Capítulo 31

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No manhã seguinte Dulce já estava bem mais disposta e até pronta para trabalhar. E apesar de ter suado horrores, e ter se envergonhado por isso, Christopher parecia não se importar. Logo que acordou a encheu de perguntas, conferiu sua febre e deu um beijinho de bom dia, saindo logo em seguida para ir para casa, trocar de roupa e se preparar para mais um dia de trabalho. 

Ficou chateada por não poder tomar café junto dele, mas ao menos iria encontra-lo em pouco tempo. Ah ela estava maluca, completamente maluca por Christopher Uckermann. Tinha que admitir, pelo menos para si mesma, desde que o mesmo entrou em seu quarto ontem não parou mais de sorrir. Chegava a ser ridículo a felicidade que sentia por tê-lo por perto. 

Se arrumou rapidamente, e desceu para tomar café com os demais. Sentia-se bem mais disposta, apesar de ainda estar com congestão nasal e uma leve dor de cabeça. Porém gostaria de ir trabalhar. O que era mais uma loucura, Dulce querendo trabalhar. Talvez precisasse rever seus conceitos sobre todas essas loucuras. 

Assim que terminou de se arrumar Christopher se juntou a mesa para o café da manhã junto de Alfonso. Ainda estava com os pensamentos sobre o que Henrique lhe disse. Estava tão na cara o que sentia por Dulce? Porque ele mesmo não conseguia distinguir com certeza isso? Era estranho, ninguém nunca lhe disse algo assim. Nunca esteve apaixonado de verdade, o que tornava tudo ainda mais difícil. Como ter certeza? Tinha que revelar isso a Dulce?

- Você acha que eu estou apaixonado por Dulce? — Perguntou a Alfonso. 

- Ué, quem precisa saber disso é você. Já percebi o envolvimento de vocês, mas a unica pessoa que pode ter certeza é você, Chris. 

Tinha razão, Christopher quem deveria saber isso. Mas ele não sabia, não tinha a menor ideia. E agora se sentia sufocado por não ter total certeza sobre seus próprios sentimentos. Foi para o trabalho ainda pensando nisso. O que deveria ser feito para ter certeza? E o que faria se tivesse certeza?

Um milhão de hipóteses passou por sua cabeça. E se Dulce não sentisse o mesmo? E o pior, se esse suposto sentimento atrapalhasse os planos para a empresa, ou ele confundisse tudo e estragasse sua relação de vez com Dulce. Ah, porque foram dizer que ele estava apaixonado, sentia-se muito confuso e até com medo. Não queria estragar tudo, não queria por tudo a perder. 

Como sempre, Dulce chegou atrasada, porém estava com um semblante bem melhor que no dia anterior. Logo que entrou abriu um sorriso enorme para Christopher, desejando-lhe bom dia. Ele sorriu de volta sentindo as pontadas do coração, como era gostoso ver o sorriso da garota.

Quando Dulce olhou para sua mesa, suspirou forte, havia uma rosa em cima da mesa. Poderia ser um gesto simples, mas a deixou radiante. Ele era tão fofo e gentil. Queria ser mimada por Christopher para sempre. Não conseguia mais evitar isso, estava totalmente apaixonada por aquele homem maravilhoso.

Ele era tão lindo em tudo o que fazia, e cada gesto conquista ainda mais o coração de Dulce. Queria saber o que se passava na cabeça dele, também gostava dela? Ah como ela gostaria de relevar o que sentia por ele.

Era uma paixão tão diferente, dominava seus pensamentos dia e noite. Queria estar sempre perto dele, fazer algo para que pudesse sorrir, ganhar os abraços sempre quentinhos e os beijos gostosos. Ah, como ela estava envolvida com esse homem.

- Pelo visto gostou. — Christopher saiu de trás de sua mesa e caminhou até ela. Dulce tinha um sorriso bobo no rosto, olhando para a rosa em sua mão.

- Foi você que pois ai? — Ele assentiu — é linda Chris, faz tanto tempo que não recebo uma flor.

- Passei perto de uma floricultura, queria comprar um buquê inteiro, mas seria meio estranho chegar aqui com flores. — Explicou. — Você gostou?

A proposta.Where stories live. Discover now