•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟ B͟y͟ A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)

Capítulo: 10

Allyson POV

- Como foi o primeiro dia na faculdade Allyson? – Angel perguntou animada, enquanto eu penteava meus cabelos. Bufei lembrando-me do dia.

- Um saco. – Disse, ela riu e sentou-se ao meu lado na cama.

- Ia te chamar pra ir comigo para a fisioterapia, queria que você e a Dinah se conhecessem, mas a secretaria ligou dizendo que ela não vai poder ir hoje, então remarquei para amanhã. – Ela tagarelou, mas eu só consegui escutar uma palavra.

- Dinah? Não seria a Dinah Jane Hansen, seria? – Perguntei.

- É, mas você a conhece?

- Um pouco, não gosto dela – Fui direta.

- Não sei por que, eu a adoro, é tão legal, sem contar que é uma gata, as enfermeiras da clínica vivem babando nela. – Revirei os olhos.

- Angel, por causa dela eu estou nessa cadeira de rodas. – Ela arregalou os olhos.

- Não Allyson, a Dinah ela...

- E por causa dela que meu namorado morreu Angel, por favor, eu não quero falar dela, acredita que ela também esta dando uma aula extra na faculdade, isso é um pesadelo.

- Allyson tem certeza do que você ta falando, eu conheço a Dinah, não acho que ela... – A interrompi.

- Ela diz que a culpa não é dela, mas pra mim ela é a única culpada.

- Você sabe o que diz, mas eu vou falar com ela amanhã. Vou fazer meu trabalho de química, tchau.
– Sai do quarto acenando para mim.

Dinah POV

- Shii, eu estou aqui com você. – Fale sabendo que essas palavras não teriam efeito nenhum.

Sentia minha camisa já molhada, não me importei com isso, queria poder fazer algo, algo que a fizesse lembrar que ela tem uma vida pela frente, que ela tem amigos que a amam, que ela é especial.

Mas nada disso adiantaria nada faria com que a dor que ela esta sentindo diminuísse, afinal não foi qualquer pessoa que morreu, foi o pai dela.

Com certo esforço, caminhei com ela para o elevador, lauren cuidaria de tudo para o enterro.

Com certo esforço consegui colocá-la dentro do carro, prendi seu cinto e em seguida entrei no mesmo. Olhei seu rosto molhado pelas lágrimas, senti um aperto no peito ao saber que nada eu poderia fazer para diminuir a dor que ela sentia.

Dirigi sem pensar muito, e mais uma vez ajudei Maite na hora de sair do carro. Caminhei vagarosamente com ela ate meu apartamento.

Levei-a ate o quarto de hospedes.

- Tome um banho e tente descansar ok? – Ela assentiu, sai do quarto indo em direção ao meu próprio.

Deus, meu dia hoje não foi nada do que eu poderia esperar.

Primeiro aquela garota. Certo acho que fui um pouco grosseira, talvez pedisse desculpas depois, mas... Ela mereceu.

E logo em seguida a noticia, a primeira coisa que passou por minha cabeça foi Maite.

Tomei um banho quente para tentar relaxar um pouco.

Fui para a cozinha e preparei um caldo forte para Maite, faria com que ela tomasse nem que fosse
um pouco, ela tinha que comer algo, colocou o prato com o caldo em uma bandeja, juntamente com uma colher e um copo de suco de laranja.