

Observei como seu olhar se demorava nas ondas que quebravam-se ao chegar na praia.

- Você gosta do mar? – Questionei.

- Amo, eu ia muito nas praias, antes do... – parou no meio da frase.

E por mais que eu não quisesse admitir, eu fiquei feliz, feliz por ela ter parado no meio da frase. Feliz de não precisar escutar suas acusações.

- Sente falta de entrar nele? – Arqueei uma sobrancelha.

- Muita. Mas não posso matar a saudade agora, daqui a alguns meses ou anos quem sabe? – Sorriu de canto, um pouco de triste.

Pus-me de pé e estendi a mão em sua direção que me olhou sem entender.

- Vem comigo, vamos matar essa saudade do mar? – Perguntei.

Eu não sabia por que motivo eu estava fazendo isso, mas queria desesperadamente fazer um sorriso aparecer no rosto dela.

- Como? – Perguntou sem entender. Abaixei um pouco a pegando no colo sem a mínima dificuldade. Ela deu um pequeno grito de surpresa.

- Assim. – Eu sorri.

Ela olhou-me nos olhos.

- Acho melhor não. – Balançou a cabeça.

- Você disse que sente falta. – Eu disse.

- Sinto, só que...

Comecei a caminhar em direção
ao mar, sem me incomodar pelos olhares que recebíamos.

As ondas já alcançavam meus pés os molhando, sentia a respiração dela se acelerar, meus pés já ficavam submersos.

Logo ela ficaria ali novamente, eu tinha esperanças de ver um sorriso.

Quando o nível da água alcançou minha cintura ela começou a ser molhada. Dei mais alguns passos, e cuidadosamente a coloquei de pé, deixando seu corpo submerso, até sua cintura, minhas mãos seguravam seu corpo, não deixando seus pés no chão.

Olhei em seus olhos vendo a felicidade explicita transparecer neles. E o que eu queria ver apareceu, um lindo e verdadeiro sorriso surgiu em sua face.

- Está gostando? – Perguntei.

Antes que ela respondesse eu ergui seu corpo um pouco mais alto para que a água da onda não batesse em seus olhos.

- Sim, nossa obrigada. Sentia tanta falta. – Suspirou sorrindo, mesmo sem perceber sorri também.

Andei com ela para uma parte ainda mais funda.