Capítulo 31 - Fogo no céu e na terra

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Calebe estava vestindo uma camisa azul de manga longa e uma calça jeans; e o pastor Ruben usava uma calça social cinza e uma camisa branca de manga longa.

Juliano os conduziu para o banco onde estava sentado.

– Padre Afonso nos convidou... Quer dizer, padre João. Desculpem.

– Sejam bem vindos! – disse dona Elvira estendendo-lhes a mão.

Aos poucos a igreja ficou lotada. Padre João estava eufórico, e ao mesmo tempo muito compenetrado. Ele fez uma homilia breve e encerrou a missa cinco minutos antes da meia noite.

Pastor Ruben segurou dona Elvira pelo braço.

– Eu preciso lhe contar uma coisa.

Os dois se afastaram um pouco das pessoas enquanto saíam da igreja.

– O assassino de Ester me ligou no dia em que Arlete faleceu. Disse que viu as fotos do velório de Sofia e Dan na internet e ficou muito comovido. E ao mesmo tempo intrigado, pois o responsável pela morte de Ester estava sempre do nosso lado nas fotos.

– Ah! Meu Deus! – respondeu levando a mão ao peito.

– Ele me disse que fez o "serviço" porque precisava de dinheiro para salvar o filho dele que está muito doente, mas agora está muito arrependido. Disse que parece que foi hipnotizado...

– Mas ele disse quem mandou? – interrompeu aflita.

– Dionísio.

– Ah! Não!

– Então comecei a ligar os fatos e...

– Eu sei a que conclusão chegou. A mesma que eu. Salvador nunca me enganou. Depois daquela nossa conversa na casa dele, eu decidi que iria fingir que acreditava nele para tentar infiltrar em sua vida e descobrir o que ele pretende em Girassóis, mas ele é muito esperto, é astuto...

– Eu me sinto péssimo. Eu mesmo abri as portas para o demônio entrar em minha casa. Eu o alimentei, eu o incentivei, eu dei vida a ele e não percebi.

– Não fique assim! A arte dele é enganar mesmo. E acho que ele fez um enorme estrago nesta cidade. Mas precisamos por um fim nisso tudo.

– Eu vou falar com o padre João durante o jantar.

Juliano aproximou-se deles ao lado de Calebe.

– Vamos! Padre João está nos esperando.

Logo que se sentaram à mesa, os fogos começaram. Eles se levantaram e se abraçaram desejando feliz ano novo.

A campainha tocou insistentemente. Juliano foi atender.

– Você? Que surpresa! Venha! Calebe ficará feliz em te ver.

Juliano segurou em sua mão e a conduziu até a cozinha. Séfora olhou para Calebe e perguntou:

– Cheguei a tempo?

Ele a abraçou apertado e lhe desejou feliz ano novo.

– Claro que chegou. Junte-se a nós.

– Eu não consegui ficar lá. Só pensava em vocês, em estar aqui neste momento e no pedido que você me fez – disse olhando-o nos olhos e por pouco não o beijou na boca.

Sentaram-se e começaram a comer.

– Eu sei que vocês estão de luto ainda, mas eu os chamei para celebrarmos a vida! Ano novo é sempre tempo de esperança, de renovação – disse padre João abrindo uma garrafa de champagne.

A Luz e a SombraTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang