Uma hora depois os alunos saiam entregando a prova a ela.

– Estava muito fácil Dinah. – A voz fina e chata de Marcela chegou aos meus ouvidos.

– Fico feliz que tenha achado isso. – Deu um curto sorriso.

Empurrei a cadeira em direção a sua mesa, e depois senti que eram empurrada, olhei para trás e vi Harry, sorri para ele, cheguei perto de Dinah a entreguei a prova, Harry fez o mesmo.

– Posso ir com você para a próxima aula? – Harry perguntou.

– Claro. – Sorri, ele retribuiu e saiu da sala empurrando a cadeira.

– essa professora é meio nova né?

– Ela não é professora, é fisioterapeuta, essa aula é apenas uma ajuda nos estudos, tiramos muitas duvidas nela. – Esclareci.

E assim fomos em direção para a outra aula, ele empurrando a cadeira enquanto conversávamos.

– Hum... Tchau Ally. – Acenou enquanto eu apertava o cinto de segurança, acenei de volta.

– Quem é ele? – Minha mãe perguntou enquanto dirigia o carro.

– É um colega de classe. – Dei de ombros.

– Eu ia te levar na fisioterapia, só que Angel disse que quer ir com você, por ela também vai se consultar. – Eu sorri.

{...}

– E ele até foi falar com a dona Patrícia. – Suspirou bobamente.

– Você está tão apaixonada. – Eu ri.

– Estou e não nego, o Troy é perfeito.

– Sei. – Paixão deixa as pessoas um pouco cegas, isso com certeza é comprovado cientificamente.

– Angel, pode entrar querida. – Ela assentiu e caminhou para a sala.

Acenou para mim, e fechou a porta.

Peguei uma revista qualquer e, comecei a ler algumas matérias, até que encontrei um teste típico de adolescente, com letras grandes e rosa : Teste se você esta apaixonada.

Só por brincadeira resolvi fazer, marcando com um lápis a alternativa que eu mais me identificava.

Depois somei os pontos e fui em direção ao resultado.

Sorrindo a toa!

Você esta muito apaixonada, pode
ser difícil para você admitir, mas todos ao seu redor já estão percebendo as mudanças em seu humor. Se você ainda não falou com
a pessoa, vai lá, diga o que pensa, aposto como ele retribui seus sentimentos. Aproveite
a sensação de se apaixonar.

Cabei rindo quando terminei de ler o resultado. Nem sei pra que eu fiz isso mesmo.

Me senti idiota por ter feito, isso é coisa de adolescentes.

Pouco depois Angel saiu da sala, veio sentar-se em um sofá perto de mim.

– A Dinah estava um pouco estranha. – Comentou. É eu percebi isso na faculdade, quis dizer.

– Serio, porque?

– Não sei, mas esta... Ansiosa, sei lá.
– Deu de ombros e ficou calada. Eu fique também, quando entrasse naquela sala eu iria falar com ela...

Será que ela havia se arrependido? Se arrependido pelo o que aconteceu ontem?

Estremeci ao pensar nessa hipótese, não que isso fosse muito importante.

– Allyson Brooke, a doutora Savinon já esta pronta para recebe-la. – Assenti, e comecei a empurrar minha cadeira em direção a porta da sua sala.

– Boa Sorte Dinah. – Escutei Angel dizer.

Abri a porta e a fechei, procurei ela com os olhos, e a encontrei encostado a sua mesa.

Aproximei-me um pouco, mas não pude falar nada, ela se ajoelhou perto de mim, ficando na minha altura, e puxou meu corpo, fazendo com que eu caísse em seus braços. Antes que eu pudesse abrir a boca e falar qualquer coisa, os lábios macios cobriram os meus.

Estando surpresa, eu retribui o beijo sem nem pensar.

A boca macia movia-se com força sobre a minha, a língua atrevida percorria minha boca, fazendo com que eu me arrepia-se inteiramente. Agarrei seus cabelos com força, puxando seu rosto ainda mais para o meu, suas mãos apertavam minha cintura com força.

Seus lábios abandonaram os meus, migrando para meu pescoço, dando pequenas mordidas, foi para minha garganta e subiu um pouco, mordeu meu queixo, e tomou meu lábios novamente.

Dessa vez o beijo foi mais lento,
ela apenas movia sua boca com a minha. Deu pequenas mordidas em meus lábios, e um pequena puxada em meu lábio inferior .

Suspirei quando nos separamos novamente. Minha respiração estava descompassada assim como a dela, mesmo depois do beijo ter acabado, continuei com os olhos fechados, minha boca entre aberta tentando recuperar o fôlego.

Senti suas mãos em meus rosto
e suspirei com o carinho, deixei
meu rosto cair em sua mão, e
me arrepiei novamente quando
apenas seus lábios roçaram em
minha bochecha. Abri os olhos e vi que ela me encarava, um pequeno sorriso brincava em seus lábios. Os olhos extasiados, podia apostar que
os meus estavam assim também.

Levei minha mão ate o rosto dela, acariciando, contornei seus lábios com o indicador, e me aproximei
dela, tocando seus lábios nos meus, um beijo singelo. Afastei-me encarando seu rosto.

– Quis fazer isso o dia inteiro. – Disse olhando nos meus olhos.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora