– Não vai dar, pra falar a verdade vou viajar.

– Pra onde? – Perguntou curioso.

– Pra Miami, minha mãe esta cobrando uma visita.

– Tudo bem. – Deu de ombros.

– Você quer ir? – Convidei, ela sorriu.

– Seria ótimo, mas não posso te dar uma certeza, esta para ter um congresso para fisioterapeutas. – Assenti.

– Depois vemos isso, ainda tem três dias. Vou entrar. – Ela saiu do carro rapidamente e abriu minha porta.

Puxou-me para seus braços. Meu corpo foi prensado contra a lateral do carro, seu copo grudou-se ao meu.

A boca atacou a minha faminta. Gemi contra seus lábios, puxei levemente os cabelos de sua nuca.

A mão desceu por minha cintura apertando, um arrepio passou por meu corpo. Nos separamos quando infelizmente o ar se fez necessário.

– Boa noite. – sussurrou baixinho.

– Boa noite. – Ela pegou minha muleta me entregando. Levou-me até a porta, mesmo esta estando a seis metros de seu carro. Deu-me um selinho e acenou indo em direção ao seu carro.

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- Na próxima eu vou com você. – Garantiu olhando em meus olhos.

- Promete? – Ergui uma sobrancelha.

- Prometo... Vou sentir sua falta. – Me abraçou com força.

- Eu também vou sentir a sua. – Minha mão foi para seus cabelos, como sempre.

- Quando chegar lá me avise, só para mim saber que você está bem. – Assenti.

Quando tive que embarcar, ela beijou-me demoradamente e finalmente eu embarquei no avião.

O voo não era longo, poucos minutos no avião me levaria ao meu destino. Logo eu estava no aeroporto já pegando um taxi para Minha casa, uma hora depois, o carro estacionava em frente ao portão de minha casa. Paguei ao taxista e caminhei para a frente. Toquei o interfone.

- Quem é? – Reconheci a voz de minha mãe imediatamente.

- Sua filha dona tisha. – Eu ri um pouco quando escutei seu arquejo, o portão foi sendo aberto, e quando uma parte razoável estava aberta eu entrei no grande jardim.

Andei muito devagar por conta da mala e da muleta. Mas minha mãe apareceu de repente olhando-me espantada, sorri para ela.

- Filha... Você esta andando. Oh meu deus. – Me abraçou fortemente, minhas mãos deixaram a mala e a muleta que caiu no chão, mas eu não me importei, apenas abracei minha mãe o mais forte que eu pude.

Não sei quanto tempo ficamos ali, sei que escutei o motor de um carro, e uma voz grossa e conhecida gritar meu nome.

Virei e senti meu corpo sendo esmagado pelos braços de meu pai.

Depois do memento “Matando a saudade” meu pai levou minha mala enquanto eu e minha mãe seguíamos para dentro da casa.

- Senti sua falta querida. – Ela disse assim que sentamos no sofá.

- Eu também mãe.

- Como anda seu namoro? – Perguntou acariciando meu cabelo.

- Muito bem. – Sorri sincera.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora