22.

217 13 52
                                    

🍒

POV: 3ª Pessoa

FLASHBACK ON:

Maio de 2012

Os beijos e carícias se intensificaram, talvez fosse a saudade a única explicação plausível, mas a loira sentia que estava tendo sua primeira vez, sua mente e seu corpo parecia igual aquando ela tinha catorze anos e havia se entregado para ele, foi como um Déjà vu. Todo o cenário soava clichê demais, porque Nate e ela haviam se acertado, ele tinha pedido sua mão em namoro, então um beijo rolou e daí o clima esquentou resultando nos dois em cima da cama trocando caricias, beijos e olhares para lá dê picantes.

Houve um tempo em sua vida que sequer cogitou deitar-se na mesma cama ao lado de Nathaniel, contudo, depois de todas as mentiras finalmente esclarecidas não podia mais negar o tesão acumulado e por anos reprimido. Ela o desejava muito mais do que poderia imaginar, queria e muito sentir o fogo por dentro de suas pernas sendo consumido pouco a pouco pelas estocadas dele, desejava ser dele mais-que-tudo e se tinha uma coisa que Serena aprendeu nos últimos cinco anos foi não se envergonhar de sentir prazer, porque toda mulher, todo homem e até os animais sentem, ou seja, é uma sensação e sentimento natural, logo, encarar o ato do sexo e entrega como pecado não fazia seu tipo.

Também fugia do clichê de que sexo tinha de ser magico, gostava de homens carinhosos, mas que não soasse melosos demais na hora do prazer e do que se recordava Nate encaixava-se no perfil, portanto, era um alívio, pois, odiaria fingir que o ato sexual estava bom sem estar.

— Imaginei tanto esse momento que estou até emocionado. — Nate comentou num sussurro ao pé do ouvido da loira que se arrepiou. — Eu sei que não soa sexy e você detesta muito romantismo, mas é uma verdade, por muito tempo pensei que esse momento entre nós não chegaríamos, mas chegou.

— Vou te dar uma colher de chá e não criticar, porque são cinco anos, e cinco anos não são cinco dias, nós ficamos muito tempo distantes. — Serena riu. — E que bom que faço a diferença, definitivamente odiaria me sentir como se fosse apenas mais uma na sua cama, ou melhor, na minha própria cama.

O rapaz sorriu, enquanto olhava profundamente os olhos azuis dela que parecia ansiar para ele continuar beijando e a enchendo de carinhos, prazer, luxuria. E ele fez exatamente o que ela queria, o que Serena pedia com o olhar, porque ele a conhecia o bastante para saber que estava diante de uma mulher que não pediria, mas seus olhos entregaria todos os desejos ocultos.

Fez uma trilha de beijos começando pela orelha, desceu para nuca e caminhou até o pescoço, fazendo a loira gemer, sentia as unhas dela apertando seus braços e não se importou, queria dar a ela as melhores preliminares assim como a melhor noite de sexo, não concordava quando diziam que ele é um homem romântico, mas no momento queria de fato fazer com que o que estavam prestes a fazer ficasse marcado tanto para ele como a ela de uma forma romântica, carinhosa e unica.

— Eu te amo e quero que nunca se esqueça disso, pois nem a distância me fez te esquecer ou te desejar com menos intensidade, eu te amo desde a primeira vez que nos vimos no pré-escola, eu te amo desde que dividimos aquele sanduíche no intervalo na primeira série, eu te amo e sempre vou amar não importa os inúmeros impedimentos que cruzem o nosso caminho.

— Acho que você tem que falar menos e trabalhar mais. — Serena riu totalmente sem vergonha. — Seu concorrente foi mais ágil na hora do prazer. — Sabia que era baixo, mas se um empurrão era o que ele precisava para deixar de ser meloso na hora do sexo ela tinha acabado de dar.

— Como se atreve a dizer um negócio desses? — Nate dizia entre beijos e caricias. — Que concorrente é esse?

— Ele falava obscenidades em espanhol, disse que queria me partir ao meio, enquanto me fodia em cima da cama, jogava vinho entre os meus seios e minha intimidade, você tem a obrigação de ser melhor que isso.

Amores, Mentiras & Segredos.Where stories live. Discover now