The First Interference

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Vamos de reta final? 🩷

~*~
A Primeira Interferência

— Você precisa admitir que sou uma das maiores chances de pegar o meu pai.

— Não posso colocar um ômega grávido em perigo. — suspirou fundo ao tentar fazer seus motivos entrarem na cabeça de Baekhyun. Era a quinta vez que explicava o porquê de não querer levá-lo junto a si.

— Não percebe que meu pai vivo e próximo não é perigo o suficiente? — arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços, olhando fixamente para o maior a sua frente. — Vocês precisam me usar de isca para pegá-lo. Ele vai vir atrás de mim à qualquer momento, também virá atrás de você.

— De mim? — parou por um instante o que estava fazendo, apenas para olhar o rapaz.

— Todo mundo sabe que você estava comendo o Tao. — revirou os olhos. — Meu pai tem obsessão por ele e jamais aceitaria alguém o tocando. Aquela coisa de macho alfa escroto.

Yibo fez uma careta, mas acabou concordando com a cabeça. Não era como se tivesse importando muito se todos sabiam ou não das suas aventuras com Tao, ainda assim se perguntava onde demonstrou tal coisa sensível que acreditava ser bastante discreta.

— Enfim, você não vai e ponto final! — tentou ser mais duro para fazê-lo desistir daquela ideia suicida. Se colocasse Baekhyun em perigo jamais seria perdoado pelos outros e, não perdoaria a si mesmo.

Estavam na mansão revirando algumas coisas no quarto aonde Tao dormia. Eram os únicos presentes no recinto além de Luhan, esse que dormia no quarto ao lado após horas incensáveis de choro. Havia desabado desde que deu seu depoimento ao departamento de polícia, a situação piorou depois que foi atualizado sobre tudo a mais que estava ocorrendo.

Concentrados em achar alguma pista, mínima que fosse, mas que os levassem em alguma coisa. Baekhyun e Yibo se assustaram quando um estalo se fez presente, como se uma trava de porta tivesse sido virada, e um barulho forte de vidro se chocando com o solo.

— Que merda é essa?

— Fica aqui, Baek. — disse em um sussurro, colocando a mão para atrás onde estava o ômega, sinalizando o que havia dito.

Yibo levou uma das mãos até pouco abaixo de sua cintura à procura de sua arma, mas não a encontrou. Respirou fundo e percebeu que o que houvesse ali, teria que ser enfrentado sem quaisquer armamentos.

Assim que subiu notou que a porta da sala estava entreaberta, e o vidro que havia se partido não estava as vistas. Como não notou nenhuma presença, assim como cheiro no local, decidiu ir até o seu quarto primeiro. Abriu o seu cofre e pegou uma de suas preciosidades. Colocou o silenciador na pistola Glock 17, verificando se havia munição o suficiente. Ele saiu correndo de dentro do quarto, carregando a arma em mãos, e fechou a porta, batendo-a lentamente com o calcanhar para que não fizesse barulho.

Segurando a pistola ao lado dele, rodou cada centímetro daquela casa, não deixando de averiguar nenhuma parte. Ainda não havia achado qual vidro se quebrou e isso o estava deixando irritado.

Yibo abriu a porta dos fundos que ligava a cozinha ao jardim, ainda segurando firmemente a arma e prestes a atirar em qualquer momento. Poucos segundos depois, ele sentiu um cheiro bem fraco de alfa. Aquele odor de alta não pertencia aos funcionários que trabalhavam ali, muito menos aos seus amigos. Desconfiado, começou a ficar mais nervoso ao achar o bendito vidro quebrado. Era de uma das janelas da casa. A janela do quarto aonde um dos ômegas dormiam.

— Baekhyun! — gritou.

Continuou rondando todo o local, mas não havia mais nenhum sinal da presença do intruso.

Prision [Em Edição]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora