52 ♦ ALÔ: PARTE 01

629 61 7
                                    


Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

— Droga...

— Oi! Alô, é que tava no mudo, desculpa.

— Tudo bem. É a Anna?

— Sim, ela mesma, quem fala?

— Desculpa ligar essa hora, Anna. Aqui é o detetive Carl.

— Detetive... Bom. Do que se trata?

— Nós conseguimos o resultado daquela análise... É... Aquela, sabe?

— A da minha mãe. Claro... Bom, descobriram alguma coisa interessante?

— Sim, descobrimos. A pessoa que fez aquilo não tinha muito critério. Para a polícia foi um jogo rápido e nós estamos trabalhando para buscar o culpado. Aliás, perdão, a culpada.

— Então foi uma mulher? Nossa, Deus!

— Sim, a hipótese do roubo foi descartada. É... Eu tô checando aqui, a id dela é nova. Provavelmente ela falsificou, ou algo do tipo. Não sei, você não deve conhecer. Como é um protocolo, eu vou te perguntar. Peço que não saia procurando por aí.

— Tudo certo, pode falar.

— Kelly Heyes. Conhece?

— Kelly Heyes? Tem...

— Alô, ainda tá na linha?

— Sim, é que não pode ser. Esse é o nome da minha priminha, que vive com a gente. Ela tem só doze anos. Tem certeza?

— Anna, essa menina é perigosa. Ela acertou a carótida, por favor, preste atenção. Ela não tem doze anos.

— Como não tem doze anos? Ela chegou aqui ano passado, a mãe dela, minha tia, morreu e nós pegamos para criar. Ela tem sim, e tá dormindo aqui do lado no quarto.

— Anna? Não fique em silêncio, responda. ANNA? Ainda está na linha?

— Estou... É que...

— O que aconteceu, Anna? Diga.

— A Kelly sumiu daqui do quarto.

CONTINUA NO PRÓXIMO CONTO

250 contosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora