The First Chance

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A Primeira Chance

Junmyeon e Sehun estavam sentados um ao lado do outro na sala de espera do hospital. Os dois resolveram dar um tempo para Minseok ficar com Jongdae. Não queria atrapalhar o casal, já que eles tinham muito para conversar.

— Vamos tomar um café, hyung? — questionou Sehun, cansando de ficar sentado ali.

Junmyeon apenas assentiu antes de sair atrás do mais novo e caminhar em silêncio junto à ele até a lanchonete do hospital. Por sorte, a mesma estava completamente vazia. O único som propenso no cômodo era da chuva que —ainda caia do lado de fora —, e de alguns funcionários que conversavam. Parecia que eles respeitavam a lei do silêncio inclusive por ali. O dia estava bastante frio, tanto que o ômega estava encolhido dente de um suéter grosso.

O mais velho pegou uma caneca de café fumegante, sentindo seus dedos começaram a se queimar com o contato da pele com a porcelana quente, então ele andou rapidamente até a mesa e colocou-a em cima, com cuidado. Olhou para as suas mãos assim que se sentou, vendo que as pontinhas de seus dedos estavam vermelhas, ardia um pouquinho, mas nada que um pouco de gelo não resolva. Alguns minutos depois Sehun se sentou de frente à ele, com um pedaço de torna e cappuccino. Na lanchonete do hospital não haviam garçons para lhe atender nas mesas, então você mesmo tinha que ir até o balcão e pegar o seu pedido.

— Sabe direitinho o que aconteceu com Jongdae? — perguntou Junmyeon, um pouco curioso a respeito daquilo. Enquanto assoprava o café, estava muito, muito, muito quente, ele queimaria a língua se resolvesse beber aquilo agora.

Sehun suspirou antes de pensar em responder qualquer coisa. Não sabia se deveria dizer aquilo ao ômega, por isso resolveu resumir um pouco.

— Acredito que seja alguém da universidade. Procurarei saber direitinho sobre isso.

— Você vai dar um jeito nisso, não é mesmo? — o menor fez uma careta.

— Não posso deixar ninguém fazer aquilo com ele e sair impune.

— Você é um bom irmão, Sehun-ah! — sorriu.

— Eu tento. — deu de ombros. — Não fiz coisas legais para ele no passado, estou tentando concertar agora.

— Acho que Jongin faria o mesmo por mim e por Minseok. Ele não deixaria ninguém nos machucar e sair impune. É o mesmo que você está fazendo.

— Seu irmão é um alfa bom, só é doido. — disse Sehun, fazendo o menor rir.

— Por quê?

— Será que eu fui o único a perceber que ele está caidinho pelo Kyungsoo hyung?

Junmyeon riu mais ainda, quase se engasgando com o café. Ele também havia notado que o irmão mais novo ficava diferente quando estava perto do ômega, ou quando ouvia o nome do mesmo ser citado. Mas por um momento achou que aquilo podia ser coisa da sua cabeça, afinal Jongin e Kyungsoo não combinavam em absolutamente nada.

— Ele fica com uma cara de idiota ao olhar para ele. — disse o ômega, colocando a mão na boca para abafar a risada.

— Fica sim! — Sehun concordou, rindo junto. — Jongin tá perdido. O hyung nunca vai dar uma chance para ele.

— Você acha que não?

— Não mesmo. Kyungsoo hyung não é o tipo de ômega que se envolve com alfas. Ele só dormiu com o Chanyeol nesse anos todos, mas apenas quando no primeiro cio, ou quando as coisas estavam insuportáveis de aguentar.

— E se eles forem almas gêmeas? Você sabe que lúpus tem o seu par destinado. — Junmyeon entristeceu de repente, abaixando a cabeça, ele começou a passar o dedo na borda da caneca vazia. — Tenho medo do Yixing encontrar a alma gêmea dele.

Prision [Em Edição]Where stories live. Discover now