The Third Date

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O Terceiro Encontro

Rapidamente, Yibo agarrou o pulso de Zitao, puxando-o até o seu quarto, em silêncio.

— Vamos fazer isso agora? — questionou Tao, ao entrar no cômodo.

Yibo não abriu a boca para respondê-lo, continuou em silêncio durante todo o momento. Enquanto o outro chinês lhe olhava em completa confusão.

Com uma das mãos, Wang segurou o quadril do ômega possessivamente, o empurrando levemente, fazendo-o chocar suas costas contra a parede. Ficaram se encarando por alguns instantes, continuando a manter silêncio no ambiente. Tao nem teve tempo de reparar o cômodo desconhecido por si, apenas retribuía o olhar do alfa, perguntando-se se aquela história de sexo casual havia realmente sido uma boa.

Alternaram seus os olhares entre suas bocas e seus olhos. Yibo colocou a mão que estava livre na parede, pressionando seu corpo contra o de Zitao.

— Espero que você não se arrependa do que está fazendo. — murmurou o alfa, em seu ouvido, arrancando um gemido profundo de seus lábios. Yibo levou sua boca até o lóbulo da orelha do ômega, passando a língua pelo local, fazendo-o soltar pequenos gemidos.

— Eu não irei me arrepender... — respondeu, com a voz fraca e um pouco ofegante.

Apenas aquele toque fez com que todo o corpo de Tao se ascendesse, aquela sensação provocou um arrepio na sua espinha. Naquele instante, ele teve certeza de que queria fazer aquilo, queria provar e aproveitar o máximo que pudesse daquele alfa desprezível.

Huang lambeu seus lábios em antecipação do que seriam os dois juntos. Se perguntou como as coisas aconteceriam entre eles. Wang era daqueles que levavam as coisas devagar e saboreava com calma, ou era daqueles violentos? De qualquer forma, Tao era bom em ambos.

— Zitao... — Yibo o olhou com uma intensidade sexual, era como se estivesse lendo a sua mente. Percorreu a maçã de seu rosto com a ponta do indicador, inclinando-se sobre ele novamente, mantendo suas mãos firmes segurando-lhe os quadris. — Você está perdido em minhas mãos.

Oh sim! Tao queria gritar e dizer em alto e bom-tom que queria estar perdido nas mãos daquele alfa. Queria que lhe tocasse das formas mais sujas possíveis, lhe desse todo o prazer que necessitava.

Os dedos de Yibo agora foram até os lábios do ômega, delineando a sua forma com suavidade e delicadeza. Em seguida, ele se inclinou, roçando seus lábios na têmpora de Tao, percorrendo a linha até o seu maxilar. O corpo do menor foi percorrido por um arrepio, que o fez tremer dos pés à cabeça. Sedução vagarosa era a sua ruína, e Wang parecia saber exatamente o que fazer.

Depois de toda sutilidade, os lábios do alfa se encontram com os do ômega. A sensualidade daquele beijo era demasiada, no entanto, queria que as coisas fossem mais rápidas, senão podia enlouquecer naquele mesmo instante. Ele queria era ficar nu e ser devorado. Entretanto, Yibo continuava o beijando sútil e delicadamente, não era gentileza que Tao queria, estavam perdendo tempo com aquilo. O ômega agarrou a barra da camisa de Yibo com força e o puxou contra si, fazendo seus corpos quase se fundirem com a parede do quarto.

— Você pode ir mais rápido com isso? — Zitao quebrou o ósculo, apenas para pedir por mais.

— É o máximo que vai ter de mim por hoje. — sussurrou ele, com a voz rouca.

— Como assim? — o ômega ergueu as sobrancelhas.

— Vamos estabelecer umas regrinhas. — o promotor se afastou do corpo do menor.

— Regras?

— Achou que ia ser de qualquer jeito? Da forma que você quisesse? — indagou, com um sorriso sarcástico no rosto.

Prision [Em Edição]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora