Contos de Ultear

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— CERTO

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CERTO. — Afirmou Igneel, voltando até a sala de bebidas da mansão Dragneel. — Meredy já está no quadragésimo sono em sua cama. Espero poder dormir bem assim também.
        Lançou seu olhar em direção à Ultear, que girava seu celular entre as mãos, sentada próxima da bancada de bebidas. Em sua frente, um copo vazio repousava, com uma garrafa de vinho vazia e uma de vodca intacta ao lado.
        — Que bom... — Murmurou ela, referindo-se ao que havia dito.
        Aproximou-se e puxou a cadeira de mogno com almofada vinho clara aveludada que ficava frente à dela.
        — Nada do Jean ainda?
        — Nem uma mensagem de volta. — Respondeu a morena com a voz embargada, tanto pela bebida quanto pelo choro que tentava segurar. — Nenhum “ei, estou legal, não precisa se preocupar tanto!”, muito menos um “ei, estarei aí em breve e poderemos matar toda a saudade sentida”.
        — Ele lhe mandava mensagens assim? — Estranhou.
        — Não. Entretanto, quem dera se me mandasse ao menos uma desde que foi! Estou realmente preocupada...
        — Quer um abraço? — Ofereceu.
        Os olhos castanhos sondaram os rosáceos.
        — Não estou com paciência para suas brincadeiras, Igneel.
        — Não era brincadeira. — Soltou um muxoxo. — Só acho que seria uma maneira de reconfortá-la.
        Ultear soltou uma risada de deboche.
        — Acho que prefiro essa garrafa de vodca aqui.
        — Nem se atreva a tocar nisso! — Cortou, alarmado ao vê-la tentar pegar a garrafa.
        — Que chato! — Bufou.
        — Dá última vez que bebeu vodca acabei com uma marca na testa, acha mesmo que vou deixar isso acontecer de novo? — Tomou a garrafa em questão para sua posse. — Vou dormir e levar isso comigo, assim evito algum acidente desnecessário.
        — Corta prazeres! — Reclamou Ultear levantando-se e indo até a bancada pegar uma garrafa de outra bebida — porque Igneel tomara o cuidado de manter apenas uma garrafa de vodca ali.

❀❀❀❀

        Igneel tomou cuidado ao esconder a garrafa embaixo da cama. Queria evitar problemas e ainda se sentia irritado ao lembrar-se da marca roxa que teve que esconder com sua abençoada franja por semanas. Ultear rira muito da sua cara ao saber do ocorrido, porém ele havia ficado tão furioso que só de pensar em uma garrafa de vodca sentia o sangue borbulhar.
        Suspirou, metendo-se entre os lençóis da cama. Estava exausto e tudo o que desejava era uma noite tranquila.
        Encarou o espelho no teto — com um pouco de dificuldade admitia, pois a única luz que iluminava o quarto era a do abajur —, olhando fixamente para o travesseiro vazio ao seu lado. Voltou a suspirar, desta vez pesarosamente.
        — Acho que estou ficando velho demais para cuidar de três criança, Honoka. — Murmurou para a solidão do quarto. Virou-se, de modo a observar o céu noturno através da fresta das cortinas pesadas da janela. As estrelas começavam a aparecer, dando-lhe um sentimento de nostalgia. — Layla...
        Bufou, virando-se para o outro lado. Não entendia. Estava tão cansado, então... por quê?
        Por que estava se sentindo tão... solitário?
        Solitário? Seria essa mesmo a palavra certa? Talvez estivesse apenas de saco cheio. De tudo o que andava acontecendo.
        Pensar sobre Natsu e Lucy e o que estava para acontecer em suas vidas era legal, porém ultimamente tudo andava tão... imprevisível... Não sabia mais o que poderia acontecer.
        Sorriu ao lembrar que Aries também estava passando por esse problema. Embora ela já tivesse atingido seu objetivo, sabia que sua mente calculadora ainda voltava a pensar neles.
        — Aries, hein? Ela costumava ser tão — suspirou —, assustadora. Acho que tudo isso se deve à perda do... Ora, por que estou pensando nisso?! Deveria apenas dormir!
        Fechou os olhos e tentou esvaziar a mente. No começo foi difícil, entretanto acabou por cair em um sono profundo.

Meu Estranho MafiosoDär berättelser lever. Upptäck nu