Quando o taxi estacionou em frente a ela me virei com a intenção de me despedir de Jesse.
- Foi bom te conhecer. – Disse sorrindo.
- Não vai me convidar para entrar? – Perguntou arqueando uma sobrancelha um pequeno sorriso em seus lábios.
Ponderei por uns segundos avaliando se seria uma boa ideia convidá-lo, dando de ombros, acenei com a cabeça para que ele viesse comigo, depois de pegar nossas malas e pagar o taxi, entramos em minha casa.
- Sua casa é legal. – Disse ao entrarmos.
- Obrigada, esta com fome?
- Pra falar a verdade estou, aquelas rosquinhas no aeroporto só fez minha fome aumentar.
- Hum... terá que se contentar com comida congelada. – Escutei sua risada ao retirar a lasanha do congelador.
- Estou com tanta fome que comeria qualquer coisa, essa lasanha parece ótima. – Disse quando eu retirei a embalagem, para poder colocar no micro ondas.
- Se você acha isso, espere ver quando ela estiver quente. – Brinquei colocando no micro ondas.
Fiz uma jarra de suco, colocando no balcão mesmo, peguei os pratos, copos e os talheres.
Ele observava tudo em silencio, quando o barulho do micro ondas ecoou, eu retirei a lasanha de lá, cortando e servindo nossos pratos.
- Hum... Que fome. – Disse já pegando o garfo e a faca.
Eu ri sentando no banco perto do balcão.
Comemos quase em silêncio, as vezes ele comentava algo, as vezes eu.
Ao terminar deixei os pratos na pia, era pouca coisa, mais tarde eu lavaria.
- Quer assistir um filme? – Propus, ele assentiu me seguindo para a sala. Terminamos escolhendo uma comédia, sentamos lado a lado no sofá.
Não sei como aconteceu, só sei que em um minuto estávamos rindo de uma idiotice do personagem no filme, e no outro os lábios de Jesse grudou-se aos meus.
E quase sem pensar, eu retribui ao beijo inesperado.
Dinah narrando
- Sim, pode confirmar todas as consultas. – Disse para que Luciana cuidasse de meu prontuário de pacientes.
- Ok, era apenas isso doutora Savinon.
- Luciana, eu tenho mais algum paciente para hoje? – Perguntei louca para ir embora.
- Não doutora Hansen.
- Obrigado, então acho que vou embora. – Pisquei para ela sorrindo enquanto levantava da cadeira e retirava meu jaleco.
- Então até amanhã. – Disse educadamente se retirando de minha sala.
Guardei minhas coisas rapidamente, queria encontrar Ally, te-la em meus braços novamente.
Quando guardei tudo fechei a sala, dando um aceno para Luciana que retribuiu timidamente.
Cumprimentei alguns médicos, paciente e funcionários com um aceno de cabeça.
Finalmente cheguei no estacionamento, coloquei as minhas coisas no banco de trás do carro, coloquei meu cinto, e antes que eu ligasse o carro e saísse dali, meu celular tocou.
- Oi Laur.
- E ai Branquela? Eu, Camz, Maite e Christopher vamos pra balada, ta afim? Pode levar a Allyzinha também.
- Hum... Ela chegou hoje de Mimai, não sei se ela quer sair, mas vou e qualquer coisa eu ligo para vocês ok?
- Quer matar a saudade não é?
– Sua voz estava carregada de malicia, revirei os olhos rindo um pouco.
- Quero sim, e daí? – Ela riu escandalosamente do outro lado da linha.
- Tudo bem, liga pra dizer ok? Tchau.
- Tchau. – Desliguei o aparelho.
Liguei o carro e manobrei para longe da clinica, mas na hora de mudar de linha, eu resolvi ir para casa primeiro, tomar um banho e então ir ver minha Ally.
Quinze minutos depois eu subia para meu apartamento. Onde tomei um bom banho, troquei de roupa, peguei o celular e a Bolsa e parti em direção a casa de minha Allyson.
Peguei a chave que eu quase havia implorado para que Angel me desse.
No caminho para a casa dela terminei parando em uma floricultura, comprei um buque de rosas vermelhas, afinal vermelho significava paixão. E era esse sentimento que eu sentia agora : Paixão.
Quase de meu pensamento, eu estava me sentindo um adolescente com sua primeira paixão.
Depois o percurso foi rápido. E quando finalmente estacionei o carro em frente a casa dela, eu respirei fundo e peguei o buque, fechei a porta do carro e segui em direção a porta.
Dando de ombros eu peguei a chave que Angel havia me dado, e abri a porta devagar. E quase me arrependi de ter feito isso.
Por que meus olhos simplesmente não acreditavam no que viam.
Pov Autora
O clima naquela sala era quase impossível de se descrever. Era uma simples misturas de fortes emoções.
O beijo do casal continuava. Por Allyson, o desejo de ter Poncho de volta, isso fazia ela querer que aquele momento continuasse mais e mais. Por Jesse, simplesmente uma transa casual que provavelmente poderia acontecer.
Já Dinah estava imóvel. Seu coração doía com a cena que ela presenciava agora. O buque caiu lentamente de sua mão fazendo um baque surdo que não foi percebido pelo casal que continuava grudado no centro da sala.
- Ally... – A voz saiu fraca, um sussurro quase mudo. Que nem
Ela mesmo escutou, talvez pela dor que sentia.
Mas como se tivesse escutado, Allyson abriu os olhos, sem parar o beijo e viu Dinah ali, viu a expressão de dor que ela tinha no rosto em seus olhos, ela viu um brilho de decepção. E apesar de se sentir péssima, ela não parou o beijo
que recebia.
Dinah sentiu-se ainda mais traída quando ela abriu os olhos, ela estava vendo ela ali, mas mesmo assim não parou o que fazia.
Ela queria gritar... Gritar para que se separassem e acabar com a maldita humilhação que ela estava sentindo agora.
Ela quis perguntar o porque disso. Seria uma simples vingança pelo passado?
Ela sentiu uma vontade enorme de dar um murro na cara do desgraçado que a tinha em seus braços. Quis bater ate sentir o sangue quente nas mãos.
E o pior foi admitir, enquanto ainda estava ali observando, que ela estava sentindo ciúme.
Um maldito ciúme.
Encarou os olhos chocolates arregalados, e fez a única coisa que aguentava no momento: Saiu da casa tentando não derramar uma única lágrima.
Ela já o havia humilhado a suficiente, só pensaria em derramar uma lágrima quando estivesse sozinha. Sem ninguém para presenciar o seu choro.
Na sala, o beijo ganhava ainda mais intensidade, e mesmo com o pensamento em Dinah, naquela noite Allyson se entregou a Jesse.
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Nao me matem por favor 🙏
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•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟ B͟y͟ A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)
Fanfiction02 • C̳̳o̳̳m̳̳p̳̳l̳̳e̳̳t̳̳o̳ • ✓ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ CamzLolo ̳S̳̳I̳̳N̳̳O̳̳P̳̳S̳̳E̳ Poderia você se apaixonar pela pessoa "responsável" pela morte do "amor de sua vida? "Poderia você se apaixonar pela pessoa "respons...
Capítulo: 28
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