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       — Ai meu Deus! Lu-chan, você está incrível! — Elogiou Levy na tarde do dia seguinte, quando estávamos nos arrumando para o baile. Estávamos no quarto rosa e branco de Aries, colocando nossos vestidos enquanto a rosada fazia o cabelo com o "Câncer-kun".
        Câncer era um cara que aparentava ter por volta dos trinta anos, magro, de pele morena e cabelo castanho escuro. Seu cabelo estava preso por dreads junto com fitas laranjas que dava certo destaque. Usava uma camisa azul clara e uma calça marrom, e demostrava grande maestria com cabelos ao soltar os fios rosados de Aries e deixá-los leves e ondulados.
        — Isso ainda me surpreende. — Murmurei para Aries.
        — O quê? — Indagou a rosada.
        — Você está saindo da mansão. — Observei. — Você não compareceu e nenhum evento que estive antes. Nem mesmo no aniversário do seu irmão. E olha que foi aqui!
        Riu.
        — Eu realmente não gosto muito de sair. Prefiro meus livros ao invés de pessoas.
        — Isso soa meio triste... — Fizemos coro Levy e eu. — No entanto, entendemos como se sente.
        Sorrimos.
        — Porém, isso me deixa curiosa. — Murmurou Levy. — Por que vai a esse baile.
        — Não posso fazer essa desfeita ao Makarov-jii.
        ... Quê?
        — "Jii"?! — Exclamei chocada.
        — Ora. — Surpreendeu-se. — Não havia contado para vocês? Makarov é nosso avô paterno.
        ... Isso explica porque Natsu e eu não levamos nenhuma advertência no dia que fizemos um escândalo na aula da professora Charles...
        — Makarov... É o diretor da Fairy Tail, certo? — Perguntou Levy.
        — Espere um pouco! — Exclamei. — Isso faz Laxus sobrinho do seu pai? Vocês são primos do Laxus?!
        — Bem... — Balbuciou a rosada aplicando uma leve camada de batom cor de rosa nos lábios. — Algo assim, acho. Para falar a verdade, Makarov sempre foi apaixonado pela minha avó, Poluchka. Meu verdadeiro avô morreu quando Igneel possuía cinco anos de idade, não faço a mínima ideia do motivo, e alguns anos depois Makarov conseguiu se casar com ela. No entanto já havia tido seu filho, Ivan, pai de Laxus. Se não me engano, a vovó Dreyar morreu durante o parto de Ivan.
        — Caramba! Por essa não esperava! — Exclamei.
        — Eu que não esperava por esse vestido ficar tão perfeito em você! — Respondeu Aries, observando o traje que acabara de vestir. Era um vestido de baile azul marinho com flores da mesma cor e detalhes em prateado.
        — Fala sério! — Ri. — Você e Levy que estão perfeitas!
        Câncer havia feito um coque alto no cabelo azulado de Levy e a pequena usava um vestido preto bufante e curto lindo, que deixava suas pernas à mostra. Foi uma boa escolha, pois assim ela não pareceria menor.
        Em contraste a ela, Aries trajava um vestido branco com flores, todos brancos.
        — Sua vez, ebi. — Anunciou Câncer, puxando a cadeira para eu sentar. Ah! Esqueci de dizer! Ele misteriosamente termina todas as suas frases com "ebi". Sinistro. Deslizou as mãos por meu cabelo e analisou-os (?) — Era difícil dizer, pois estava usando óculos escuros... dentro do quarto — em seguida pegou uma tesoura.
        — O que vai fazer? — Indaguei alarmada.
        — Você possui algumas pontas duplas, ebi. Vou cortá-las e aproveitar e fazer um corte mais moderno, ebi. — Explicou.
        — Mas... — Comecei.
        — Lucy. — Interrompeu-me Aries. — Ele é profissional, sabe o que faz.
        — Mas... — Tentei novamente, porém desisti. — Está certo. Conto com você, Câncer-kun.
        — Sim, sim, ebi. — Murmurou, tilintando as tesouras que pareciam muito afiadas.
        Engoli em seco.
        Enquanto ele fazia seu trabalho habilidosamente, a porta foi aberto pela bela e elegante Ultear, que deslizou com seu vestido azul, o cabelo negro solto balançando levemente.
        — Ah! Encontrei! — Exclamou ao me focar em seus olhos bem maquiados. — Lucy, poderia entregar isso para Natsu? — Mostrou-me um broche com uma enorme pedra negra. — O alfaiate que preparou os trajes masculinos acabou enviando junto com as roupas de Igneel.
        — Claro. — Peguei o objeto de suas mãos.
        — Obrigada. — Agradeceu. — Aliás, vocês estão lindas. Elogiou observando nós três.
        Sorrimos para ela.
        — Ultear-san, que horas partiremos?
        — Daqui a pouco. Dentro de... dez minutos, acho. — Olhou o relógio prata em seu pulso. — Portanto, se arrumem rápido!
        E saiu tão rápido quanto chegou.
        — Está terminado, ebi. — Concluiu Câncer, virando-me para o espelho.
        Devo dizer... Ele realmente é incrível. Prendeu meu cabelo em um coque baixo do lado direito e deixou uma mecha livre e ondulada ao lado do coque, que combinou perfeitamente.
        — Ficou lindo, Câncer-kun! — Elogiei. — Você é incrível! Obrigada!
        — De nada, ebi.
        — Lu-chan, é melhor ir logo. — Disse Levy. — Vamos sair daqui a pouco.
        — É mesmo. — Concordei, saindo do aposento. — Vejo vocês na limusine.
        Andei até o corredor do meu quarto e parei uma porta antes da minha. Deslizei a mão pela madeira lisa e suspirei, batendo logo em seguida.
        — Entre. — Ouvi.
        Com uma lufada de ar encorajadora adentrei o quarto de Natsu. Minha visão foi dominada por carvalho. Móveis feito de carvalho por aqui e ali, e no centro do cômodo estava um Natsu aparvalhado.
        — Ah! É você, Luce! — Exclamou o rosado ao me ver. Ele lutava bravamente com a gravata de seu terno, que devo dizer... era lindo. — Já estamos saindo?
        — Hã... É, estamos de partida. — Respondi, meio atordoada pela visão. Seu terno negro com flores costuradas com linha cinza destacava seus fios rosáceos. — A Ultear me pediu para lhe entregar isso.
        Entreguei-lhe o broche.
        — Obrigado! Estava passando um sufoco por não saber como prender essa coisa. — Agradeceu, apontando para a própria roupa.
        — Hum... — Murmurei, olhando em volta.
        Sua cama era com estampado feito de mogno e coberta por lençóis vinho. Na estante ao lado da porta haviam vários enfeites: um colar feito de flores (será que ele já foi ao Havaí?), uma coleção de folhas outonais, um colar com uma pedrinha marrom estranha, porém bonita; e uma foto emoldurada.
        Na foto havia uma bela garota. Possuía longos e negros cabelos, que eram derrotados totalmente por seus olhos azuis. O cabelo era jogado para trás pelo vento, assim como o seu uniforme. As águas do lago (ou seria mar?), pareciam brilhar a sua volta.
        Ela era linda.
        — Hey, Natsu... — Chamei.
        — Oi? — Percebeu-me.
        — Quem é... — Comecei, mas fui bruscamente interrompida por Virgo, que apareceu no batente da porta para nos avisar que estávamos de saída.
        — Então... Vamos indo, senhorita namorada do líder mafioso do país? — Indagou o rosado, oferecendo seu braço para mim e sorrindo ironicamente.
        Dei-lhe um soco fraco.
        — Vamos nessa, meu amor. — Entrelacei meu braço ao dele.
        Caminhamos rapidamente até o lado de fora, onde a limusine nos aguardava.
        Engasguei ao ver como todos estavam vestidos.
        Gray e Juvia haviam nos agraciado com sua presença. O moreno trajava um terno negro com colete bordô vermelho escuro e a azulada trajava um longo e esvoaçante vestido roxo.
        Gajeel, que penteara seu cabelo negro para trás e o prendera, estava tão elegante que nem parecia o "senhor brutamontes" ao qual Levy se referia. Dava para perceber que esta ficou surpresa, pelos olhares que lançava na direção dele.
        Loki estava vestido em um terno casual negro, nada muito especial. De certo modo, até apagado, mas que ficava totalmente harmônico perto de Aries.
        Igneel... estava mais incrível do que o normal. Isso era possível?
        Caveirinhas na grava bufante (?), na aba de seu terno e... Ah! Era algo indescritível!
        O rosado percebeu que o encarava e piscou o olho direito em minha direção. Aquele sorriso sacana voltara ao seus lábios, no entanto diferente de antes, mais... brincalhão. Desviei meus olhos para as pessoas em volta e notei algo.
        — Onde está Meredy? — Perguntei ao rosado, recebendo um olhar surpreso de volta.
        — O que está dizendo, Luce? Meredy não pode ir ao baile da Fairy Tail.
        — Não?
        — Isso mesmo, bruxa velha! — Concordou a pequena, magicamente aparecendo agarrada à cintura de Natsu. — Infelizmente não posso ir a esse baile! Hunf! — Torceu o nariz como se fosse culpa minha.
        — Está tudo pronto, senhor Dragneel. Moshi moshi. — Avisou Sargittarius.
        — Vamos lá! — Exclamou Meredy, pronta para pular dentro da limusine.
        Foi interceptada por Virgo, que segurou-a pela gola da camisa que vestia.
        — Você não, Ojou-sama. Sua ida é proibida. — Reprimiu.
        — Tsc. Virgo chata! — Lamuriou, fazendo um bico enorme.
        — Certo! — Animou Igneel. — Quero ir ao lado da Lu-pyon! — Avisou.
        — Lu... — Murmurou Natsu.
        —... Pyon? — Estranhou Gray.
        Agora que observei por mais tempo... Gray parece estar brigado com Juvia. Os dois não se encaravam por um bom tempo, nem trocavam palavras. Sentei-me no meio dos dois rosados — Natsu e Igneel — e senti-me reprimida imediatamente.
        Droga, Dragneels! Por que tão lindos? Para que soltar tantos ferormônios?
        Senti um ventinho em minha orelha e um arrepio tomou-me.
        Quando olhei para o lado, percebi que fora Igneel que soprara em meu ouvido, fazendo-me corar. Seu sorriso brincalhão parecia tornar-se sádico aos poucos — o que me assustava, e muito.
        — O que estão fazendo? — Perguntou Natsu, ao ver nossa situação.
        — N-nada. — Respondi assustada, automaticamente sentando-me mais perto dele.
        Observei Ultear dar uma cotovelada na barriga de Igneel e balbuciar um "aquiete-se" nervoso. Ela apenas me deu um sorriso tristonho, como se alguém houvesse acabado com sua brincadeira e sossegou o facho.
        O resto da viagem ocorreu com bastante calma. Comecei a me perguntar aonde íamos quando percebi que nos afastávamos cada vez mais cidade. Por fim, a limusine estacionou na frente de uma mansão de aparência antiga.
        — Que lugar é esse? — Sussurrei para Natsu, assim que descemos do automóvel.
        — É a mansão Dragneel. — Esclareceu.
        — Eh? — estranhei.
        — Le antique. — Balbuciou Igneel, que estava de braços dados com Ultear. Assobiou. — Ela continua do mesmo jeito desde a última vez que vim aqui...
        — Como assim antiga mansão Dragneel? — Perguntei.
        — Essa é a mansão que era usada pelo líder da máfia anterior. — Tremeu instantaneamente. — Ele era assustador! Minha esposa e eu nos mudamos assim que oficializamos o matrimônio para outra mansão. Ele aparentemente deixou-nos livre para usar essa mansão assim que viajou à Rússia com sua esposa, mas preferimos ficar na nossa.
        — Entendo...
        Adentramos o lugar.
        Era incrivelmente luxuoso por dentro. Muitas das coisas ali pareciam ser folheadas a ouro e brilhavam. Estátuas feitas de mármore, vasos que pareciam muito caros...
        A música animada reboava pelas paredes, uma voz feminina retumbava junto ao toque ritmado.
        — Lucy! — Chamou-me uma voz que reconheci imediatamente como a de Erza.
        Virei-me e fiquei embasbacada quando observei-a se aproximar, juntamente de Mira.
        Erza estava esplêndida! Seu vestido negro totalmente divo entrava em contraste com o vestido de Mira, que possuía um tom de laranja belo.
        Senti-me até menosprezada.
        Mas o que é esse sentimento quando você é sufocada por duas pessoas vestidas divinamente que não vê a tempos?
        Erza e Mira quase tiraram todo o meu ar!
        — Há quanto tempo! — Exclamaram juntas, fazendo um coro.
        — Como está? — Indagou a albina.
        — Esta é a Levy? — Sobrepôs a ruiva, apontando para a azulada.
        Pigarreei.
        — Estou bem melhor, Mira. — Respondi. — E sim Erza, essa é Levy.
        Levy reverenciou-se de forma tão tradicional que quase pôde-se ver narcisos branco à sua volta.
        — É um prazer conhecê-las. — Disse.
        — O prazer é todo nosso. — Mais impressionante que Levy, foi a reverência de Erza. Flores negras com detalhes vermelhos que puderam ser vistos.
        Natsu deu-me um leve puxão.
        — Vamos?
        — Ah! Claro! — Despedi-me das meninas.
        No salão, mesas cobertas com tecido vinho e dourado eram decoradas com flores brancas. As cadeiras pareciam muito confortáveis com seus estofados cheios e recobertos com couro e veludo. Em um palco grande com colunas gregas — todos feitos de mármore — havia uma banda e uma garota com longos, presos e cacheados cabelos loiros, emoldurados pelos olhos verdes. Reconheci-a imediatamente.
        — Jenny Realight! — Exclamei surpresa.
        — Ora! — Natsu pareceu surpreso. — Você a conhece?
        — Como não conhecer? Ela é uma das cantoras de mais sucesso no país atualmente!
        — Ho... Nada mal para uma caipira.
        Belisquei-lhe.
        — Você sabe que não gosto que me chame assim!
        — Velhos hábitos são difíceis de largar. — Comentou, segurando o riso.
        Um garçom passou ao nosso lado com taças de alguma bebida — talvez champanhe. Peguei uma e bati levemente na cabeça do rosado com ela.
        — Ai! — Balbuciou em um sussurro nervoso. — Por que fez isso? Sua bruta!
        — Velhos hábitos são difíceis de largar. — Repeti. — Senhor galo master-san.
        Levantei o queixo em um gesto vitorioso ao receber seu olhar fulminante.
        Lucy 1 x 0 Natsu.
        Tomei um gole da bebida e confirmei ser champanhe — de maçã, sem álcool.
        Quase o cuspi de volta ao ver três belos jovens aproximando-se de nós.
        — Natsu, Natsu! — Chamei em tom de urgência, puxando a manga de seu terno. — Aqueles ali não são os Trimens?!
        Cerrou os olhos em minha direção.
        — Sim... Por quê? — Indagou desconfiado.
        — P-por nada! — Senti minhas bochechas esquentarem. — O que eles fazem aqui? Não estudam no Blue Pegasus?
        Blue Pegasus era outra escola de elite reconhecida de forma internacional, assim como a Fairy Tail. A diferença entre as duas escolas é que Blue Pegasus possuía o título de "fábrica de estrelas", uma vez que a maioria de seus alunos eram ídolos, como por exemplo Jenny e os Trimens; ou então, no mínimo, treinavam para ser.
        O rosado sorriu ironicamente.
        — E estudam. — Respondeu. — Mas esse baile não é somente para os estudantes, Luce. Não lembra que meu pai veio junto?
        — Ah! É verdade... — Balbuciei, observando o dito cujo rodeado de adultos. Ele mantinha as mãos para cima, perto do próprio peito no que parecia ser um ato de rendição. Conversava com uma mulher de longos cabelos ruivos, que reconheci como uma estrela de cinema, e um sorriso galanteador tomava seus lábios.
        — Então ela realmente veio... — Murmurou Erza, postando-se ao meu lado com um Jellal incrivelmente mais bonito que o normal, pois trajava um smoking negro.
        A ruiva suspirou, ato que fez o azulado ao seu lado apoiar uma mão em seu ombro, em um gesto compreensivo.
        — Você não precisa ir lá. Não agora. — Observou, e a ruiva soltou um suspiro derrotado.
        — É... — Deu um sorriso aliviado. — Ainda não é a hora.
        Observei-os caminharem até uma mesa e Jellal tentar acalmar Erza. Estranhei a reação da ruiva.
        — Por que está tão interessada neles? — Indagou Natsu, puxando minha atenção.
        — Bem... — Corei levemente. — P-porque... Sou fã deles! Pronto, disse! Principalmente do Hibiki! Ele é meu segundo tipo ideal!
        Apenas me encarou.
        — É qual seria o primeiro? — Arqueou uma sobrancelha.
        — Seria algo igual a... — Deixei-me ser levada por memórias por meio segundo. — Seria igual ele.
        — Ele? — Estranhou. — Ele quem?
        Empinei o nariz.
        — Quem é ela? — Aproveitei-me.
        — Não posso lhe dizer.
        — Ótimo. — Senti minha boca ficar mais seca. Tinha muitos mistérios entre nós e ele parecia não estar com vontade de revelar nenhum. Então, se ia ser assim comigo, faria o mesmo com ele. — O mesmo acontece comigo.
        Segurou meu pulso.
        — Pare de fazer drama, Luce. — Pediu. — É só algo que você vai saber mais tarde.
        — Então mais tarde lhe conto quem é o meu "ele".
        Sei que fui má. Mas estava começando a ficar cansada de me deixarem no escuro a respeito de tudo. Acho que teria que perguntar em alguém mais "confiável", se quisesse saber pelo menos do mínimo.
        E fui direto nesse alguém.
        Antes mesmo de alcançá-lo com os olhos ele já vinha em minha direção, praticamente deixando todas ao seu redor atordoadas com sua aura de beleza e bom humor. Parou ao lado de uma mesa de comidas e acenou com a cabeça, me chamando até seu lado. O que fiz sem pestanejar.
        — E então? Teve um briga com o bobo? — Indagou Igneel.
        — Mais ou menos... — Concordei, vendo-o fazer o trajeto todo da mão até um montinho de doces, puxando um que parecia de seu agrado e levando-o até a boca.
        Sorriu.
        — Ora Luce, você não está sendo nem um pouco paciente. Eu lhe disse, não disse? Que muitas coisas dolorosas aconteceram com Natsu. — Soltou um risinho fraco. — Com todos nós, aliás.
        Suspirei.
        — Eu sei, Igneel-san... — Enfiou um cookie em minha boca, calando-me.
        Levou o dedo indicador até os lábios, em um gesto de silêncio, apontando em seguida para o palco de mármore.
        — Bem... — Murmurava Hibiki, com seus cabelos castanhos sendo jogados para trás pelo vento liberado acima dele. — Essa música que vamos abrir nosso show foi um pedido de um velho amigo, mas dedico para todos os apaixonados que aqui se encontram.
        Deu um sorriso, logo em seguida começando a cantar compassadamente com a banda.

Meu Estranho MafiosoWhere stories live. Discover now