Capítulo 30 - Epílogo.

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Pandora, janeiro de 1846

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Pandora, janeiro de 1846

Parte I - Quando a serpente aparece para brincar.

Aquele ano tinha chegado rápido, e inexplicavelmente em menos de três meses, eu uma mulher que cresceu com tudo que o século XXI oferece, estava completamente acostumada com o século XIX.

Aquele era o meu século, e eu tinha encontrado tudo que sempre desejei ali, naquele lugar que a princípio era muito estranho para mim. Agora eu era uma nova pessoa, eu tinha me tornado rainha, tinha conseguido uma família, e principalmente, eu tinha encontrado o amor verdadeiro, aquele que estava destinado a mim.

E a viajem no tempo fez com que eu visse a vida por uma nova perspectiva. Nada é impossível se você acreditar, e eu acreditava até se provasse o contrário.

A família de Thomas estava instalada no palácio já fazia algumas semanas, e eu estava tão feliz que mal podia acreditar. Elisabeth me visitava com frequência, mas aquilo não era o bastante para mim.

— Eu quero que você faça parte da minha vida, quero que se mude para o palácio assim como a família do Thomas, e quero que participe de tudo. Você é a última pessoa que me restou de família e eu quero que você fique perto de mim sempre para recuperarmos todo o tempo perdido. - Falei sorrindo.

— Não... não é preciso que eu me mude para o palácio, eu gosto da minha casinha, mas prometo que venho visita-la sempre, assim como eu venho fazendo. - Ela respondeu emocionada.

— Por favor, não quero que fique tão sozinha, quero que tenha uma vida melhor, acho que até posso te arrumar um trabalho aqui no palácio, você escolhe o que quiser. - Tentei convence-la.

— Tudo bem, eu fico aqui. Estou feliz com o seu convite, você nem imagina o quanto! Tudo que eu sempre desejei é reparar o erro que minha mãe fez com Katherine e fico muito grata que você me permita isso.

— Eu já disse um monte de vezes que você não teve nada a ver com o que aconteceu, pare de se culpar. Mas sabe, eu acho que você seria ótima como uma enfermeira.

— Enfermeira? - Perguntou confusa.

— È tipo uma curandeira, ou uma médica. Você pode cuidar de quem se machucar aqui no palácio, assim como você fez comigo, e pode acreditar, tem muita gente que se machuca. Acho que você vai ser boa nisso.

— È fácil de curar um ferimento com algumas ervas, acho que vai ser bom para mim cuidar das pessoas. - Ela disse sorrindo.

Alguém bateu na porta duas vezes e logo pela batida eu percebi que era o Thomas. Ele estava morando no segundo andar do palácio e não mais na ala dos guardas. O quarto dele era ao lado do meu e por coincidência ou não, tinha uma passagem secreta que fazia a passagem entre os quartos serem bastante discretas, eu tive essa ideia e ele adorou. Assim eu podia passar todas as noites ao lado dele sem que ninguém percebesse.

A Rainha DestinadaWhere stories live. Discover now