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Conclusão: A tal de Rosé batia no pequeno Siwoo, os desenhos e os hematomas denunciavam tudo, senti uma ira muito grande.

-Siwoo querido, você gosta de viver aqui?.;Questionei-o.

-Nau.;Disse baixinho.

-Você quer ter uma família? Dois papais que vão te amar mais que tudo?.;Talvez ele não entendesse a complexidade dessa frase ou do sentido colocado. Mas no fundo eu sabia que ele poderia sentir meu carinho.

O menor acenou que sim, o abracei com cuidado alisando seu cabelinho, foi quando nesse momento a criança começou a chorar.

-Oh meu amor, o que aconteceu? Sente dor?.;O olho preocupado alisando seus ombros.

-P..papai..;Foi só o que ele disse mediante aqueles olhos esbugalhados e chorosos, não me aguentei e chorei junto.

-Sim meu anjo, agora sou seu papai e o Wonho, aquele homen que estava aqui antes, que te desenhou o palacinho também será seu papai.;Beijei sua testa.

Hoje ao chegar em casa prepararia tudo para quando ele chegasse. O seu quartinho já estava montado e o segundo bercinho ao lado da nossa cama também.

(...)

Passamos no mercado antes de chegar em casa, comprei mais algumas coisinhas em especial para o Siwoo, tomamos um banho e fomos direto pra cama, já eram dez horas da noite, saímos de lá tarde. No dia seguinte ambos estavamos nervosos por que seria o grande momento de buscar nosso amor. E seria o grande momento que eu tentaria ao menos acertar as contas com a tal Rosé.

Chegando lá, WonHo foi assinar alguns papéis pois apenas um responsável era necessário então enquanto ele se submetia a isso eu caminhei com uma das supervisoras até a salinha de espera, o bebê já nos esperava sentadinho no canto do banco, com uma mochilinha nas costas e uma malinha ao lado que eu tinha certeza que ele não dava conta de carregar. Cabisbaixo como sempre segurando as mãoszinhas sob o colo.

-Oi Siwoo meu amor.;Sorrio me agachando na porta, ele me viu e deu um sorrisinho triste.;-Cadê meu abraço?.;Sorri abertamente esperando ele vir, notei quando seu olhar subiu acima de mim.

Para a supervisora.

-Abrace seu novo pai Siwoo, agora!.;Exclamou "calma", ele veio num tropeço e me abraçou.

O abracei fechando meu semblante, o peguei ao colo, ele esondeu o rosto entre meu pescoço.

-Por um acaso você é a Rosé?.;Digo sério.;-Por que se for, vai desejar nunca ter cido.;Ela arregalou os olhos antes de responder.

-Sou eu sim, mas como ousas eu..;A cortei.

-Pensa que eu não sei que agrediu uma criança inocente?.;Trinco o maxilar.;-Não deixarei barato, eu tenho provas, você vai presa sua bruxa.;A xinguei me voltando pra pegar sua malinha e sali dali em passos fortes com o bebê no colo.

-Calma meu docinho..papai ta aqui.;Ele choramingava de medo por que estava ouvindo aquela mulher descontrolada gritando atrás de nós, até que parei bruscamente e me virei pra ela a assustando e fazendo parar também.

-Sua louca.;Cuspo em sua cara as palavras duras.;-MONSTRA.;Alguns funcionários se aproximaram, ela tentava dizer coisas como "o que você está dizendo?" "Eu nunca agredi ninguém" "Você é maluco".;-Se aproximem mesmo.;Exclamei olhando ao redor.;-Saibam que esta mulher a minha frente que atende por codinome Rosé, agredia violentamente o menino em meus braços que agora é meu filho.;Esbravejei, senti as veias do pescoço saltadas pela furia.;-Se não acreditam olhem o corpo da criança, vejam as marcas de cigarro nas suas costas.;Ontem ele disse que as costas doiam e me mostrou as feridas, Siwoo me dizia que doia muito.;-Quem é a única que fuma aqui?.;Ontem mais cedo lembro de ter visto-a na ala de fumantes perto do estacionamento, sempre a vi desde que chegamos aqui a algum tempo, fumando no mesmo horário mas não imaginei que fosse capaz de tamanha crueldade.

Ela ficou sem palavras por uns segundos apenas gaguejando, os outros funcionários estavam assustados e tentavam manter a calma. O pânico maior foi quando ergui a blusa do pequeno mostrando as marcas.

Resumindo: Saímos em paz do local com Siwoo em meus braços, e a louca de cabelos rosa foi chamada pra conversar com o gerente. Provavelmente seria expulsa por agressão.

(...)

Tirei sua roupinha toda após preparar a água morna na banheira, emcima da bancada ao lado da pia, achei mais seguro esperar que Siwoo crescesse um pouco mais primeiro pra depois entrar na banheira do box. Quando o pus na água ele chorou.

-Amor esta tudo bem?.;WonHo apareceu meio assustado.

-Não sei, ele esta a chorar, não entendo, foi depois que entrou na água.

-Aaaaaa.. aiaiaia.;Ele dizia sem parar ai ai ai, indicando obviamente que algo doía.;-O que ta doendo meu anjo? Diz pro papai.;O olho preocupado o deixando em pézinho na banheira.

-Ixxii...ixxi (xixi).. aa bubum bubum (bumbum);Resmungo cobrindo os olhinhos.

-Ele esta reclamando de dor no pipi eu acho.;WonHo se aproximou preocupado olhando melhor o corpo da criança, pra ver se encontrava um machucado.

-Pelo que eu entendi foi isso também.;Acompanho WonHo no olhar.

Pedi que Hoseok estendesse sua toalha ao lado e o deitei alj, ergui suas perninhas e me assustei.

-Ai meu Deus.; Vertia um pouco de sangue das suas virilhas, da região baixa do seu pipizinho e no bumbum ao todo, Siwoo estava completamente assado. A falta de higiene para com as crianças era tanta naquele lugar, que agora olha só, o menino está todo machucado.

-São uns miseraveis mesmo.;Mordi o lábio querendo chorar, senti o abraço de lado do meu marido me consolando.

Acalmei o nenêm e limpei o sangue com uma toalhinha umidecida sem álcool e sem cheiro, assoprando em cima dos ferimetos e conversando com Siwoo para o acalmar, logo após isso consegui o colocar na banheira, mas mesmo assim ele chorava um pouco, era óbvio que estava ardendo muito.

Eu chorava junto com ele e Hoseok consolava enquanto consolava o filho também, mas não ficou ali por muito tempo pois foi correndo a farmácia comprar alguma pomada boa para assaduras, eu havia esquecido desse detalhe e não a comprei quando montamos as coisinhas dele.

Ao término do banho Woowoo estava cheirosinho, o sequei com cuidado e logo recebi em mãos a pomada, a farmácia era pertinho de casa então foi rápido.

-Obrigado amor, espero que ajude.;Selei WonHo rapidamente.

-O farmacêutico disse que é uma ótima pomadapra queimaduras de bebê, ela tem algas marinhas e olho de bacalhau que ajudam na cicatrização, resfrecam a pele e tiram a dor.;Pegou a roupinha do menor e deixou ao lado pra que eu pegasse em seguida.

Passei grossas camadas da pomada na pele sensível e vermelha, espalhei por todo o local afetado sem economizar remédio, foi incrível como ele se acalmou depois de uns minutos após a pomada. Vesti sua fraldinha com cuidado não a apertando muito, vesti o macacãozinho de moleton azul com um capuz de orelinhas. Era um elefantinho.

-Olha só meu elefantinho lindo.;Falo fazendo uma voz mais fina, o peguei no colo o mostrando no espelho e ele ficou sério olhando, Hoseok riu, logo ele riu também e em seguida eu, quando vimos estávamos nós três rindo.

Aquele riso gostoso aquecia meu coração..


Novo membro da família, baby Lee Siwoo ♡

Espero que tenham curtido, talvez amanhã eu poste mais um capítulo.

~Bjs da tia
Amu vcs ♡

|Under My Skin| {2Won}Where stories live. Discover now