I Will Be The Light

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Quando você precisar chamar um amigo
Eu estarei lá bem ao seu lado
Para te abrigar e te guiar
Eu sentirei sua falta
Quando uma gota de suas lágrimas começar a cair
Eu estarei lá para enxuga-las
Antes que você possa chora-las
Na noite mais escura
Eu serei a luz

Você pode dividir seus segredos aqui
Não precisa ficar com medo
Meu amor nunca mudará
Ele é incondicional
Bata na porta do seu coração
Derrubada e infeliz
Eu te ajudarei a recomeçar
E reconstruir
Te ajudarei a brilhar como a luz

Eu odeio estar envolvida em algo e não fazer a mínima ideia do que seja. Eu estava me sentindo assim. Lá estava eu, olhando para as minhas duas amigas, as duas melhores amigas, que não paravam de rir com memórias ridículas sobre a suposta gazela, borboleta ou sei lá o que enquanto eu era completamente ignorada. Ingratas.

- Você lembra-se daquela vez que ele foi pego transando na boate com um homem gatíssimo? – Mani começou e Dinah gargalhou.

- Como esquecer? Nós fomos expulsas! Eu o odeio por me fazer ter passado por tal coisa! Quer dizer ele me fez passar por tantas coisas vergonhosas. Pois se tem uma coisa que aquele ser não sabe ser é discreto. - Dinah zoou.

- Eu amava ir aquela boate. – Mani disse rindo.

- Eu ainda vou voltar lá! - desafiou Dinah.

- E vai ser expulsa novamente. – riram e eu bufei.

Dei graças a Deus quando a campainha da casa tocou, fazendo as duas ridículas praticamente competirem para ver quem chegava mais rápido na porta. Então os gritos histérico aumentaram e eu precisei tapar os ouvidos. Isso que da juntar muitos gays.

- Hazza! - Dinah gritou. Sim gritou.

- DJ! – uma voz mais escandalosa do que a da Dinah falou. – Manibear! Deusa do ébano. Puta que pariu Normani Kordei, cada dia que passa você se supera mulher. - sua voz era muito espalhafatosa. - Olha essa perna. Santo Deus, estou morrendo de inveja!

- Se você não fosse mais gay do que eu Harry, honestamente teria socado a sua cara. - Dinah falou rindo.

- Não ouse a encostar em meu rosto, Dinah Jane! Ele vale muito, querida. É com certeza mais caro do que essa casa. - falou convencido, quem é esse ser?

- Deixa de ser ridículo, bicha do caralho. - Dinah ironizou.

- Aí DJ! – reclamou. – Onde está a minha sapatão preferida? – escutei sua voz se aproximando e prontamente me levantei.

No mesmo instante, uma figura alta, magra e vestida com uma calça jeans presta com os joelhos rasgados, uma blusa amarela floral de gosto duvidoso, com alguns botões abertos, deixando a mostra seu peitoral definido e cheio de tatuagens. Nos pés uma bota estranha. O que diabos é isso? Nem vou comentar dos enormes cabelos castanhos claros, mais brilhantes e sedosos do que o meu. Quando o encarei suas feições eram fortes. Ele tinha um rosto de homem másculo e sério. Se não fosse por sua forma espalhafatosa de falar e por suas roupas, eu poderia jurar que o ser diante de mim, era extremamente homem com H. Seus olhos verdes me analisavam de cima a baixo. Notei quando ele dobrou um braço e apoiou o cotovelo nele e o queixo na mão, deixando evidentes suas tatuagens.

- Você terminou sua avaliação, Cabello? – Oh Shit! Que diabos de voz grossa é essa? De onde saiu? Oi?

- Mas veja só... Não é que a borboleta sabe fazer voz de homem! – disse Dinah passando por ele.

The other side of the doorWhere stories live. Discover now