Amores, Mentiras & Segredos.

25.

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POV: 3ª Pessoa

FLASHBACK ON:

Upper East Side
2012

— Qual é o tipo de alimento que uma criança toma no café da manhã? — Um Nate Archibald atrapalhado e eufórico perguntava para a amiga que estava do outro lado do telefone. — Sério Blair me ajuda a fazer um café de gente para esse menino.

— Sua mãe sequestrou o menino por anos, será que ela não sabe o que o neto gosta de comer pela manhã? — A amiga zombou. — Olha, se Arthur toma mamadeira esse é o típico café dele, mas coloca a mamadeira e umas frutas, queijo e etc.

— Obrigado! — Nate comentou educadamente.

Seus dotes na cozinha não eram dos melhores e os paternos piorou, mas estava se esforçando para conquistar a confiança do filho que tinha uma preferência pela mãe. Claro que preferir a mãe não era um problema, Serena era uma mãe maravilhosa, mas queria que o filho também confiasse nele.

O menino estava deitado no sofá da sala assistindo um desejo qualquer quando Nate lhe entregou a mamadeira. Arthur Archibald sorriu e agradeceu, pegou a mamadeira com uma das mãos e a outra permanecia segurando o ursinho que ganhara na noite passada de sua avó.

Nate, entretanto deixou o rapazinho se deliciando com o alimento indo em direção ao quarto de Serena, ou melhor, o quarto que havia se tornado o dele também, porque desde que decidiram ficar juntos, o jornalista passava mais tempo no apartamento da namorada do que no dele.

— Bom dia! — Nate disse após dar um beijo na bochecha dela. — Nossos filhotes estão alimentados, acho que só falta você tomar café da manhã.

— Não vou trabalhar hoje. — Bocejou. — Vou fazer trabalhos via home office, porque quero ter mais tempo com o Arthur, Simba e obviamente contigo.

— Está na expectativa de fazer outro herdeiro? — Nate gargalhou. — Eu também.

— Bem... não seria uma má ideia, mas prefiro que prenda sua mãe e seu avô primeiro, sabe, para garantir a segurança de todos. — Ela riu. — Ontem meu coração doeu, porque Arthur deu um show para voltar, queria dormir com ela e eu não deixei, sei que culpa da alienação parental nosso filho não tem, mas me dói o afeto com uma pessoa que nos fez e ainda faz mal.

— E eu o ouvi chorando e dizendo que você foi má. — Nate suspirou. — No geral foi uma boa visita?

— Eu quis dar a ele a chance de conhecer os familiares, porque é um direito e não sei você, mas não quero que digam que puni uma criança por problemas entre adultos. — Serena se ajeitou na cama. — Outra coisa, Hanna e Benício são os padrinhos do Arthur e como sabe sempre me ajudaram, então, eu vou entrar em contato e dizer que achei nosso filho... — A loira encarou o namorado seriamente. — E mesmo que não goste, acho que eles têm de ver o afilhado é bom... Henrique também era apegado e merece saber.

Nate se manteve calado digerindo a informação é de fato não podia criar alarde com isso, pois contra fatos não há argumentos. Os três juntamente a Tara Coller a ajudaram nos momentos difíceis e tinham Arthur como uma espécie de sobrinho perfeito, logo, não poderia negar a ela o direito de manter contato com os amigos.

— Sem problemas. — O namorado respondeu com um sorriso singelo. — E que história é essa que Arthur tem pneumonia e problemas nas amígdalas? É algo sério?