51 ♦ DON'T PLAY THE STUPID GAME

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— Eu sou uma garota diferente! — anunciou, vendo que o cara vinha com os mesmos artifícios ultrapassados.

— Diferente? — ele perguntou incrédulo, em seguida, fez uma cara espantosa. — Não vai me dizer que tem uma surpresa aí?

Mais um babaca, perfeito. Ela pensou.

— Apenas diferente...

E correu pelos corredores do edifício, torcendo para que ele seguisse e acreditasse mesmo que ela queria algo com um tipo tão deplorável. Fez o ritual comum: levou-o para o quarto, colocou a música e ambientou a luz. Fez o pobre homem sentir que estava no poder, controlando toda a situação.

E quando bem entendeu, foi sussurrante:

— Você acha mesmo que ser diferente é só ter surpresas?

— Acho...

Ele respondia de forma totalmente inerte. Estava absorto em tamanha hipnose.

— Comigo não há surpresas.

Ela afastou os longos cabelos loiros, beijando o pescoço do homem de forma tão quente e tão perfeita que ele juraria não querer nunca mais sair dali.

— Continue... Continue...

Achava terrível a breguice dos tipos que passavam ali. Como podiam?

— Me mostra suas surpresas! — ele gritou.

Irritação era não mais do que rotineiro. Agora, no entanto, ela tomava a experiência como uma grande diversão. Pensando em todas as formas de surpreender, já que o homem exigia tanto, sorriu largamente e mostrou para ele os dentes afiados, imperceptíveis no disfarce de moça solitária.

Em todos aqueles quinhentos anos, soube como aproveitar uma boa oportunidade de alimentação.

— Eu tentei, mas não sou de surpresas. Você nem vai saber que aconteceu!

E rapidamente mordeu o pescoço dele.


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