Dinah narrando
– Ficar aqui? – Perguntei um pouco nervosa, as batidas de meu coração se acelerando gradativamente.
– É, mas não se preocupe. Eu peço algo de algum restaurante. – Falou, eu ainda não havia me virado para encarar seu rosto.
– Hum... – Mordi o lábio inferior.
– O que acha?
– Tudo bem. – Suspirei.
– Ok, você prefere o que?
– Como? – Perguntei sem entender. Girei a cadeira encarando seu rosto.
Os cabelos estavam molhados, e pequenas gotículas de água deslizavam por seu rosto. Vestia uma calça de moletom e uma camisa preta.
– Que tipo de comida? – Esclareceu a pergunta.
– italiana. – Respondi rapidamente.
– Vou ligar para o restaurante.
– Piscou o olho e saiu em direção a outro cômodo, que supus ser a cozinha.
Oh meu Deus, minha ficha caiu agora. Eu não deveria ter aceitado. Deveria ter dito para ela me levar para casa.
Eu ficaria sozinha com ela nesse apartamento... Se bem que o que ela faria comigo afinal? Quase ri de meu medo infundado. Ela é... Linda. Não podia negar isso nunca. Ver como Marcela dava em cima dela, ou como as garotas do elevador se insinuaram são provas disso. Então o que eu temia?
– Acho que daqui a pouco esta chegando, no máximo uma hora.
– Ela disse se jogando no sofá.
– Sem problemas. – Dei de ombros.
– Quer ficar no sofá, ou em uma poltrona? É mais confortável. – ela disse.
– Claro. – Parecia que já estava acostumada a vê-la se abaixar e me pegar no colo, com uma delicadeza impressionante me colocou sentada no sofá.
– Prontinho. – Sorriu sentando-se em um sofá de frente para mim.
– Obrigada.
– Sem problemas, sabe ir à praia me deixa cansada, mas eu adoro. – Sorriu fechando os olhos.
– Dá uma sensação de liberdade.
– Eu disse, lembrando de como foi bom quando ela me levou ao mar.
A sensação indescritível de liberdade, prazer e felicidade tomando-me completamente.
– É como andar a cavalo, você já montou um? – Perguntou.
– Não.
– É incrível. Nossa é tão bom, eu cavalgava muito quando era adolescente, nas férias as famílias se juntavam e íamos para uma fazenda que meu pai tem lá na Florida. – Sorriu de canto.
Ficamos em silêncio por um breve tempo, voltei a olha-la vendo que ela havia fechado os olhos. O corpo jogado no sofá, o braço esquerdo por cima da cabeça.
– Allyson...
– Ally. – Foi puramente instintivo, realmente nunca gostei que me chamassem de Allyson, mas desde quando eu me incomodava com isso? Por que afinal fazia diferença?
– Hã? – Retirou o braço da cabeça e me olhou.
– Ally, não gosto que me chamem o tempo todo de Allyson, é estranho como se fosse minha mãe falando quando fazia uma coisa errada – Dei de ombros.
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•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟ B͟y͟ A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)
Fanfiction02 • C̳̳o̳̳m̳̳p̳̳l̳̳e̳̳t̳̳o̳ • ✓ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ CamzLolo ̳S̳̳I̳̳N̳̳O̳̳P̳̳S̳̳E̳ Poderia você se apaixonar pela pessoa "responsável" pela morte do "amor de sua vida? "Poderia você se apaixonar pela pessoa "respons...
