Capítulo 18 - Consequências e Decisões.

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Acordei cedo naquele dia

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Acordei cedo naquele dia. Thomas teria folga e o que eu mais queria é passar boa parte do tempo com ele.

No fim das contas ele até que acabou por gostar da ideia de ser um conselheiro. E eu quase morri de felicidade, porque tudo que eu mais queria é que ele conquistasse tudo que merecia. Ele até andou pensando em terminar a faculdade de direito, e eu o incentivei muito porque sabia que ele sempre gostou do curso.

— Soube que você demitiu um dos conselheiros. Posso saber o motivo? - Dimitri perguntou assim que me viu.

— Não que seja da sua conta, mas eu o demiti porque não confio nele. E mesmo que ele tenha trabalhado aqui durante tanto tempo não significa nada se ele não tem o mínimo de respeito por mim. Não sou obrigada a aguentar sorrisos de deboche quando eu apresento projetos novos para Pandora.

Dimitri revirou os olhos.

— Eu não concordo nem um pouco com a sua atitude. Acho que foi muito precipitada. Mas enfim, não vou falar mais nada sobre esse assunto.

— Você não tem que concordar ou discordar com nada. A sua presença aqui é apenas um martírio para mim. - Respondi irritada.

— Você é sempre tão doce querida sobrinha. - Disse com ironia e eu revirei os olhos. — Mas me conte, já tem alguém em mente para substituí-lo?

— Na hora certa eu conto para você. Agora tenho que ir, vou resolver alguns problemas.

Saí da sala de jantar sentindo o olhar atento de Dimitri em mim. Dei de ombros e segui para o segundo andar do palácio. Passei por uma porta que estava meio emperrada e encontrei uma sala cheia de estantes e alguns móveis. Afastei a estante e passei pelo vão que era praticamente do meu tamanho.

Aquele era um dos lugares secretos do palácio. Depois de quase ser pego em meu quarto Thomas decidiu que era melhor nos encontrarmos num lugar mais "seguro" e eu concordei prontamente ou ele ia ficar querendo fugir de mim novamente e eu definitivamente não ia deixa-lo escapar de forma alguma.

Encontrei Thomas sentado num sofá de veludo vermelho. Ele sorriu ao me ver e se levantou e me puxou pela cintura. Agarrei-me a ele, incapaz de resistir a seu beijo. Suas mãos me puxavam para mais perto, como se quisessem nos fundir em um só. Senti sua mão subindo pelas minhas costas lentamente e me segurando pela nuca, seus dedos vagando pelos meus cabelos.

Ele me soltou aos poucos e encostou a testa na minha, seus dedos acariciando levemente o meu rosto.

— Como está se sentindo hoje? Minha rainha... - Thomas perguntou sorrindo.

Ri de leve e toquei seu rosto, aquela barba por fazer deixou ele ainda mais lindo.

— Eu devia fazer uma lei que só permitisse que você me chamasse assim, mas respondendo sua pergunta, eu estou especialmente feliz, e já faz um bom tempo que me sinto assim na verdade.

A Rainha DestinadaWhere stories live. Discover now