Bruises

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POV Dinah.

Parecia que eu estava presa há dias, mas tinha apenas algumas horas que eu estava na sala de cimento com nada além de comida. Eu tinha quase certeza de que estava ficando louca. Especialmente, quando eu ouvi uma voz que já estava com saudades de ouvir.

No momento que ouvi a voz, cobri meus ouvidos. Se eu estava ficando louca, ainda seria capaz de ouvir, porque obviamente era tudo na minha cabeça. Mas eu não ouvi nada, descobrindo meus ouvidos novamente, não ouvi a voz da minha gatinha de novo. Em seguida, a voz de Normani gritou novamente e então a porta de onde eu estava havia sido escancarada.

Eu quase gritei de surpresa quando uma garota de cabelos loiros caiu dentro quarto com uma garota usando gorro em cima dela. A alegria se apossou de mim quando vi Normani, porque eu já sentia falta da menina, mas essa alegria se transformou em terror. Se Normani estava aqui na minha prisão de cimento, não teria mais como mantê-la segura.

— Ah, não! Não você! — não pude controlar minhas cordas vocais e disse ofegante.

A cabeça de Normani se ergueu de cima de Allyson e se virou para me encontrar. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, assim que ela me viu, fez um som estrangulado não identificável, levantou-se e rastejou até mim.

— Dinah de Normani!

Mesmo horrorizada de ver Normani e Allyson aqui, presas comigo, corri para ajudar Normani a ficar de pé. Parecia que ela tinha machucado o tornozelo e fiz uma careta. Normani se agarrou a mim no segundo em que eu estava ao seu alcance, choramingando e suspirando.

Deslizei meus braços ao seu redor e a coloquei de pé, esmagando-a contra mim e ouvindo seus soluços. Ela não se apoiou direito por causa do tornozelo machucado e então beijei sua testa

— Baby, o que você está fazendo aqui?

— Normani tem sua Dinah! — ela arquejou, banhando a minha camisa de lágrimas enquanto beijava cada parte de mim que podia alcançar. Gentilmente, eu a peguei em meus braços. — Normani tem seu Dinah de volta!

— É minha culpa de ela estar aqui... — Allyson suspirou. — Desculpa.

— Eu vou estrangular você! — rosnei para ela, mas suavizei meu olhar e a voz quando me sentei na cadeira, e afaguei as costas de Normani: — Agora, gatinha... Por que você está chorando?

— Ela sentiu sua falta. — Allyson respondeu pela menina que ainda estava histérica. — Muito.

— Eu também senti sua falta, bebê gatinha. — abracei-a mais apertado, e ela fez um som estridente de aprovação. — Mas você deveria ter ficado em casa...

— N-Não é casa. — a mais jovem resmungou. — N-Não sem a Dinah de Normani.

Mordi o lábio contra a onda de emoções. Ela fez meu coração inchar de amor e carinho, ainda o quebrando por vê-la tão triste.

— Eu amo você, gatinha.

— Dinah de Normani. — ela chorou no meu peito. — Gatinha de Dinah?

— Sempre. — eu prometi.

Ela se contorceu ainda mais no meu colo, agarrando-se firmemente a mim e pressionando seu nariz contra a minha clavícula enquanto se enrolava a mim. Ela respirou profundamente, mas ainda estava trêmula devido ao choro. Eu comecei a afagar sua espinha para tentar acalmá-la.

— F-Fique com Normani agora. — ela choramingou. — Normani q-quer sempre s-saber o-onde sua Dinah e-está.

— Eu estou com você agora. — disse a ela em voz baixa. — Você está segura, minha gatinha.

uniquely perfect. || adaptação norminahOnde as histórias ganham vida. Descobre agora