— Podemos conversar?

        — Sobre? Algum problema na Universidade?

        — Não. É sobre nós dois. Veja bem, eu... Me desculpe, mas mandei te seguir porque me preocupo com a sua segurança.

         — Eu não acredito que você continua com essas merdas — Me alterei — Você não pode continuar a invadir minha vida desse jeito.

         — Ok, que seja — Bufou — O que fazia no laboratório?

         — Não é da sua conta. Você nunca vai mudar.

         — É da minha conta sim já que não nos protegemos.

         Ele se aproximou e recuei o quanto pude até bater na mesa. Me cercou com seus braços me encarando.

         — Você é minha e eu sou seu e nada e nem ninguém irá mudar isso. Só fiz e faço amor com você, só quero você. 

         — Acho meio difícil acreditar nisso.

         — Eu sei, mas é a verdade. Eu te amo, Ashley. Te amo demais. Irei passar o resto dos meus dias tentando me redimir de tudo que fiz a você. Me perdoa.

          — Já te perdoei, você é o pai da minha filha. Precisamos conviver bem por causa dela.

          — Você não me perdou coisa alguma, você finge e finge bem.

           — Existe uma grande diferença entre perdoar e voltar a ser feita de idiota outra vez.

           — Então você está com medo?

           — Sim.

           — A gente vai ser muito feliz, eu prometo, só nos dê uma chance. Você foi a única mulher que amei, que quero que fique pra sempre na minha vida.

           — Chega, por favor. Simplesmente não posso passar por cima de tudo e sorri, seguir em frente com você que é a razão de tanta dor que senti. Não seja egoísta e pare de pensar somente em você. Por favor, Matthew, encerramos por aqui. Preciso trabalhar.

            Virei o rosto tentando focar em algo que não se remusisse as minhas pernas presas ao chão e ao meu corpo imóvel e principalmente a alguém que me fazia desejar loucuras, que me deixava sem ação. As palavras dele tocaram no fundo da minha alma, por mais que eu não quisesse.

           Ele virou meu rosto com delicadeza me surpreendendo e mesmo assim me recusei a fitá-lo. Senti a sua respiração quente e pesada em meu rosto que de súbito fora beijado; beijos quentes e molhados que desciam para meu pescoço. Minhas pernas amoleceram. O corpo dele estava sobre o meu, dava para ouvir nossos corações batendo em compassos acelerados. O fitei e fechei os olhos devagar me preparando para o beijo a seguir que começou lento, nossos lábios degustavam um do outro até que se tornou intenso e parecia que iríamos nos engolir. Queríamos mais um do outro. Nossos corpos reagiram de imediato ansiando por mais. Era muito desejo.

        Fui colocada sentada na mesa e ele ficou entre minhas pernas sem parar de me beijar. Os arrepios de desejo tomavam conta de cada pedacinho do meu corpo pelo fato da mão masculina passear pela minha cintura, quadril, coxas e apertá-los. O fitei que parou de me beijar e pôs a mão dentro do meu decote apertando meus seios e brincando com meus mamilos. Gemi e mordi o lábio quando ele desceu a mão por dentro da minha coxa a massageando e depois caiu dentro da calcinha onde tocava minha intimidade de diversas maneiras. Gemi alto me contorcendo e apertei os braços fortes dele.

AMOR ÀS AVESSAS - SPIN-OFF DE PAIXÃO POSSESSIVA - LIVRO 4 - FAMÍLIA WINSOROnde as histórias ganham vida. Descobre agora