A new star in the sky...

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E no exato momento em que eu me deitei depois de apagar a luz do quarto, o meu celular vibrou ao receber uma nova mensagem, se eu não estivesse esperando ansiosamente e muito preocupado pela resposta da senhora Park, eu teria ignorado. Mas o que eu fiz foi esticar meu braço até o criado mudo ao lado da minha cama e então peguei o meu celular, e acertando em minha suposição ao ver que sim, é a senhora Park.

[Sra. Park]

|Oi Jeon, desculpe a demora.
[23:38]

|Eu avisei o Jimin, mesmo sendo tão tarde e mesmo que ele já supôs que você teve que ir. Então não se preocupe. E ele está bem, na medida do possível, imagino que você tenha ficado preocupado com a minha demora em responder.
[23:38]

Fiquei mais aliviado, mas ainda estava com um mau pressentimento.

Eu apenas respondo: "Obrigado senhora Park" e desligo o celular, e obviamente eu não consegui dormir tão cedo. Fiquei um bom tempo deitado sem ao menos fechar os meus olhos, ouvindo as vozes abafadas e distantes de minha família conversando na sala.

No dia seguinte quando eu acordei o Junghyun e a Hyoseong já estavam acordados, e eu sei disso por causa da risada escandalosa do meu irmão.

Literalmente escandalosa, já que seu quarto é no andar de cima e o meu no de baixo.

Sem enrolação nenhuma, eu me levantei e arrumei a roupa de cama antes de sair do quarto disposto à fazer algo para o café da manhã, mas não disposto o suficiente para fazer algo grandioso. Até porque eu não sei cozinhar, Junghyun e Hyoseong desceram assim que sentiram o cheiro do café da manhã.

Enquanto tomávamos café Junghyun me avisou que nosso pai já havia ido para o hospital, já que ele precisa cuidar de um caso de mal de Parkinson, o que é bem grave e com certeza ele ficará horas em uma sala de cirurgia. Então sem querer incomodar Junghyun eu paguei outra vez por um táxi para ir até o hospital, levando comigo o fone e o meu celular.

Assim que eu entrei no hospital eu avistei de longe a senhora Park e o doutor Taeil conversando, a senhora Park estava com a expressão triste prestes a chorar.

Entretanto eu não fui até ela perguntar o que estava acontecendo, eu andei diretamente até o quarto do Jimin e quando eu entrei ele estava dormindo, eu me aproximei cuidadosamente reparando em sua pele pálida, seus lábios rachados e ressecados, completamente frági, consequências da doença estar vencendo.

E como se ele sentisse que estou por perto, ele apertou suas pálpebras antes de abri-las lentamente olhando diretamente para mim, e ele sorriu, um sorriso pequeno e cansado sem mostrar os dentes, mas um sorriso completamente sincero.

— Sunbae. — Sua voz saiu completamente falha e baixa, e obviamente só ouvi pelo fato de estarmos sozinhos no quarto silencioso.

— Oi meu amor. — Eu me sentei perto dele, segurando sua mãozinha morna e entrelacei nossos dedos. — Desculpa, eu não quis te acordar.

— Tudo bem, — Ele sorriu ainda mais e umedeceu seus lábios. — eu dormi o suficiente.

Eu fiquei o olhando por um tempo, sentindo aquele nó na garganta por vê-lo tão frágil.

— Não me olhe assim, Jeon. — Jimin disse de repente, e eu pisquei algumas vezes seguidas confuso.

— Assim como?

— Como se eu fosse explodir a qualquer momento. Sei que sou uma bomba relógio, mas não me olhe assim por favor...

— Desculpa..?

Ele sorriu outra vez e colocou sua outra mão por cima das nossas que estavam entrelaçadas.

— Jungkook não fique assim, eu sei que estou prestes a partir mas... — Franzi minha testa, diante daquelas palavras que me machucam como uma facada no peito. — Nós vamos nos encontrar outra vez, sunbae, ou em outra vida, reencarnação, ou em sonhos... Nós sempre vamos nos encontrar, por quê a gente se pertence, de alguma forma. Somos conectados por um fio invisível. — Sua voz saiu por um fio, rouca e baixa provando que falar já é algo difícil para ele.

CONVERSANDO COM A LUA  •Jjk + Pjm • Leucemia Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt