Fui ate o quarto que a havia deixado. Ela não estava lá, nem
no banheiro já que a porta estava aberta.
Fui ate o meu quarto, a encontrando deitada em minha cama.
- Hei, venha tomar esse caldo aqui, só um pouco. – Pedi sentando-me com a bandeja no colo.
Ela sentou-se e ficou me encarando, o rosto um pouco inchado por conta das inúmeras lagrimas que ela tinha derramado.
Tomou um pouco do caldo, e um pouco do suco. Deitando em seguida e abraçando o travesseiro.
Sai do quarto indo em direção a cozinha.
Escutei meu celular tocando e fui ate a sala onde eu tinha deixado ele.
- Oi Laur.
- E ai branquela, como ela ta? – Ela perguntou.
- Esta deitada, parou de chorar.
– Suspirei sentando-me no sofá.
- Ok, já cuidei de tudo, o corpo será liberado amanhã de manhã, então o enterro será amanhã mesmo.
- Tudo bem, não sei se ela vai aguentar ver tudo, mas sei que ela irá querer ir.
- Certo amanhã passo ai, pra ver
ela e ir com vocês para o enterro.
- Ok. – Após nos despedimos desliguei o celular apaguei as
luzes e fui para meu quarto.
Deitei em minha cama abraçando Maite, tentando dar um consolo que eu sabia que não era o suficiente.
Allyson POV
- Infelizmente hoje vocês não terão a aula com a Dinah, ela esta com um problema e não poderá vir, mas amanhã ela estará aqui. Vocês podem aproveitar esse tempo extra para visitar nossa biblioteca ou outra instalação da faculdade. Estão dispensados. – O reitor falou e logo a turma saia da sala.
Fiquei feliz ao menos hoje eu estava livre de vê-la.
Fui empurrando minha cadeira pelos corredores já vazios, não sabia ao certo para onde estava indo.
Por fim acabei parando em uma área verde da faculdade, algumas arvores grama verde e muitas flores.
Fiquei um bom tempo ali, mas logo deu a hora de ir para outra aula. O reto do dia passou rápido, e logo eu já saia da faculdade indo em direção a Patrícia que me esperava do lado de fora do carro. Ajudou-me a entrar, e colocou minha cadeira dentro do carro.
- Como foi seu dia menina? – Ela perguntou.
- Foi bom Patrícia. – Respondi sorrindo, só em lembrar que não havia visto ela me fazia sorrir.
- Seus pais ligaram, e sua mãe disse que quando você chegasse a casa ligasse para ela. – Avisou-me eu assenti.
Fomos o resto do caminho em silêncio.
- Quer comer algo? – Ela perguntou na porta de meu quarto, balancei a cabeça negando. Ela saiu e eu peguei o telefone já discando o numero de casa.
- Residência dos Brooke. – A voz
de alguém desconhecida falou.
- Aqui é Allyson Brooke, minha
mãe esta? – Perguntei.
- Sim senhorita, ela estava aguardando sua ligação, espere
um momento, por favor. – Fiquei esperando e logo escutei a voz de minha mãe.
- Filha?
- Oi mãe. – Sorri ao escutar sua voz.
- Oh Bebê, como sinto sua falta.
– Ela falou chorosa.
- Não é pra tanto mãe.
- Filha ingrata. – Ela resmungou fazendo-me rir.
- Quem é a pessoa que me atendeu? – Perguntei lembrando-me da voz desconhecida.
- É Maria, a contratei ontem. Quero falar sério com você. – Pra ela dizer isso tem de ser serio mesmo. Suspirei tentando achar um motivo convincente para termos uma conversa Seria. Não encontrei nenhum.
- Pode falar dona Tisha.
- Eu queria falar com você pessoalmente, mas como não posso terá de ser por telefone mesmo.
- Mãe diga logo. – Pedi.
- Filha, sei que se mudou buscando sua liberdade, e sei que você é maior de idade, mas nada é mais forte que o amor de sua mãe. Quando liguei hoje pela manha eu conversei um pouco com Patrícia, e ela me contou a historia de Angel. Ela me falou sobre a fisioterapeuta dela e... – Já entendi tudo.
- Não eu não irei fazer fisioterapia novamente. – Falei revirando os olhos, não faria fisioterapia, e principalmente não faria fisioterapia com ela.
- Sinto muito Allyson, mas ou você faz a fisioterapia ou você volta para casa ainda essa semana. Quero a resposta amanhã. Amo você filha, estou fazendo isso para seu bem. – Ela desligou o telefone antes que eu pudesse retrucar.
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•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟ B͟y͟ A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)
Fanfiction02 • C̳̳o̳̳m̳̳p̳̳l̳̳e̳̳t̳̳o̳ • ✓ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴍɪᴛo ᴀᴅᴀᴘᴛᴀcᴀo √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ CamzLolo ̳S̳̳I̳̳N̳̳O̳̳P̳̳S̳̳E̳ Poderia você se apaixonar pela pessoa "responsável" pela morte do "amor de sua vida? "Poderia você se apaixonar pela pessoa "respons...
Capítulo: 10
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